O psicoterapeuta disse que sou hiperativo. A criação deste blog surgiu pouco depois de ser assim diagnosticado. Segundo o site especialista Hiperatividade (que já existia antes do meu blog, mas eu não sabia!), os portadores deste distúrbio são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". Mas garante que "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" são adjetivos que descrevem muito melhor essas pessoas. Eu, particularmente, creio que sou uma mistura disso tudo aí. Cheio de muitas idéias, muitos sonhos e muitos projetos. Muita vontade e muito trabalho. Muitas vertentes e muitas atividades. Sou editor-adjunto do Crônicas Cariocas. Não deixem de visitar minhas colunas: Cinematógrafo; Crônicas; Poesias; e HQs. Ah! Visitem o Magia Rubro Negra , site de apaixonados pelo Mengão, para o qual tive o prazer de ser convidado a fazer parte da especial equipe!!!

sábado, 14 de março de 2009

Inaceitável

Não dá para acreditar que o Flamengo jogou com o Tigres e empatou, muito menos que este fraco adversário esteve mais perto da vitória que o Fla. É inacreditável, imperdoável e inaceitável.

O começo do jogo não foi uma maravilha, mas deu a impressão que venceríamos fácil. Aos cinco minutos, pênalti que Léo Moura desperdiçou bisonhamente por cima do travessão. Aos nove, Josiel entrou livre na área e deu um chute tão ruim quanto o de Léo e jogando tão longe quanto.

O Tigres deu seu primeiro chute aos dezesseis e o segundo aos aos vinte e seis, fazendo seu gol numa falha absurda do nosso goleiro. Um chute de fora da área em que o Bruno, por excesso de confiança, bateu roupa e deixou limpa para o atacante chutar para as redes. A vergonha foi tanta que fingiu uma contusão.

O time errava muitos passes, jogava sem objetividade e com a marcação frouxa. Josiel, que até então não havia produzido coisa alguma, mostrou que tem estrela e fez um gol de cabeça após cobrança de escanteio de Juan.

O resumo do jogo via-se ou na saída de bola que o Bruno deu aos quarenta e cinco, que foi longe, para ninguém e saiu pela lateral, ou pelas firulas de Zé Roberto que davam em nada.

O time voltou para o segundo tempo dizendo que a ordem de Cuca era usar de toques rápidos para envolver o adversário. Doce ilusão! O time errava passes demais e produzia nada de útil. Aliás, as mexidas do técnico são para deixar qualquer mortal confuso. Colocar Obina junto com Josiel só fez afunilar o jogo, quando o ideal era partir para as laterais. Depois, colocou Fierro, para, apenas aos trinta e cinco tirar Josiel e colocar o Maxi, numa tentativa de dar velocidade. Ora, é um desperdício de substituição colocar Obina para tirar o Josiel. São jogadores de características parecidas. Era melhor ter deixado o Josiel durante o jogo todo e ter deixado o Obina no banco.

O que se viu no final foi um time sem formação alguma, sem tática alguma e na base do “vamos ver no que dá”. Basta dizer que o Tigres, time limitadíssimo e o lanterna da competição, esteve mais perto da vitória que o Fla. Só oferecemos perigo na segunda etapa em um chute do Maxi aos quarenta e quatro, em que o goleiro adversário fez uma defesa milagrosa. Parece ficção, piada ou mentira, mas é a mais pura e dura realidade.

Nosso próximo adversário é o pessoal da colina, que vem empolgado com a vitória elástica sobre o Botafogo e que vem jogando arrumadinho e com um Carlos Alberto inspirado. Se continuarmos jogando a bolinha que temos jogado, periga tomarmos um sacode histórico.
Não sei quanto a vocês, mas estou ficando terrivelmente preocupado com a nossa participação no brasileiro deste ano. Os times pequenos do nosso estadual são muito fraquinhos e estamos perdendo pontos para eles; se fossem como os pequenos do paulista, estaríamos em maus lençóis. Agora, imagina quando começarmos a jogar com a elite do futebol nacional. Estou, sinceramente, apreensivo. E vocês?

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