Galera do Magia, vocês já ouviram falar nos chamados “pontos possíveis”? Quem me falou sobre isso foi o André Costa, nosso talentoso cartunista. Não só falou sobre o assunto como fez uma bela explanação e uma tabela explicativa.
O Campeonato Brasileiro conta com 20 equipes e é disputado em 2 turnos, o que nos dá 38 embates e 114 pontos em jogo. Como nunca há um campeão com 100% dos pontos e, matematicamente falando, é provável que o campeão tenha 73 ou 74 pontos, há um raciocínio que diferencia os pontos disputados dos possíveis.
Esses tais “pontos possíveis” são aqueles que os técnicos – “professores” – avaliam como os que definem o time campeão. O raciocínio é o seguinte: todos os jogos realizados em casa devem ser ganhos, a não ser os clássicos regionais que tem o empate como resultado normal; pode-se perder todos os jogos fora de casa, mas para os times considerados grandes; os considerados médios tem como resultado normal o empate e os pequenos, vitória.
A tabela que o André fez mostra os jogos que já realizamos e demonstra que a situação não é assim desesperadora. Podemos chegar ao topo da tabela ainda. A análise demonstra que perdemos pontos que não deveríamos perder para times pequenos em casa, mas, por outro lado, que o Andrade está com aproveitamento de 100% dos chamados pontos possíveis, pois ele compensou o empate em casa e a derrota para o Goiás com a vitória fora de casa sobre o Santos. É simples: segundo o raciocínio dos “professores”, tínhamos que ganhar 10 pontos nos jogos que o Andrade disputou como técnico, e isso ele fez.
O problema é que na era Cuca só conquistamos 17 pontos dos 27 “possíveis”, ou seja, um aproveitamento de 63%. Isto prova que o Andrade terá que conquistar mais do que os 100% de pontos possíveis no segundo turno, mas não é nem de longe necessária uma arrancada como aquela que tivemos em 2007 com o Joel Santana. É só termos um melhor aproveitamento em casa e contra os médios e grandes fora. Não podemos é perder pontos bobos para os pequenos. O problema é que, no primeiro turno, acima da média, só tivemos uma vitória contra o Santos e um empate com o São Paulo. Precisamos mais do que isso no returno.
Outra coisa, galera! Vejo muita gente reclamando do Adriano, mas o cara começou a jogar na 9ª rodada, o que significa dizer que jogou 11 partidas, tendo marcado 10 golos. Ora, é uma média de quase um gol por partida. Sem contar que é o artilheiro isolado da competição. O papel dele está sendo cumprido. Além disso, viram o passe que ele deu para o Éverton marcar o gol contra o Grêmio? Não foi lance isolado. Ele tem feito alguns lances bem bacanas, mas os outros perdem os golos. Fazer o quê? Ele só não pode ser convocado para a seleção para que a maldição não pegue nele como pegou nos últimos três.
É isso, galera! Este exercício que o André fez é só para demonstrar que nada está perdido e que o título ainda é possível. Vamos torcer pelo velho Tromba e lhe dar todo o apoio que merece. Na frieza dos números, ele é, até o momento, 100%. O que vocês acham?
MAGIA NELES!!!
EQUIPE Magia Rubro Negra
fabricio@magiarubronegra.com.br
P.S.: O leitor Pedro Ivo fez-nos uma correção pertinente: o Adriano estreou na 4ª rodada e não na 9ª. Isso aumenta o número de partidas disputadas pelo Adriano para 16, em vez de 11, fazendo uma média de 0,63 golos por jogo. Agradecemos a leitura atenta e a correção. Informamos que a tabela foi refeita com a nova informação e que não mexemos no texto original para não deixar o comentário dele sem sentido.
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