O psicoterapeuta disse que sou hiperativo. A criação deste blog surgiu pouco depois de ser assim diagnosticado. Segundo o site especialista Hiperatividade (que já existia antes do meu blog, mas eu não sabia!), os portadores deste distúrbio são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". Mas garante que "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" são adjetivos que descrevem muito melhor essas pessoas. Eu, particularmente, creio que sou uma mistura disso tudo aí. Cheio de muitas idéias, muitos sonhos e muitos projetos. Muita vontade e muito trabalho. Muitas vertentes e muitas atividades. Sou editor-adjunto do Crônicas Cariocas. Não deixem de visitar minhas colunas: Cinematógrafo; Crônicas; Poesias; e HQs. Ah! Visitem o Magia Rubro Negra , site de apaixonados pelo Mengão, para o qual tive o prazer de ser convidado a fazer parte da especial equipe!!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tempo de Solidão – peça vencedora do Seleção Brasil em Cena 2009 estreia em maio com direção de Ivan Sugahara no Teatro III do CCBB


Um drama sobre a separação. Mas também um espetáculo lúdico com tom onírico, quase um realismo fantástico. Assim define o diretor Ivan Sugahara a peça Tempo de Solidão, de Márcia Zanellato, vencedora do projeto Seleção Brasil em Cena do CCBB que estréia dia 14 de maio no teatro 3 do centro cultural. A trama se passa em uma estação de trem, onde um casal e seu duplo (concepção criada pelo diretor) se depara com chegadas e partidas e a possibilidade de uma vida nova após a separação. O diretor de arte Ruy Cortez criou cenários e figurinos de uma outra época mas sem definição exata de tempo e espaço, como um sonho. Personagens lúdicos como o mensageiro e o bilheteiro interagem com o casal que espera tomar um novo rumo na vida. “Gostei do texto desde a leitura dramatizada e durante o processo de construção do espetáculo fui me envolvendo com o cheiro nostálgico e a delicadeza lúdica que realça a força dramática da peça”, garante Sugahara.
Escrita em um momento difícil da vida – a separação - para a autora Márcia Zanellato, o maior prêmio é poder ver seu texto encenado. Ela que já trabalhou com Domingos de Oliveira, agora tem a possibilidade de ver sua própria peça em cartaz no CCBB.
Já o diretor Ivan Sugahara se diz feliz com o resultado e pela possibilidade de encenar o texto vencedor do projeto Seleção Brasil em Cena, depois de quatro anos participando do projeto. “Acho muito bacana conhecer jovens atores e novos autores e ajudar as pessoas a entrar no mercado de trabalho. Esse é o real objetivo do projeto Seleção Brasil em Cena”, conclui. O elenco é formando por jovens atores recém saídos das principais escolas de teatro da cidade. Eles participaram das leituras dramatizadas e foram selecionados através de testes com o diretor.
Casos de Sucesso
Ao longo dos quatro anos de realização, o Seleção Brasil em Cena, abriu espaço para diversos novos autores, colocou atores no mercado de trabalho e teve um de seus autores premiados recebendo indicação ao prêmio Shell de melhor autor, consolidando o projeto como um dos mais importantes da dramaturgia nacional da atualidade
A história do Seleção Brasil em Cena revela dados curiosos. Dos 12 finalistas de 2006, quatro autores tiveram os direitos de seus textos comprados por diretores conceituados como Stella Miranda e Luis Carlos Maciel.
Em 2007, a estreante atriz Julia Marini participou dos testes para formar o elenco de A Tragédia de Ismene. Foi escolhida pelo diretor Moacir Chaves e teve atuação tão elogiada pela crítica que hoje não sai mais dos palcos. Esteve no elenco da peça O Jardim das Cerejeiras, sob a direção do mesmo Moacir Chaves que a descobriu e revelou no Seleção Brasil em Cena, comprovando a idéia original do projeto de fomentar a inserção no mercado de trabalho.
Em 2008, a peça vencedora foi o musical É Samba na veia, é Candeia, que revelou o jovem dramaturgo Eduardo Rieche, vencedor do prêmio Shell deste ano. Candeia teve uma temporada de sucesso no CCBB e depois seguiu adiante em outros teatros, rendendo ao autor a primeira indicação ao prêmio Shell.
Em 2009, Tempo de Solidão foi a peça vencedora entre 162 textos de diversas partes do Brasil. Em 2010 as inscrições para o Seleção Brasil em Cena abrem em outubro e os 12 textos finalistas terão leituras dramatizadas em dezembro, sob a direção de nomes consagrados como Ivan Sugahara, Gilberto Gawronski, Moacir Chaves e Paulo de Moraes. As 3 melhores peças eleitas por júri popular ganham prêmios em dinheiro no valor de 5 mil, 3 mil e 1 mil reais respectivamente, além da montagem da peça vencedora em 2011.
FICHA TÉCNICA TEMPO DE SOLIDÃO:
Texto Márcia Zanelatto
Direção Ivan Sugahara
Direção de Arte Ruy Cortez
Iluminação Renato Machado
Boneco e Direção de Manipulação Márcio Newlands
Trilha Sonora Ivan Sugahara
Diretora Assistente Flávia Naves
Fotos Cristiane Assunção
Assessoria de Imprensa Bruno Pacheco
Elenco:
Bruno Dubeux
Carol Garcia
Fábio Cardoso
Marília Misailirdis
Samuel Paes Luna
Victor Mattos
SERVIÇO:
Temporada de 15 de maio a 04 de julho de 2010
Horário: Quarta a Domingo às 19h30
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro III
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Tel.: 3808-2020
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada)
Tempo de Duração: 50 minutos
Capacidade de Público: 80 lugares
Acessível para cadeirantes
Assessoria de Imprensa: Bruno Pacheco & Monique Santos
Contato Comunicação Assessoria – (21) 2577-7822.
Monique Santos – (21) 9407-1991 / 7883-0861 -  monique@contato.info  / Fernanda Carvalho (21) 7864-6825 / 9979-7172 – fernanda.carvalho@contato.info / Bruno Pacheco – (21) 8716-7463 assessoria.exata@gmail.com

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