Guilherme Leme encena RockAntygona com Luis Melo, Larissa Bracher, Armando Babaioff e Marcelo H no Mezzanino do Espaço SESC a partir de 26 de fevereiro.
O diretor se cercou de uma ficha técnica de respeito. Além da participação dos atores na construção do texto, o trabalho é supervisionado pelo premiado dramaturgo, Caio de Andrade.
Para o cenário, Aurora dos Campos, com quem já trabalhou em três peças. Assim como Marcelo H, responsável pela música nos últimos cinco espetáculos do diretor. Nesse caso, Marcelo H vai além. Ele está em cena, operando o som ao vivo diante do público e comentando o espetáculo em um microfone como um mestre de cerimônias. Na concepção do diretor, Marcelo H faz o papel da Mídia Eletrônica, de quem informa ao povo os acontecimentos. A trilha está sendo composta originalmente para o espetáculo. “Estamos usando guitarras distorcidas e som pesado para dar o tom em RockAntygona”, explica Marcelo H. Luis Melo define bem o título da peça: “Uma tragédia tem que ser encenada com a pulsação e a adrenalina de um show de rock”.
Segundo Caio de Andrade, “É nos jovens, ou mais precisamente nas almas jovens, que se instaura a rebeldia. A velocidade com que ações são revistas ou reinventadas no mundo dos governantes estará sempre aquém da busca impaciente da juventude. Antígona traz essa marca. Aparentemente indefesa, sem partidários, resolve enfrentar a lei que para ela soa como uma imposição arbitrária, uma ordem abusiva. Quer enterrar o irmão que morreu em batalha. E enquanto a ordem do governante a impede, os deuses a inspiram. Fiel a uma crença centrada na família e em seus mortos, decide desafiar a lei vigente e, tragicamente, desobedece.”
“Antígona fala de rompimento, insatisfação, fúria juvenil e enfrentamento. Que cada um, no seu tempo e espaço, crie ou recrie o seu próprio manifesto contra a intolerância”, conclui.
O texto de Sófocles foi representado pela primeira vez em Atenas, em 441 a.C. e vem, ao longo dos séculos, inspirando montagens, versões, adaptações, num processo de revisão e recriação dramatúrgica que arrebatou muitos autores, filósofos e estudiosos da obra se Sófocles, entre eles, Bertold Brecht, Albin Lesky, Friedrich Nietzsche, Barbara Freitag e Friedrich Hölderlin, alicerces da nossa encenação.
“Durante o processo de feitura do texto consultamos inúmeras traduções, lendo e relendo o trabalho de profissionais respeitados como Angelika E. Köhnke, Christine Roehrig, Domingos Pachoal Cegalla, Lawrence Flores Pereira, Mário da Gama Kury, Millôr Fernandes e Trajano Vieira”, ressalta Guilherme Leme.
Sinopse
A história conta a trajetória de Antígona , que deseja enterrar seu irmão Polinices , morto em combate contra Tebas. O governante da cidade, Creonte, decreta que os mortos que atentaram contra a cidade não recebessem enterro ou qualquer rito funerário. Antígona desafia as leis e enterra o irmão ,sozinha, sendo depois presa e condenada à morte .
Ficha Técnica
Texto: Rockantygona (a partir de Antígona de Sófocles)
Elenco: Luis Mello (Creonte), Larissa Bracher (Antygona),
Armando Babaioff (Hémon) e Marcelo H (Mídia Eletrônica)
Concepção e Direção: Guilherme Leme
Co-direção: Miwa Yanagizawa
Dramaturgia: Caio de andrade
Assistente de direção: Marcos Damigo
Preparação Vocal: Jaqueline Priston
Iluminação: Tomás ribas
Cenografia: Aurora dos Campos
Assistente de Cenografia: Ana Machado
Figurino: Tatiana Brescia
Assistente de Figurino: Sabrina Cordeiro
Programação Visual e Fotografia: Victor Hugo Ceccato
Trilha Sonora Original: Vulgue Tostoi (Marcello H. e Jr Tostoi)
Assessoria de Imprensa: Bruno Pacheco
Serviço:
Estréia para convidados: 25 de fevereiro
Temporada: de 26 de fevereiro até 18 de abril
Quinta e Domingo às 20 horas
Sexta e Sábado às 21:30 horas
Espaço Sesc – Mezanino
Rua Domingos Ferreira, 60 – Copacabana
Tel. 2547-0156
Ingressos: R$ 16,00 (inteira)
R$ 8,00 (meia entrada)
R$ 4,00 (comerciários)
Bilheteria a partir das 15 horas
Capacidade de Público: 80 lugares
Tempo de Duração: 60 minutos
Classificação Etária: 16 anos
O diretor se cercou de uma ficha técnica de respeito. Além da participação dos atores na construção do texto, o trabalho é supervisionado pelo premiado dramaturgo, Caio de Andrade.
Para o cenário, Aurora dos Campos, com quem já trabalhou em três peças. Assim como Marcelo H, responsável pela música nos últimos cinco espetáculos do diretor. Nesse caso, Marcelo H vai além. Ele está em cena, operando o som ao vivo diante do público e comentando o espetáculo em um microfone como um mestre de cerimônias. Na concepção do diretor, Marcelo H faz o papel da Mídia Eletrônica, de quem informa ao povo os acontecimentos. A trilha está sendo composta originalmente para o espetáculo. “Estamos usando guitarras distorcidas e som pesado para dar o tom em RockAntygona”, explica Marcelo H. Luis Melo define bem o título da peça: “Uma tragédia tem que ser encenada com a pulsação e a adrenalina de um show de rock”.
Segundo Caio de Andrade, “É nos jovens, ou mais precisamente nas almas jovens, que se instaura a rebeldia. A velocidade com que ações são revistas ou reinventadas no mundo dos governantes estará sempre aquém da busca impaciente da juventude. Antígona traz essa marca. Aparentemente indefesa, sem partidários, resolve enfrentar a lei que para ela soa como uma imposição arbitrária, uma ordem abusiva. Quer enterrar o irmão que morreu em batalha. E enquanto a ordem do governante a impede, os deuses a inspiram. Fiel a uma crença centrada na família e em seus mortos, decide desafiar a lei vigente e, tragicamente, desobedece.”
“Antígona fala de rompimento, insatisfação, fúria juvenil e enfrentamento. Que cada um, no seu tempo e espaço, crie ou recrie o seu próprio manifesto contra a intolerância”, conclui.
O texto de Sófocles foi representado pela primeira vez em Atenas, em 441 a.C. e vem, ao longo dos séculos, inspirando montagens, versões, adaptações, num processo de revisão e recriação dramatúrgica que arrebatou muitos autores, filósofos e estudiosos da obra se Sófocles, entre eles, Bertold Brecht, Albin Lesky, Friedrich Nietzsche, Barbara Freitag e Friedrich Hölderlin, alicerces da nossa encenação.
“Durante o processo de feitura do texto consultamos inúmeras traduções, lendo e relendo o trabalho de profissionais respeitados como Angelika E. Köhnke, Christine Roehrig, Domingos Pachoal Cegalla, Lawrence Flores Pereira, Mário da Gama Kury, Millôr Fernandes e Trajano Vieira”, ressalta Guilherme Leme.
Sinopse
A história conta a trajetória de Antígona , que deseja enterrar seu irmão Polinices , morto em combate contra Tebas. O governante da cidade, Creonte, decreta que os mortos que atentaram contra a cidade não recebessem enterro ou qualquer rito funerário. Antígona desafia as leis e enterra o irmão ,sozinha, sendo depois presa e condenada à morte .
Ficha Técnica
Texto: Rockantygona (a partir de Antígona de Sófocles)
Elenco: Luis Mello (Creonte), Larissa Bracher (Antygona),
Armando Babaioff (Hémon) e Marcelo H (Mídia Eletrônica)
Concepção e Direção: Guilherme Leme
Co-direção: Miwa Yanagizawa
Dramaturgia: Caio de andrade
Assistente de direção: Marcos Damigo
Preparação Vocal: Jaqueline Priston
Iluminação: Tomás ribas
Cenografia: Aurora dos Campos
Assistente de Cenografia: Ana Machado
Figurino: Tatiana Brescia
Assistente de Figurino: Sabrina Cordeiro
Programação Visual e Fotografia: Victor Hugo Ceccato
Trilha Sonora Original: Vulgue Tostoi (Marcello H. e Jr Tostoi)
Assessoria de Imprensa: Bruno Pacheco
Serviço:
Estréia para convidados: 25 de fevereiro
Temporada: de 26 de fevereiro até 18 de abril
Quinta e Domingo às 20 horas
Sexta e Sábado às 21:30 horas
Espaço Sesc – Mezanino
Rua Domingos Ferreira, 60 – Copacabana
Tel. 2547-0156
Ingressos: R$ 16,00 (inteira)
R$ 8,00 (meia entrada)
R$ 4,00 (comerciários)
Bilheteria a partir das 15 horas
Capacidade de Público: 80 lugares
Tempo de Duração: 60 minutos
Classificação Etária: 16 anos
2 comentários:
Parabéns pelo blog, abraço
Valeu! O seu também é bem bacana!
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