Esta história de favoritismo é uma balela. Ainda mais em um clássico regional como este. A rivalidade fala mais alto, a torcida cobra e os brios são provocados. Bobagem acreditar que um time é favorito apenas por causa de uns nomes contratados. Filipe Chinelinho? Zé Boteco? Isso é para meter medo? O craque dos caras foi o goleiro! A mãe dele foi a pessoa mais xingada no planeta ontem.
Difícil é jogar sem ataque e com um Kleberson errando passes e lançamentos a torto e a direito. Fica quase impossível. Mesmo com o Léo Moura e o Juan reencontrando o futebol. Meu irmão comentou comigo que o Penta Campeão Mundial está fazendo de propósito. Será? Não sei. Sei é que ele não vem jogando algo que preste há algum tempo. Jogadores que merecem destaque: o Willians, por ser o incansável lutador que é, e o Lomba, seguro, mesmo sendo pouco exigido.
A verdade é que o jogo foi fraco, de dar sono. Só deu emoção depois dos 41 minutos do segundo tempo. Fora isso, alguns lances bonitinhos (que, como minha irmã sempre diz, é o feio arrumadinho) e esporádicos. Os vascocoínos tiveram mais volume de jogo, mas se alguém esteve mais perto de ganhar foi o Mengão. Não há o que discutir.
O Prass fez uma sequência milagrosa ao defender três vezes seguidas em um lance só e ao espalmar a cobrança de falta do Pet no finalzinho. Foram as quatro bolas mais perigosas do jogo, sem dúvida alguma. Ainda assim, é muito pouco para o Mais Querido. Não dá para ficar jogando a bolinha de ontem em um campeonato como o Brasileirão. Era para ter crucificado os caras na própria cruz.
O tal do Borja lembra-me o Obina, só que ainda sem os golos de sorte, mas tão atrapalhado quanto. Quem já me conhece sabe o quanto gosto do Obina, não é? Precisamos de alguém com qualidade para jogar ao lado do Pet e de atacantes que consigam, pelo menos, atacar. Torço para que o Borja queime minha língua e para que o Val Baiano reencontre sua forma física e consiga meter os golos que precisamos. Porém, torço ainda mais para que deixem o Galinho contratar bons artilheiros matadores.
Para encerrar, não me levem a mal, mas desde quando aquela trupe da colina pode ser favorita contra o Mengão? Mesmo que jogássemos com onze Borjas, ainda seria mais meu Flamengo. Eles tremem ao verem este Manto. E isto me foi dito por um ilustre vascocoíno, ex-vice de futebol de lá, que ouviu de seus jogadores que jogar contra a nossa Nação é algo totalmente diferente para eles. Há um medo perene.
Favoritismo? Deles? Ora, faça-me o favor!
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