Quando o velho Tromba falou que o time do Flamengo, pela primeira vez, entraria em campo com a sua cara, pensei que estivesse falando em sentido figurado, não literalmente. Em outras palavras, pensei que entraria aguerrido, guerreiro e técnico como o jogador que ele foi, não feio como ele é. Piadinhas à parte, demos mais outro vexame neste campeonato.
Alguns dirão que o empate fora de casa é um bom resultado, que foi em um lugar em que não vencemos há mais de trinta e tantos anos e um monte de outras desculpas, mas a verdade é que não entramos para ganhar, não ameaçamos a equipe deles em momento algum. Pelo contrário, em boa parte dos noventa e poucos minutos, jogamos com onze dentro do nosso lado do campo. Dois chutes a gol! Preciso dizer mais?
Jogar assim é coisa para time pequeno! Estou cansado de ver o Mengão apequenar-se diante de qualquer outro time, quanto mais dos de menos tradição. Como disse o Justino, com propriedade, o “furacão” é apenas mais um genérico. Somos uma Nação e, como tal, não devemos ficar contentes com o meio da tabela e, muito menos, com fugir do rebaixamento. Comemorar empate com Atlético-PR? Tenha dó!
Por onde anda o Erick Flores? Não aguento mais ver o Zé Roberto em campo. Ontem, até tropeçar na bola, sozinho, conseguiu. É uma nulidade sem tamanho. Além de não ajudar, atrapalha. Prefiro o Alex Cruz-Credo a ele. Não vou meter o malho no Léo Moura porque jogou sem liberdade e ainda está retomando o ritmo. Agora, o Willians, jogador que admiro, deu uma pixotada sem tamanho. O lance era dele, todo dele. Dar tapinha no rosto para quê? Coisa de moleque! Deve parar com tantas faltas tolas para não se perder do seu futebol.
Agora, jogaremos em casa contra mais um genérico, vice-lanterna da competição. É obrigação vencer esta partida e vencer bem. Os jogadores devem demonstrar brio e, no mínimo, devolver os quatro golos que levaram no primeiro turno. Deveriam encarar isso como questão de honra. Mas será que ligam para isso: honra?
Não posso deixar de comentar sobre o Lopes e sua vergonhosa carteirada: “Vamos prendê-lo agora? Vamos?”. Que coisa ridícula de se fazer. É uma cena de envergonhar até família e amigos. Que ataquezinho de piti, hein? Que feio, seu delegado. Que feio!
Será que o Andrade, com mais uma semana de preparação, montará o time com a cara dele? Literal ou figuradamente? Tomara que seja figurada... caso contrário, só com muita magia!
EQUIPE Magia Rubro Negra
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