O Brasileirão acabou. E o que ficou? Um gosto amargo na boca. O Flamengo teve o campeonato mais fácil para ser campeão e tropeçou nas próprias pernas. Tropeçou até no que se refere a uma vaga para a sonhada Libertadores. Quem esperaria por dois tropeços seguidos do Palmeiras? Mas, nem assim, conseguimos a vaga.
E de quem é a culpa? Difícil dizer. Já discuti o assunto com vários amigos, cada um com uma opinião. Creio que a culpa é de todos. Não livro a cara de um dentro do clube. Nem de nós, torcedores. É claro que nossa culpa é por acreditar demais, por gritar o nome de Caio Jr. por causa de um jogo apenas, de gritar que Obina é melhor que Eto’o e coisas afins. Sério mesmo, nessa situação toda, é ver a apatia dos jogadores dentro do campo e de ver a ineficiência do treinador à beira dele. Porém, ainda mais sério, é constatar que nossa diretoria é, no máximo, amadora. Que faz negócios para lá de duvidosos. Percebam que estou chamando de negócios e não de negociatas, nome que seria mais correto.
Temos um presidente que fala um monte de besteiras e que posa de rainha da Inglaterra enquanto o primeiro ministro, Kléber Leite, faz os negócios mais loucos e indizíveis que podemos esperar. Isso tudo somado a um comando frouxo, em que jogadores inventam contusões, saem em vésperas de jogos importantes para farras absurdamente caras e andam em campo.
Não há compromisso com o clube por parte dos jogadores, falta esta escorada na desculpa de que são profissionais e que estão apenas cumprindo contrato. O cara assina o compromisso já pensando em se projetar e sair logo para um clube do exterior. Joga quando quer e se quiser. A única coisa certa neste negócio é que o clube fica devendo os salários, independentemente de o cara jogar o que sabe ou não, de se dedicar ou não. Culpa da difamada Lei Pelé, que abriu as portas para as negociatas e enforcou os clubes. Jogador de férias antes do término do campeonato? Não interessa se tem condições de jogo ou não. Ou é parte do grupo ou não é. Deveriam treinar e apoiar os companheiros todos os dias.
Temos um treinador que não conseguiu, em momento algum, definir o seu time. Alguém sabe o time titular do Flamengo? Já perguntei outras vezes isso, mas ainda continuo sem resposta. Enquanto ele teve o time que Joel Santana, mal ou bem, montou, conseguiu alguma coisa. Depois que perdeu algumas peças, Marcinho (na época, artilheiro), Souza (peça-chave do esquema do Joel, fazendo o papel de pivô que ninguém mais conseguiu fazer) e Renato Augusto (que nem vinha sendo muito utilizado por causa de uma série de contusões), perdeu-se também e não se encontrou mais. A saída de Souza condenou o esquema do Joel, mas Caio Jr. insistiu com ele, em vez de procurar um esquema próprio com as peças que tinha.
Alguém consegue explicar o porquê de se montar um time com Jaílton, Toró e Ayrton no meio-campo? Como pode pensar em ganhar assim? Pior ainda é ter este monte de cabeças-de-bagre (como o Fernando Calazans costuma chamas os cabeças-de-área) mais a zaga e tomar cinco golos em um único jogo. Seria cômico, não fosse trágico.
Agora, o técnico vai embora, um monte dos profissionais jogadores também e ficamos nós, os torcedores, sofrendo mais uma vez por conta de nossa paixão. Desiludidos aguardando a montagem de uma nova ilusão por esta diretoria que, no momento, está batendo cabeça, sem saber o que fazer. Resta-nos aguardar o novo técnico, o novo time (?) e pedir ao Papai Noel uma nova diretoria.
Mudando de assunto, estou zoando muitos amigos vascaínos por conta do rebaixamento, mas não queria que os caras caíssem por dois motivos: nosso estado ficou ainda mais enfraquecido na competição nacional, uma vez que somos apenas três, que é o mesmo número de times de São Paulo que subiram da segunda divisão; e, também, porque este rebaixamento tornou-se uma vitória política do Eurico Miranda, que vai usar este capítulo negro da história vascaína para tentar reaver sua posição no clube, coisa que o Dinamite não merecia. Bom, caíram. O negócio agora é zoar. O natal este ano não será bom. Ouvi dizer que o bacalhau é todo de segunda. Fazer o quê?
Magia Neles!!!
E de quem é a culpa? Difícil dizer. Já discuti o assunto com vários amigos, cada um com uma opinião. Creio que a culpa é de todos. Não livro a cara de um dentro do clube. Nem de nós, torcedores. É claro que nossa culpa é por acreditar demais, por gritar o nome de Caio Jr. por causa de um jogo apenas, de gritar que Obina é melhor que Eto’o e coisas afins. Sério mesmo, nessa situação toda, é ver a apatia dos jogadores dentro do campo e de ver a ineficiência do treinador à beira dele. Porém, ainda mais sério, é constatar que nossa diretoria é, no máximo, amadora. Que faz negócios para lá de duvidosos. Percebam que estou chamando de negócios e não de negociatas, nome que seria mais correto.
Temos um presidente que fala um monte de besteiras e que posa de rainha da Inglaterra enquanto o primeiro ministro, Kléber Leite, faz os negócios mais loucos e indizíveis que podemos esperar. Isso tudo somado a um comando frouxo, em que jogadores inventam contusões, saem em vésperas de jogos importantes para farras absurdamente caras e andam em campo.
Não há compromisso com o clube por parte dos jogadores, falta esta escorada na desculpa de que são profissionais e que estão apenas cumprindo contrato. O cara assina o compromisso já pensando em se projetar e sair logo para um clube do exterior. Joga quando quer e se quiser. A única coisa certa neste negócio é que o clube fica devendo os salários, independentemente de o cara jogar o que sabe ou não, de se dedicar ou não. Culpa da difamada Lei Pelé, que abriu as portas para as negociatas e enforcou os clubes. Jogador de férias antes do término do campeonato? Não interessa se tem condições de jogo ou não. Ou é parte do grupo ou não é. Deveriam treinar e apoiar os companheiros todos os dias.
Temos um treinador que não conseguiu, em momento algum, definir o seu time. Alguém sabe o time titular do Flamengo? Já perguntei outras vezes isso, mas ainda continuo sem resposta. Enquanto ele teve o time que Joel Santana, mal ou bem, montou, conseguiu alguma coisa. Depois que perdeu algumas peças, Marcinho (na época, artilheiro), Souza (peça-chave do esquema do Joel, fazendo o papel de pivô que ninguém mais conseguiu fazer) e Renato Augusto (que nem vinha sendo muito utilizado por causa de uma série de contusões), perdeu-se também e não se encontrou mais. A saída de Souza condenou o esquema do Joel, mas Caio Jr. insistiu com ele, em vez de procurar um esquema próprio com as peças que tinha.
Alguém consegue explicar o porquê de se montar um time com Jaílton, Toró e Ayrton no meio-campo? Como pode pensar em ganhar assim? Pior ainda é ter este monte de cabeças-de-bagre (como o Fernando Calazans costuma chamas os cabeças-de-área) mais a zaga e tomar cinco golos em um único jogo. Seria cômico, não fosse trágico.
Agora, o técnico vai embora, um monte dos profissionais jogadores também e ficamos nós, os torcedores, sofrendo mais uma vez por conta de nossa paixão. Desiludidos aguardando a montagem de uma nova ilusão por esta diretoria que, no momento, está batendo cabeça, sem saber o que fazer. Resta-nos aguardar o novo técnico, o novo time (?) e pedir ao Papai Noel uma nova diretoria.
Mudando de assunto, estou zoando muitos amigos vascaínos por conta do rebaixamento, mas não queria que os caras caíssem por dois motivos: nosso estado ficou ainda mais enfraquecido na competição nacional, uma vez que somos apenas três, que é o mesmo número de times de São Paulo que subiram da segunda divisão; e, também, porque este rebaixamento tornou-se uma vitória política do Eurico Miranda, que vai usar este capítulo negro da história vascaína para tentar reaver sua posição no clube, coisa que o Dinamite não merecia. Bom, caíram. O negócio agora é zoar. O natal este ano não será bom. Ouvi dizer que o bacalhau é todo de segunda. Fazer o quê?
Magia Neles!!!
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