Will Eisner é considerado um dos mestres dos quadrinhos, a chamada Nona Arte. Aliás, ele a nomeou Arte Sequencial. Seu nome é tão importante que a indústria dos quadrinhos prestou-lhe tributo criando o Prêmio Will Eisner, mais conhecido como "Eisners", algo como o “Oscar” do cinema para os quadrinhos.
The Spirit, o personagem mais conhecido de Eisner, em Junho de 1940, e logo passou a ser publicado em um jornal dominical. The Spirit era um dos nomes de Denny Colt, um homem que foi considerado morto, mas que na verdade vivia secretamente combatendo o mundo do crime. As histórias abordavam uma larga variedade de situações: crime, romance, mistérios, horror, comédia, drama, e humor negro. Frank Miller é um nome muito respeitado no mundo da Nona Arte também. O fenômeno que provocou com o seu Batman – O Cavaleiro das Trevas e o sucesso que atingiu com seu universo Sin City são incalculáveis. E os fãs dos quadrinhos não esquecem seus trabalhos com personagens queridos como Demolidor, Elektra e Wolverine.
Pois bem, Frank Miller foi levado ao mundo da Sétima Arte por Robert Rodriguez (que era um grande fã de Sin City e rodou, por conta própria, um curta-metragem baseado em uma das histórias da série, como tentativa de convencer Frank Miller a autorizar o projeto) para adaptar seus próprios quadrinhos e levar Sin City às telas. O resultado foi muito bom; nas palavras do meu amigo Pedro Henrique: “Sombreado por um delicioso clima noir, essa atmosfera cruel e violenta que Miller criou nos quadrinhos foi magnificamente traduzida para o cinema na mais competente adaptação já feita.” E então, Miller resolveu aventurar-se sozinho na direção de um longa-metragem e escolheu trabalhar com o famoso personagem de Eisner. Para isso, fez uso do seu estilo Sin City e, aí, o caldo desandou. O clima noir, o estilo visual e o estilo narrativo de sua criação não combinam com The Spirit. Soa tudo muito falso e exagerado.
O Roteiro é fraco, com personagens inexpressivos e muitas piadas sem a menor graça. A briga entre o Spirit e seu nêmesis, Octopus, na início é risível de tão ridícula. Simplesmente não funciona. Um festival de mulheres bonitas é o que faz o filme valer alguma coisa. É realmente uma galeria que deixa qualquer marmanjo de queixo caído. Eva Mendes, Scarlett Johansson, Sarah Paulson, Jamie King, Stana Katic e Paz Vega. Todas de encher os olhos, mas, concentrem-se na imagem, pois, como personagens, elas não dizem coisa alguma mesmo. Nem o Spirit salva-se como personagem neste filme. Raso como um pires e chato como narrador. O Octopus de Samuel L. Jackson é um desperdício de bom ator, se bem que, se o ator não fosse bom, seria ainda pior aturar o vilão escandaloso e brega. Afinal, qual é o problema dele com ovos?
Nota: 3,0
The Spirit, o personagem mais conhecido de Eisner, em Junho de 1940, e logo passou a ser publicado em um jornal dominical. The Spirit era um dos nomes de Denny Colt, um homem que foi considerado morto, mas que na verdade vivia secretamente combatendo o mundo do crime. As histórias abordavam uma larga variedade de situações: crime, romance, mistérios, horror, comédia, drama, e humor negro. Frank Miller é um nome muito respeitado no mundo da Nona Arte também. O fenômeno que provocou com o seu Batman – O Cavaleiro das Trevas e o sucesso que atingiu com seu universo Sin City são incalculáveis. E os fãs dos quadrinhos não esquecem seus trabalhos com personagens queridos como Demolidor, Elektra e Wolverine.
Pois bem, Frank Miller foi levado ao mundo da Sétima Arte por Robert Rodriguez (que era um grande fã de Sin City e rodou, por conta própria, um curta-metragem baseado em uma das histórias da série, como tentativa de convencer Frank Miller a autorizar o projeto) para adaptar seus próprios quadrinhos e levar Sin City às telas. O resultado foi muito bom; nas palavras do meu amigo Pedro Henrique: “Sombreado por um delicioso clima noir, essa atmosfera cruel e violenta que Miller criou nos quadrinhos foi magnificamente traduzida para o cinema na mais competente adaptação já feita.” E então, Miller resolveu aventurar-se sozinho na direção de um longa-metragem e escolheu trabalhar com o famoso personagem de Eisner. Para isso, fez uso do seu estilo Sin City e, aí, o caldo desandou. O clima noir, o estilo visual e o estilo narrativo de sua criação não combinam com The Spirit. Soa tudo muito falso e exagerado.
O Roteiro é fraco, com personagens inexpressivos e muitas piadas sem a menor graça. A briga entre o Spirit e seu nêmesis, Octopus, na início é risível de tão ridícula. Simplesmente não funciona. Um festival de mulheres bonitas é o que faz o filme valer alguma coisa. É realmente uma galeria que deixa qualquer marmanjo de queixo caído. Eva Mendes, Scarlett Johansson, Sarah Paulson, Jamie King, Stana Katic e Paz Vega. Todas de encher os olhos, mas, concentrem-se na imagem, pois, como personagens, elas não dizem coisa alguma mesmo. Nem o Spirit salva-se como personagem neste filme. Raso como um pires e chato como narrador. O Octopus de Samuel L. Jackson é um desperdício de bom ator, se bem que, se o ator não fosse bom, seria ainda pior aturar o vilão escandaloso e brega. Afinal, qual é o problema dele com ovos?
Nota: 3,0
2 comentários:
Yes man. Acho igualmente ruim esse filme do grande Frank. Uma pena.
O que é uma pena! Poderia ter sido uma boa produção.
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