O psicoterapeuta disse que sou hiperativo. A criação deste blog surgiu pouco depois de ser assim diagnosticado. Segundo o site especialista Hiperatividade (que já existia antes do meu blog, mas eu não sabia!), os portadores deste distúrbio são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". Mas garante que "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" são adjetivos que descrevem muito melhor essas pessoas. Eu, particularmente, creio que sou uma mistura disso tudo aí. Cheio de muitas idéias, muitos sonhos e muitos projetos. Muita vontade e muito trabalho. Muitas vertentes e muitas atividades. Sou editor-adjunto do Crônicas Cariocas. Não deixem de visitar minhas colunas: Cinematógrafo; Crônicas; Poesias; e HQs. Ah! Visitem o Magia Rubro Negra , site de apaixonados pelo Mengão, para o qual tive o prazer de ser convidado a fazer parte da especial equipe!!!

domingo, 13 de abril de 2008

Ducha Fria


O Flamengo entrou em campo com a mesma formação e a mesma idéia do jogo de quarta-feira pela Libertadores. Um jogo burocrático no primeiro tempo, visivelmente se poupando para o segundo. O primeiro tempo foi até equilibrado, mas o Botafogo, que buscou o gol com mais afinco, acabou abrindo o placar aos 39 minutos, com uma bonita jogada ensaiada na cobrança de escanteio. O Flamengo esqueceu que o adversário não era o fraco Cienciano, que o Botafogo é o time mais organizado e mais regular do campeonato, com o artilheiro, a defesa menos vazada e o ataque mais efetivo.

Hora do intervalo, Souza, apesar de não querer, sai por estar passando mal e, aí, o primeiro erro. Por que o Marcinho? O Flamengo entrou em campo para o segundo tempo sem ao menos um atacante de ofício. Nenhum! O que se viu foi um time desarrumado em campo contra o time mais arrumado do Rio de Janeiro. O Flamengo ficou sem poder algum de reação.

Aos 15 minutos, o segundo do Botafogo, seguido do segundo erro do Joel. Resolveu colocar um atacante, Obina, mas decidiu por tirar o Cristian. Por que não tirou o Toró, que já havia recebido um cartão amarelo, e arrumou o time jogando com Obina e Marcinho na frente e Renato Augusto na armação? Resultado: a partir daí só deu Botafogo. Aos 25, pênalti indiscutível a favor do alvi-negro. Cometido por quem? Toró! Que deu sorte de continuar em campo.

Aos 30 minutos, Joel resolve colocar Diego Tardelli em campo. Que, ao ser perguntado por um repórter se poderia mudar o jogo, respondeu ironicamente: “Agora?”. Apesar da atitude condenável em um profissional, ele tinha toda razão. O que poderia fazer a esta altura do jogo? Um Flamengo que já perdia por 3 a 0, cansado pela maratona da Libertadores, extenuado pelo calor que fazia e nervoso pelo chocolate e pela chinelada que levava. Resposta: nada!

Vitória incontestável do Botafogo e uma pedreira para o Flamengo, que terá que intercalar os dois jogos da final do Estadual, com os dois jogos das oitavas de final da Libertadores. Agora, só resta esperar pelo adversário que decidirá a Taça Rio para a grande final do Estadual. Botafogo ou Fluminense? Clássico é clássico, mas creio que o Botafogo leva vantagem por tudo que vem mostrando no decorrer do Campeonato.

Tomara que o Joel passe o Renato Augusto para o meio e jogue com dois atacantes. Isso se a contusão do camisa 10 não for séria, visto que ele saiu de campo com um problema no joelho. É esperar e torcer.

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