O psicoterapeuta disse que sou hiperativo. A criação deste blog surgiu pouco depois de ser assim diagnosticado. Segundo o site especialista Hiperatividade (que já existia antes do meu blog, mas eu não sabia!), os portadores deste distúrbio são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". Mas garante que "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" são adjetivos que descrevem muito melhor essas pessoas. Eu, particularmente, creio que sou uma mistura disso tudo aí. Cheio de muitas idéias, muitos sonhos e muitos projetos. Muita vontade e muito trabalho. Muitas vertentes e muitas atividades. Sou editor-adjunto do Crônicas Cariocas. Não deixem de visitar minhas colunas: Cinematógrafo; Crônicas; Poesias; e HQs. Ah! Visitem o Magia Rubro Negra , site de apaixonados pelo Mengão, para o qual tive o prazer de ser convidado a fazer parte da especial equipe!!!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

2º Dia - Festival do Rio 2009

Hachiko: A Dog’s Story

Meu segundo dia no Festival e fui ao Leblon para assistir a dois filmes na mesma sala. Hachiko: A Dog’s Story foi o primeiro e marcou um bom começo de noite. A sinopse dizia-me que era mais um daqueles filmes sobre cãezinhos bonitinhos, mas surpreendi-me de maneira positiva.

“Hachiko era um cão de rua abandonado até ser adotado por um professor universitário. Os dois criam laços tão fortes que o cachorro o acompanha ao metrô quando ele sai para trabalhar, e volta para buscá-lo na hora de seu retorno. Um dia, o professor morre, e não mais retorna. Mas Hachiko não desiste. Durante nove anos, volta diariamente à estação, na esperança de que seu dono apareça. Sua lealdade e perseverança acabam comovendo a todos que por ali transitam. Baseado na história real do cão Hachiko, em cuja homenagem foi construída uma estátua de bronze na estação Shibuya em Tóquio.”

O que vemos na tela é uma adaptação de uma história real, feita com muito cuidado e com muito sentimento. Ela comove e fascina até mesmo os corações mais duros. É sobre aquela velha relação entre um homem e seu melhor amigo, seu cão. Sobre fidelidade e lealdade. O bacana é que não é piegas.

A história original é totalmente japonesa, já foi filmada por lá e é muito popular. O cãozinho é símbolo de fidelidade na terra do sol nascente. A versão americana é bem construída e valoriza a relação entre os dois. Aliás, o final poético é muito bacana. Belo filme!

Nota 9


Mother

Segundo filme da minha segunda noite de Festival. Quando li a sinopse com o Francisco Carbone, pensamos que o filme era uma espécie de Kill Bill japonês que em vez de uma noiva teria uma mãe empunhando a espada. Ri da brincadeira, mas não fiquei muito animado em assistir. Não sei se foi por esperar pouco, mas acabei gostando. Não é uma obra-prima, mas é legal. A sinopse:

“Hye-ja é viúva e dedica a vida a seu único filho Do-joon que, apesar de ter 28 anos, é totalmente dependente dela. Quando o corpo de uma menina é encontrado em um prédio abandonado próximo à sua residência, o tímido Do-joon passa a ser considerado o principal suspeito. Mesmo sem evidências incriminatórias consistentes, a vontade da polícia em fechar o caso e a incompetência do advogado de defesa fazem a condenação parecer inevitável. Sem escolha e determinada a provar a inocência do filho, Hye-ja decide encontrar o assassino sozinha.”

Parece ou não parece que ela vai pegar sua Katana e partir para cima dos bandidos? Mas não é o que vemos na tela. Ela é apenas uma mãe que, inconformada com a situação em que o filho encontra-se, resolve investigar ela mesma o crime. Vemos, então, até onde uma mãe pode ir e o que ela se propõe a fazer por seu filho.

Tirando aquelas estranhezas comuns ao cinema oriental, como a valorização do ridículo e musiquinhas toscas, é um bom divertimento. Há reviravoltas na trama, ângulos e quadros interessantes. Vale a visita.

Nota 7,5

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