O psicoterapeuta disse que sou hiperativo. A criação deste blog surgiu pouco depois de ser assim diagnosticado. Segundo o site especialista Hiperatividade (que já existia antes do meu blog, mas eu não sabia!), os portadores deste distúrbio são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". Mas garante que "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" são adjetivos que descrevem muito melhor essas pessoas. Eu, particularmente, creio que sou uma mistura disso tudo aí. Cheio de muitas idéias, muitos sonhos e muitos projetos. Muita vontade e muito trabalho. Muitas vertentes e muitas atividades. Sou editor-adjunto do Crônicas Cariocas. Não deixem de visitar minhas colunas: Cinematógrafo; Crônicas; Poesias; e HQs. Ah! Visitem o Magia Rubro Negra , site de apaixonados pelo Mengão, para o qual tive o prazer de ser convidado a fazer parte da especial equipe!!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Controle Absoluto

Passei na Blockbuster e peguei o DVD Controle Absoluto, o “filme do mês” de fevereiro da famosa cadeia de locadoras. A produção executiva é de Steven Spielberg e seu novo protegido, Shia LaBeouf, é a estrela. A sinopse é a seguinte:
“Jerry Shaw e Rachel Holloman são dois estranhos cujos caminhos se cruzam depois de um telefonema feito por uma mulher desconhecida. Ameaçando a vida deles e de suas famílias, a misteriosa voz os coloca em uma série de situações crescentemente perigosas usando a tecnologia do dia-a-dia para rastrear e controlar todos os seus movimentos.
Enquanto a situação se agrava, essas pessoas comuns tornam-se os fugitivos mais procurados do país, e precisam trabalhar juntos para descobrir o que realmente está acontecendo. Lutando por suas vidas, Jerry e Rachel viram brinquedos de um inimigo sem rosto que parece conseguir manipular tudo o que eles fazem.”
A história de Controle Absoluto ficou vários anos em desenvolvimento, porque na época em que Spielberg pensou na trama, ele “achou que aquilo soaria como ficção-científica”, como explica o produtor Alex Kurtzman. “Não teria muita credibilidade, porque a tecnologia ainda não estava integrada em nossa sociedade como hoje em dia.” No início de 2006, Spielberg levou o projeto à Kurtzman e ao roteirista Roberto Orci, que assumiu, pela primeira vez, a função de produtor. A direção de Controle Absoluto ficaria a cargo do próprio Spielberg, mas, como ele estava concentrando-se em outros projetos, D.J. Caruso foi chamado para comandar o filme.
Controle Absoluto traz em seu elenco Shia LaBeouf interpretando o protagonista Jerry Shaw, a metade menos bem-sucedida de um par de gêmeos idênticos. Quem contracena com o ator é Michelle Monaghan, na pele de Rachel, uma mãe solteira tão doce quanto durona. Durante a trama, Jerry e Rachel precisam seguir estranhas ordens de uma voz misteriosa. O que eles sabem é que estão sendo perseguidos, de forma obstinada, por um agente do FBI chamado Thomas Morgan, interpretado por Billy Bob Thornton. E, apoiando a busca de Morgan, apesar de isso não ser aparente, está a agente especial da Força Aérea Zoe Perez, vivida por Rosario Dawson, que se envolve na história devido a Ethan, irmão já falecido de Jerry, ter sido ligado à Força Aérea. Ela e Morgan eventualmente sentem que precisam cooperar um com o outro para descobrir a verdade por trás da morte de Ethan Shaw. Fechando o elenco, o Secretário da Defesa Geoff Callister é vivido por Michael Chiklis, o violento Vic Mackey, da ótima série The Shield; Ethan Embry interpreta o agente do FBI Grant; e Anthony Mackie retrata o major Bowman.
O filme é cheio de furos, mas diverte. Na verdade, há muitas incongruências na imensa inteligência da voz misteriosa. Escolhas não muito inteligentes para um objetivo que poderia ser alcançado de forma bem mais simples. Não vou falar muito para que não se perca a graça de assistir ao filme, mas ainda não consegui entender o porquê da escolha da personagem de Michelle Monaghan, poderia ser qualquer outra com bem menos complicação. Fora o fato que a imensa necessidade que se tem do personagem de Shia LaBeouf não se justifica, uma vez que a tal voz vai fazendo tudo o que precisa sem ele, chegando a um ponto que seria inevitável o que ela planejou.
Ainda assim, o filme diverte. Seqüências muito bem montadas e cenas muito bem dirigidas. O elenco é bom e o casal principal tem boa química. Shia LaBeouf pode ser o queridinho de Spielberg, mas não é à toa, é um ator talentoso. Embora os personagens de Thornton e de Dawson sejam muito fracos, os atores fazem um bom trabalho.
Enfim, vale a locação, as duas horas e a pipoca.

Um comentário:

Pedro Henrique Gomes disse...

A montagem frenética esconde as falhas do roteiro, e por isso o filme fica legal.

Abraço!!