Hora do intervalo, Souza, apesar de não querer, sai por estar passando mal e, aí, o primeiro erro. Por que o Marcinho? O Flamengo entrou em campo para o segundo tempo sem ao menos um atacante de ofício. Nenhum! O que se viu foi um time desarrumado em campo contra o time mais arrumado do Rio de Janeiro. O Flamengo ficou sem poder algum de reação.
Aos 15 minutos, o segundo do Botafogo, seguido do segundo erro do Joel. Resolveu colocar um atacante, Obina, mas decidiu por tirar o Cristian. Por que não tirou o Toró, que já havia recebido um cartão amarelo, e arrumou o time jogando com Obina e Marcinho na frente e Renato Augusto na armação? Resultado: a partir daí só deu Botafogo. Aos 25, pênalti indiscutível a favor do alvi-negro. Cometido por quem? Toró! Que deu sorte de continuar em campo.
Aos 30 minutos, Joel resolve colocar Diego Tardelli em campo. Que, ao ser perguntado por um repórter se poderia mudar o jogo, respondeu ironicamente: “Agora?”. Apesar da atitude condenável em um profissional, ele tinha toda razão. O que poderia fazer a esta altura do jogo? Um Flamengo que já perdia por 3 a 0, cansado pela maratona da Libertadores, extenuado pelo calor que fazia e nervoso pelo chocolate e pela chinelada que levava. Resposta: nada!
Vitória incontestável do Botafogo e uma pedreira para o Flamengo, que terá que intercalar os dois jogos da final do Estadual, com os dois jogos das oitavas de final da Libertadores. Agora, só resta esperar pelo adversário que decidirá a Taça Rio para a grande final do Estadual. Botafogo ou Fluminense? Clássico é clássico, mas creio que o Botafogo leva vantagem por tudo que vem mostrando no decorrer do Campeonato.
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