tag:blogger.com,1999:blog-58735450054425170252024-03-05T09:31:33.175-03:00Hiperatividade CulturalMuitas idéias, muitos sonhos e muitos projetos. Muita vontade e muito trabalho. Muitas vertentes e muitas atividades.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.comBlogger272125tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-27890633260643869672016-01-22T18:22:00.002-02:002016-01-22T18:22:21.175-02:00A era do absurdo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt8M93uko14-xUs5IyPlAAONoTUZwvonCwvlq6HG8IdEFTxogzEwDYqDcbKHfP0TKIpZ3I1yz2wKWt4zNTmwVqrmaIJE2mFGvCiUL36Pl3BnY-4E_s_9R6YBxcNqVtx4FZ-ZCYW_Ye_eI/s1600/a-era-do-absurdo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt8M93uko14-xUs5IyPlAAONoTUZwvonCwvlq6HG8IdEFTxogzEwDYqDcbKHfP0TKIpZ3I1yz2wKWt4zNTmwVqrmaIJE2mFGvCiUL36Pl3BnY-4E_s_9R6YBxcNqVtx4FZ-ZCYW_Ye_eI/s320/a-era-do-absurdo.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
piada é um recurso humorístico que usamos no dia a dia para fazer graça e, constantemente,
crítica, satirizando fatos cotidianos e, muitas vezes, políticos. Não deve, ou
pelo menos não deveria, ser interpretada de forma literal, pois é preciso levar
em conta que o humor utiliza o exagero e o absurdo para provocar o riso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vivemos,
porém, um período complicado. O PT conseguiu nos deixar tão confusos que uma
piada, mesmo construída com muito exagero e extrapolando o absurdo, suscita
dúvidas se é fato ou chiste. Isso diz muito sobre o atual estado das coisas.
Cremos que qualquer coisa ruim é possível ao passo que qualquer coisa boa é
improvável. Perdemos a noção do limite do que é ou não <i>nonsense</i> em se tratando dos nossos políticos, sejam situação, sejam
oposição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais
ainda, virou moda! Pois aqueles que se colocam contra o PT, bradando que
defendem a moral e os bons costumes, utilizam-se das mesmas armas, como
mentiras e manipulações, a acabam se tornando tão vilões quanto aqueles que
antagonizam. A vilania é, assim, tão somente uma questão de perspectiva. Mesmo
que usem argumentos válidos, fazem de maneira errada. Afirmam sem provar.
Apenas criam bate-boca com o indigno intuito de manipular opiniões. É pouco. O
pior? Estamos acostumados com esse pouco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
que é piada? O que é verdade? O que é fato? O que é falácia? O que é
manipulação? Fica difícil, hoje em dia, saber quem fala A verdade e quem faz uso
de “verdades”, inventadas ou não. Isso diz tudo sobre nossa situação. Esperamos
qualquer absurdo. Estamos tão confusos que não sabemos o que fazer ou a quem
seguir e, assim, somos presas ainda mais fáceis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estou
cansado de ouvir dizer que a culpa é nossa, que não sabemos votar. A culpa é
nossa porque deixamos chegar onde chegou, sim. Mas não sabemos votar? Votar em
quem? Não acredito mais no voto, uma vez que o sistema é viciado e corrupto.
Não importa em quem você vota, o resultado é o mesmo. São todos iguais! Lulas, Fernandos,
Aécios, Dilmas, Marinas, Malufs, Maias, Serras, Cabrais, Alkmins, Garotinhos,
Pezões, Malafaias, Bolsonaros e tantos outros. Todos iguais, todos
manipuladores. Não há direita ou esquerda, há politicagem. Como dizia Bezerra
da Silva, “não sobra um, meu irmão!”. É só gritar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estamos
presos a um sistema viciado que chamamos de Estado; que é lindo na teoria, mas,
na prática, desprovido de ideologia, pois aqueles que “nos representam”
preocupam-se apenas com o “vem a nós”. Ao vosso reino? Nada! Votam leis que os
favorecem e nos deixam cada vez mais presos e impotentes. Jogam migalhas ao
povão para comprar votos que os sustentam na mamata, enquanto a classe média
sustenta essa farra. O problema é que essa classe está esfacelando, uma vez que
abusaram demais de uma máquina outrora azeitada. Roubaram tanto que o dinheiro
sumiu. O país hoje é classe alta, classe baixa e milhões de miseráveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caminhamos
a passos largos e acelerados a uma implosão social. Não há educação, não há
saúde, não há segurança, não há previdência e, por conseguinte, não há futuro.
A inflação começa a galopar, o desemprego cresce geometricamente, empresas
estão quebrando, faculdades fechando, pessoas morrendo nos hospitais e nas
ruas. E qual a solução do atual governo? Mais impostos e mais Estado. Mais?
Como isso pode ser remotamente lógico? Como a causa pode ser solução?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E qual
a solução? Com certeza, menos impostos e bem menos Estado. Menos Brasília e
mais Brasil. Na verdade, a pergunta não é essa. Sabemos a solução, sabemos o
que seria o ideal. A pergunta é: como fazer? Como fugir das amarras que os
nossos legisladores meteram-nos? Parafraseando o Barão Vermelho, “declare
guerra a quem finge te amar e chega de passar a mão na cabeça de quem te
engana, rouba e sacaneia”. Não interessa quem votou na Dilma ou quem votou no
Aécio. A merda está aí. Estamos cada vez mais atolados. Tenho a plena convicção
que somente nós podemos fazer algo. Juntos. Falta-nos, porém, como povo,
coragem e determinação para realmente mudarmos. Somos. afinal, os passivos do
absurdo.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-79235558591703534382014-10-06T15:21:00.000-03:002014-10-06T15:21:13.964-03:00Festival do Rio - Dia 4<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cold in July<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Meu
quarto dia de Festival foi dia de um filme só.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sou
fã do Michael C. Hall, conhecido por seu grande trabalho em <i>Dexter</i>, desde os tempos de <i>A Sete Palmos</i> e foi por ele que decidi
assistir a <i>Cold in July</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3G7HF7iQCe2cVBlpVgAW1AChoVQQgl6gvic5ae4rdZWlTj7idH62mFjZG5xn06n1cK3uoj0xGwP8DZfsqQT1BUy2ZrbeKSpB1Bp8Gfj9vlLD9qAOFyD2EI7T9ageT708Ma3EZRJpzfYo/s1600/010740.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3G7HF7iQCe2cVBlpVgAW1AChoVQQgl6gvic5ae4rdZWlTj7idH62mFjZG5xn06n1cK3uoj0xGwP8DZfsqQT1BUy2ZrbeKSpB1Bp8Gfj9vlLD9qAOFyD2EI7T9ageT708Ma3EZRJpzfYo/s1600/010740.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Depois
de matar acidentalmente um intruso desarmado, Richard Dane deve lidar com a
raiva do pai da vítima. No entanto, Dane começa a suspeitar que o policial Ray
Price pode estar escondendo informações sobre o caso, indicando seu
envolvimento em algo muito mais complicado. Dane e o pai da vítima, então, unem
forças para descobrir a verdade.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0Z8bm-iR36OxCkHsu_FoluK56g8lysbRXAU8Ci1TpalvKiAlAbMit-85DYq5XGHWMrtbiClGl2u3aic5YsK6YaDDpHMqVV_28dO6bX2kzReI6rw92LT5b1RLVkKmuPIy5Dn30JrLlCg/s1600/453433.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge0Z8bm-iR36OxCkHsu_FoluK56g8lysbRXAU8Ci1TpalvKiAlAbMit-85DYq5XGHWMrtbiClGl2u3aic5YsK6YaDDpHMqVV_28dO6bX2kzReI6rw92LT5b1RLVkKmuPIy5Dn30JrLlCg/s1600/453433.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
começo da trama é interessante e promissor. A reviravolta que leva à união dos
dois antagonistas é muito legal, uma grande ideia. A química dos personagens e
dos atores é o que há de melhor. A adição de Don Johnson dá um tom divertido e
irônico por conta de ser o bom picareta. Cada um dos três rouba o filme para si
em determinados momentos sendo Sam Shepard o verdadeiro nome da película.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
filme é ambientado no fim dos anos 80 e a arte do filme surpreende. Tudo muito
bem aproveitado, inclusive as antigas fitas VHS que se tornam objeto importante
da trama. Figurino, trilha sonora e montagem dão show também.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT42s8NGokHS_D9buQsFAE8y1FX9m3gdXsScNCIJrJuPXGFXEfppojI5tN5cAR6iVJNRejR9j3KDT9Eli3jIh_TWTbuyBPSTHYDRIDM8n9jcu3LvZsl9tFJhx_SGUyvWb9Fis9yG2wyO0/s1600/527039.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT42s8NGokHS_D9buQsFAE8y1FX9m3gdXsScNCIJrJuPXGFXEfppojI5tN5cAR6iVJNRejR9j3KDT9Eli3jIh_TWTbuyBPSTHYDRIDM8n9jcu3LvZsl9tFJhx_SGUyvWb9Fis9yG2wyO0/s1600/527039.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
único senão para mim é a motivação da personagem do Michael C. Hall: ele se
aprofunda na história porque quer saber quem matou e isso acaba esquecido ao
fim da exibição e ele, estranhamente, não se importa com isso nem um pouco.
Ainda assim, gostei do que vi.</span></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Nota 8</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-80903666171420262014-10-06T15:17:00.005-03:002014-10-06T15:18:21.473-03:00Festival do Rio - Dia 3<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Qual é seu trabalho,
papai?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Meu
terceiro dia de Festival começou mal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibC9t_NaxhvFe5zqvVwaJaB0G9fQoiLc4ZYrzYsFt87GHvBCNY0gRUti7f1GnciJBMNBqKAVJHiYoBZy7AqScUTHqqTMFDoXh1JLhq-_JunKWJPGbwsa0lqkic8uS1N3UCw0qv9-I12q4/s1600/050683.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibC9t_NaxhvFe5zqvVwaJaB0G9fQoiLc4ZYrzYsFt87GHvBCNY0gRUti7f1GnciJBMNBqKAVJHiYoBZy7AqScUTHqqTMFDoXh1JLhq-_JunKWJPGbwsa0lqkic8uS1N3UCw0qv9-I12q4/s1600/050683.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="320" width="238" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Não
curto o cinema francês. Para ser sincero, não curto nem a língua. Mas sempre
tento me surpreender e sempre assisto a um filme da França para tentar
modificar minha opinião. Ainda não foi dessa vez.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Qual é seu trabalho,
papai?</span></i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> conta a
história do cienasta Hervé, que no meio da produção de seu novo filme pornô,
percebe que seu filho pequeno está começando a andar. Nesse momento, sua
companheira diz que ele precisa tomar uma decisão: ou continuar sua vida na
pornografia ou se tornar uma figura paterna respeitável.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifPZ__4qNh91KKtXDdmyJH3QAm42GqponppFn4WMWjR09-R7Wme2tOhTuoAlVISBx9OfgG2p_lvagPD2NMNJQWASmjUCXAw22yNUp18HrLBEWWjyxcYXU8_PL1q0_A2pkjh5loDNKeUtM/s1600/589415.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifPZ__4qNh91KKtXDdmyJH3QAm42GqponppFn4WMWjR09-R7Wme2tOhTuoAlVISBx9OfgG2p_lvagPD2NMNJQWASmjUCXAw22yNUp18HrLBEWWjyxcYXU8_PL1q0_A2pkjh5loDNKeUtM/s1600/589415.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="173" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Uma
ceninha engraçada aqui, outra ceninha engraçada ali e mais nada. O cara entra
em crise por ser pai de duas crianças depois dos 40 anos. Causa estranhamento
que essa crise só venha com o segundo filho. Enfim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nota
2</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mais sombrio que a
meia-noite<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
segundo filme foi mais interessante, ainda que não me tenha conquistado.
Recebemos a visita do diretor italiano, Sebastiano Riso, que nos contou que só
para escolher o protagonista foram milhares de testes e dois anos de trabalho.
Valeu a pena, ele encontrou a figura frágil e de feições femininas que a
personagem exigia na figura do ator Davide Capone.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRC92LC4v6SL7lRfHNtEc-MjgedvsMNYfFz0iX2aq8TSgGE0cYVZoXjE1YIu8c5-cmbloqakQdjIqT8nkH5GwUJBOgPDUQdKXlKFF5tvCCzbuO-_1T3VSrKeqMTyIOHrpkfvGncCZcpms/s1600/10437341_10152543982408778_4012037606958625256_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRC92LC4v6SL7lRfHNtEc-MjgedvsMNYfFz0iX2aq8TSgGE0cYVZoXjE1YIu8c5-cmbloqakQdjIqT8nkH5GwUJBOgPDUQdKXlKFF5tvCCzbuO-_1T3VSrKeqMTyIOHrpkfvGncCZcpms/s1600/10437341_10152543982408778_4012037606958625256_n.jpg" height="320" width="224" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
filme conta a trajetória de Davide, um garoto de 14 anos com feições bem femininas.
Atormentado e reprimido pelo pai, ele decide fugir de casa e acaba por se
juntar a um grupo de meninos que se reúne em busca de clientes e diversão em
Villa Bellini, um parque da região da Catânia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">No
início, ele se vê livre e aceito. Aos poucos, porém, as dificuldades e a
crueldade da vida vão mostrando de forma dura o que é a realidade, destruindo
sua inocência no processo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGfIQD15f739AwVM11ekoiSI9WG94GUWuE91IWNb9YaBOClPseqIqcTliG8Y3KqzZJB5B2JXsxd1qQgSRy87c6xnJZWM0M9aPrvZCydLhkJLCy8RGlMIwrWVq0bjK4MMC9LHGK27EVF4w/s1600/110756.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGfIQD15f739AwVM11ekoiSI9WG94GUWuE91IWNb9YaBOClPseqIqcTliG8Y3KqzZJB5B2JXsxd1qQgSRy87c6xnJZWM0M9aPrvZCydLhkJLCy8RGlMIwrWVq0bjK4MMC9LHGK27EVF4w/s1600/110756.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="201" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
filme, sem dúvida, faz pensar passeando por temas como homossexualismo,
exploração de menores, prostituição, pedofilia, conceito de família,
intolerância, etc..</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Vale
o ingresso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nota
7</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Annabelle<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
terceiro filme foi o que mais gostei. Sempre fui fã do gênero terror e fazia
tempo que não via algo que me agradasse. Não que seja uma obra-prima, pelo
contrário, é recheado de clichês, mas cumpre bem o seu papel: assusta!<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXEFUHywuccacv-JM2-cpwCAbkht4mkfINwtPbaTwACE8zbvjQ3NejuZn9-DI9aHGSEMYFKMY7_l9pFCegdz-uQsBeUluLAa3b1xuq_zWkSE7ZuF06Qo1wY9FkwquoRpLDC_sybkQJhdc/s1600/336680.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXEFUHywuccacv-JM2-cpwCAbkht4mkfINwtPbaTwACE8zbvjQ3NejuZn9-DI9aHGSEMYFKMY7_l9pFCegdz-uQsBeUluLAa3b1xuq_zWkSE7ZuF06Qo1wY9FkwquoRpLDC_sybkQJhdc/s1600/336680.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
filme conta a história de Annabelle, personagem que fez sucesso no filme </span><i style="font-family: Arial, sans-serif;">Invocação do Mal</i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">, sendo um prelúdio. O filme
é baseado em fatos reais: uma mãe, nos anos 70, deu de presente para sua filha
uma boneca que se mexia sozinha e era possuída por um espírito. A boneca existe
e está trancada em um museu em Connecticut, sendo visitada somente por um padre
que vai abençoá-la duas vezes por mês.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
produção faz excelente uso da trilha sonora, da fotografia e do jogo de câmera,
elementos importantes do gênero, para criar os momentos de tensão e os sustos,
que muitas vezes ocorrem quando menos esperamos, o que é muito legal. Há os
sustos fáceis, claro, mas mesmo eles divertem.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDQYFAdz17iUeTOKGJw04b6qMEWVwYttYc2h4oSgN_YpRka5QP6EyaSA56Yz_TW8cYl6y6wJjboqVkv3z1Qs6eC13nW197Nb4xhqatEeKoXyrIZqcwkB_BFWMRDbQQJioX64yL8Raj-FI/s1600/381607.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDQYFAdz17iUeTOKGJw04b6qMEWVwYttYc2h4oSgN_YpRka5QP6EyaSA56Yz_TW8cYl6y6wJjboqVkv3z1Qs6eC13nW197Nb4xhqatEeKoXyrIZqcwkB_BFWMRDbQQJioX64yL8Raj-FI/s1600/381607.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
grande barato de </span><i style="font-family: Arial, sans-serif;">Annabelle</i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> é que nos
remete aos filmes de terror clássicos, sem descambar para o terrir, coisa que
eu detesto. Baseia-se menos em sangue e muito mais em tensão e medo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Enfim,
gostei muito!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">N</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">ota
8</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-23923492765516197412014-10-06T15:14:00.003-03:002014-10-06T15:14:25.977-03:00Festival do Rio - Dia 2<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">The Goob<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
primeiro filme do meu segundo dia de Festival conta a história de Goob Taylor,
um garoto de 16 anos que se vê em uma família oprimida pelo novo marido de sua
mãe, Gene, um tremendo canalha mulherengo que explora a família com mão de
ferro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzKFYgykP0o7boXJEYDJwPW8ITKfJeYw9Jz-Zk22TvlZCHYehuTZOUqnCmmytgG4V2IbsSI-Vgo1hgPK1bKoBBSlqDHFpmd2j-f54vpH8u_NKJhmx3YYcGFQ3lJpjUIOvVXlJQgZiFm80/s1600/MV5BMTQxNjYxOTQyOV5BMl5BanBnXkFtZTgwNzM5Mjk0MjE@._V1_SX640_SY720_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzKFYgykP0o7boXJEYDJwPW8ITKfJeYw9Jz-Zk22TvlZCHYehuTZOUqnCmmytgG4V2IbsSI-Vgo1hgPK1bKoBBSlqDHFpmd2j-f54vpH8u_NKJhmx3YYcGFQ3lJpjUIOvVXlJQgZiFm80/s1600/MV5BMTQxNjYxOTQyOV5BMl5BanBnXkFtZTgwNzM5Mjk0MjE@._V1_SX640_SY720_.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">E
é isso. Cria-se um clima onde você espera que algo aconteça: ou que Gene faça
algo além dos limites ou que Goob tome alguma atitude. Personagens entram e
saem da história e simplesmente nada muda.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz4NZpHI2BhN1ZyC_zqIP_RtPechZDmrlNkmcpeE1IhkkhiyXGfmFyOjFHhSW2pJ0ctFTMx1ufubVUQ5AZBRgKjSH2dfFTAZZER99r80w2PohPbUcA_su7bLkch5qMrkwSseZ197f7lCA/s1600/thegoob_f04cor_2014111610.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz4NZpHI2BhN1ZyC_zqIP_RtPechZDmrlNkmcpeE1IhkkhiyXGfmFyOjFHhSW2pJ0ctFTMx1ufubVUQ5AZBRgKjSH2dfFTAZZER99r80w2PohPbUcA_su7bLkch5qMrkwSseZ197f7lCA/s1600/thegoob_f04cor_2014111610.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Alguma
cenas geram risos, outras comovem e... mais nada. Chato como uma peça de Tchékhov.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nota
3</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vietnã: batendo em
retirada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Segundo
filme da minha segunda noite. Mais um documentário. Esse, porém, sem surpresa
agradável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Depois
do acordo de paz entre os Vietnãs do Norte e do Sul, o escândalo de Watergate,
que culminou com a renúncia de Richard Nixon, acaba tendo um efeito inesperado.
A ausência do louco Nixon animou os vietnamitas do norte a desrespeitarem o
acordo e invadirem o Vietnã do Sul.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvuYfaznVhwUc7ycyvdpFe_7-wEz0twhes1cMOSvhZCjAwzW-5SGSx8cHTFlAgiZjtOzWlLsButkN-gj4JVWF01bY-D9maUuFI1bqEjDZiFKb9G9Elpl_xkv7eyewiNwShEXqsvPGtPIo/s1600/vietna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvuYfaznVhwUc7ycyvdpFe_7-wEz0twhes1cMOSvhZCjAwzW-5SGSx8cHTFlAgiZjtOzWlLsButkN-gj4JVWF01bY-D9maUuFI1bqEjDZiFKb9G9Elpl_xkv7eyewiNwShEXqsvPGtPIo/s1600/vietna.jpg" height="320" width="218" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
pressão torna-se insuportável. Civis, em pânico, tentam sobreviver fugindo da
cidade. Soldados e Diplomatas estadunidenses vivem um dilema: obecem as ordens
da Casa Branca e deixam o local ou ajudam a salvar a vida dos cidadãos
vietnamitas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Há
muita informação interessante no documentário. Coisas que eu não fazia a menor
ideia, que não devem ser novidade para os fãs de história e de guerra, mas que
devem impressionar aos leigos como eu.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilt2xQmWsLv6OyNpIt1wmYcyxyIq1fT_UGC8x6-ZbPSmrs9vg-rm0AFMUhm6sUksNQEASYp2tFAFzUd8bzZMJzDUHFQjkJRON6RZBmGCgvBFEbzOCPQTIpkOn7D2TwC5o_CXvE7zonJG0/s1600/lastdaysi_f02cor_2014110047.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilt2xQmWsLv6OyNpIt1wmYcyxyIq1fT_UGC8x6-ZbPSmrs9vg-rm0AFMUhm6sUksNQEASYp2tFAFzUd8bzZMJzDUHFQjkJRON6RZBmGCgvBFEbzOCPQTIpkOn7D2TwC5o_CXvE7zonJG0/s1600/lastdaysi_f02cor_2014110047.jpg" height="216" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
problema é o ritmo que torna a jornada pesada e, por vezes, sonolenta. O filme
narra os acontecimentos de maneira cansativa. São apenas noventa e oito
minutos, mas parecem bem mais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Vale
pelo conteúdo.</span></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Nota 5</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-52271839762071442252014-10-06T15:08:00.002-03:002014-10-06T15:11:31.235-03:00Festival do Rio - Dia 1<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Meu primeiro dia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Como
sempre, não é possível, para mim, assistir à quantidade de filmes que gostaria
no Festival do Rio. Só poderei ver filmes à noite e apenas em alguns dias, o
que limitou minhas opções e escolhas. Hoje, segunda-feira, dia 29/09/2014, foi
o meu primeiro dia e assisti a dois filmes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Documentários
nunca foram a minha praia, mas era o que tinha para hoje... e dois de uma
vez!!! Vamos lá:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">112 Casamentos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
primeiro filme a que assisti foi um belo começo. O documentarista Doug Block,
para ganhar dinheiro, fazia, em paralelo aos seus documentários, vídeos de
casamento. Vinte anos e mais de cem casamentos depois, resolveu revisitar seus
casais preferidos e descobrir como estão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlPnJHEO7Oz-vYG0udPD3XvyVDeYLGkIltkAqTyjxxGlK5nR2ixuMZr9otG1q2XstoCfoB4-jdvsxGP92rYdRjdVhWUNMeAef15C3mOj0BYgmy6DuyP4Npapj17H86LxXRwf04soinkxw/s1600/112_weddings.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlPnJHEO7Oz-vYG0udPD3XvyVDeYLGkIltkAqTyjxxGlK5nR2ixuMZr9otG1q2XstoCfoB4-jdvsxGP92rYdRjdVhWUNMeAef15C3mOj0BYgmy6DuyP4Npapj17H86LxXRwf04soinkxw/s1600/112_weddings.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Para
ser sincero, adorei o filme. Nunca havia parado para pensar em como o “cara que
faz a filmagem” tem acesso, tão de perto, a essas emoções especiais em um
momento tão importante da vida de um casal. Ele realmente vivenciou momentos
ímpares na vida de inúmeras pessoas, tornando-se a pessoa mais próxima e íntima
durante um curto espaço de tempo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEini8Y9oklWLMoiOY5MmCUc46sbuW4qoG1C_qFm5Blnj2jXpLVB7Ya7ZJoLcFETvZgD9aY24MKhLETzDHnoqkjDOSFCnHFYtoEOVl_iGhfmvrHR-SGV55JOBX6gO30FsFG-3tQaS3hbai0/s1600/112split.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEini8Y9oklWLMoiOY5MmCUc46sbuW4qoG1C_qFm5Blnj2jXpLVB7Ya7ZJoLcFETvZgD9aY24MKhLETzDHnoqkjDOSFCnHFYtoEOVl_iGhfmvrHR-SGV55JOBX6gO30FsFG-3tQaS3hbai0/s1600/112split.jpg" height="196" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Além
de nos brindar com esses momentos mágicos de festa e felicidade, ele contrasta
com a realidade da vida. Alguns deles bem comuns, com uma separação aqui ou um
casal que vive bem com seus filhos ali. Mas há figuras preciosas também.
Experiências que nos fazem pensar o quanto a vida pode ser imprevisível, mas
também recompensadora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Seus
noventa e cinco minutos valem a pena.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nota
8,5</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Espetáculo: O julgamento
de Pamela Smart<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Segundo
filme da primeira noite. Só posso dizer uma coisa: comecei bem o festival. Dois
documentários e me surpreendi com ambos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyETT1jDFmkvbAsgB_3WFJi3wF4g4S3A8D6mJ8Tnosi-GSs8ziM9uJ-PemqZ4FSkGDI9RMlO3YG8TgR_kAyWdfJSJWtiIL7EUnNHb-rNyO_brZO9f_AxKN8QeluTMSlqlx9QiKOb_cMvo/s1600/captivated-pamela-smart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyETT1jDFmkvbAsgB_3WFJi3wF4g4S3A8D6mJ8Tnosi-GSs8ziM9uJ-PemqZ4FSkGDI9RMlO3YG8TgR_kAyWdfJSJWtiIL7EUnNHb-rNyO_brZO9f_AxKN8QeluTMSlqlx9QiKOb_cMvo/s1600/captivated-pamela-smart.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Espetáculo</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> versa sobre o primeiro julgamento a
ser totalmente televisionado, tornando-se o precursor dos <i>reality shows</i>. Um caso marcado pela dúvida, mas executado e
finalizado como se fosse certeza.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O
documentarista Jeremiah Zagar conta-nos a história de Pamela Smart, uma mulher
que foi acusada de matar o marido com a ajuda de um adolescente de 16 anos, seu
amante. Ela, ainda hoje, alega inocência.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
montagem é primorosa, intercalando cenas da época, cenas atuais e algumas cenas
dos dois filmes que se inspiraram na história, dando um ritmo agradável aos
seus cento e dois minutos. Desse modo, o documentário apresenta os fatos e os
argumentos de maneira aprofundada, levantando questões sérias sobre o caso. Há
indícios que condenam Pamela Smart, mas há muitos que a inocentam.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq0d0Yq_AqDxHcapmFw7tWpDlm_OnfNpXYasyGhGNd7PDrrJofLP00-Ex2KrKyO04emQod5g-3iR54aJBczFD2QA5N9Oa_eYeNpLMjdHTeFmGJ1bAOFgVvpOIPSXkROGvhiewnkslRNEQ/s1600/captivated-the-trials-of-pamela-smart-1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq0d0Yq_AqDxHcapmFw7tWpDlm_OnfNpXYasyGhGNd7PDrrJofLP00-Ex2KrKyO04emQod5g-3iR54aJBczFD2QA5N9Oa_eYeNpLMjdHTeFmGJ1bAOFgVvpOIPSXkROGvhiewnkslRNEQ/s1600/captivated-the-trials-of-pamela-smart-1024.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Senti
que o documentário colocou-me na posição de jurado, o que foi muito legal, mas
não consegui chegar a uma posição definitiva sobre o caso. Creio que a intenção
de Zagar não fosse concluir se ela é culpada ou inocente, mas mostrar que ela
foi mal condenada e que tem direito à apelação, pois há aqui a tão famosa </span><i style="font-family: Arial, sans-serif;">reasonable doubt</i><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> ou, traduzindo, dúvida
razoável.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Gostei!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Nota 8</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-45776604929542446252013-05-16T18:21:00.000-03:002013-05-16T18:27:28.146-03:00Solo<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
vista lateral dá para a baía da Guanabara. É um daqueles prédios antigos, mas
bem conservados, do Largo do Machado. A varanda, estilo antigo, é toda de
alvenaria. O vento bate no rosto do menino Bruno. Seus olhos molhados e
vermelhos são prova de que havia chorado bastante pouco antes. O
pré-adolescente, vestindo o uniforme da escola, caminha em direção ao
parapeito, trazendo em uma das mãos uma revista e uma folha de papel. Ele
coloca a revista no parapeito, sobre ela a folha de papel. Pega uma pedra de um
dos vasos de planta e coloca como peso de papel sobre a revista e a folha. Ele
começa a subir no parapeito apoiando-se em um dos muitos vasos de planta largos
e pesados. O vaso falseia, ele balança, mas consegue subir. Fica em pé, de
frente para a rua, fecha os olhos e abre os braços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
escola ocupa quase um quarteirão. Grande, tradicional e particular. O pátio
recebe as turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental para a hora do
recreio. Abílio, um menino de catorze anos que sofre de uma pequena deficiência
mental, aparece. Ele está de uniforme como todos, mas chama a atenção pela
antiga mochila de couro pendurada nas costas, a antiga lancheira de couro a
tiracolo, um guarda-chuva embaixo do braço, embora esteja um dia de sol e sem o
menor indício de chuva, pelos óculos “fundo de garrafa” e pelo gibi que carrega
na mão. Senta-se ereto num canto do pátio e, de forma metódica, coloca o
guarda-chuva do seu lado direito e o gibi sobre ele, retira a lancheira do
pescoço e a coloca do seu lado esquerdo. Após abri-la, retira um pano e forra o
chão à sua frente. Pega uma garrafa de suco e a coloca no canto direito do
pano, uma maçã no canto esquerdo e um sanduíche, embalado com papel alumínio,
no centro. Verifica rapidamente se tudo está em ordem, desembrulha o sanduíche
e começa a comer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Do
outro lado do pátio, Bruno está com mais quatro colegas: Vitor, Julio, César e
João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Trouxe a parada? – pergunta Julio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
mostra em suas mãos uma bomba de fogos de artifício, conhecida como “malvina”.
Julio assente e exclama:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Beleza!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">João,
inseguro, pergunta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Mas ele vai mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pô! Ele vai todo dia, né? – responde Bruno<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vitor,
ansioso, com um sorriso no rosto, quer saber:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Como tu vai fazer?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Vou esperar ele entrar e depois vou lá. Boto a parada e volto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Maneiro! Aí é só esperar o mané correr pelado pelo pátio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Abílio
guarda metodicamente a garrafa e o pano, enrola os restos da maçã no papel
alumínio. Levanta-se, coloca a lancheira a tiracolo, pega o guarda-chuva e o
gibi, joga os restos no lixo e começa a caminhar. Passa pelo grupo de Bruno e
seus amigos, com receio, mas arrisca um sorriso e um cumprimento a Bruno, que
responde com um olhar firme, um quase imperceptível sorriso e um leve movimento
de cabeça. Abílio abre um grande sorriso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cesar,
percebendo, provocador que é, atiça:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Ih! Olha lá! O lesado é teu fã, aí!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vitor
aproveita:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
É mesmo! – e, com a voz afetada, provoca ainda mais – Meu herói! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno,
sem graça, mas sem querer perder a pose com os amigos, retruca:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Qual é, mané? Para com isso! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Abílio
volta à sua condição de menino fechado e dirige-se aos banheiros no fundo do
pátio. Ato contínuo, Cesar dispara:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Aí! Já é! Vai lá, Bruno!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
observa a movimentação do menino e começa a segui-lo. Abílio chega à entrada,
olha para um lado e para outro, desconfiado, e entra no banheiro masculino. Ele
abre uma das cabines contíguas e entra. Coloca a mochila no chão, ao lado dela
a lancheira e o guarda-chuva pendurado na maçaneta da porta. Abaixa as calças,
senta-se no vaso sanitário, pega uma caneta na mochila, abre o gibi sobre suas
pernas e começa sua leitura. Bruno entra no banheiro, observa em que cabine
está o menino e se direciona à cabine ao lado. Acende a “malvina”, rola-a pelo
vão entre uma cabine e outra. A “malvina” para atrás do vaso de Abílio e Bruno
sai correndo do banheiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno,
junto aos quatro companheiros, escuta o barulho da explosão e aguarda a reação
de Abílio. Algum tempo passa, meio minuto, nenhum grito e nenhuma ação. Um
pouco de fumaça sai do banheiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Cadê o cara? – Bruno pergunta assustado, mais para si que para seus
companheiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um
inspetor, que escutou o barulho, surge correndo e entra no banheiro. Em
seguida, sai correndo e transtornado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
O que será que houve? – Pergunta João, com medo em sua voz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
olha para ele e responde:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Sei lá! Acho que vou lá!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Tá maluco? – Pergunta Julio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Droga! Tamos fu! – Exclama Vitor, sem o menor atrevimento de antes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Vou lá! – Bruno diz e vai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
entra, seguido de mais alguns curiosos, há muita fumaça. Ele se aproxima da
cabine do Abílio e vê que a porta está aberta para fora. Atrás da porta, está
Abílio caído no chão: Bruno vê apenas sua mão estendida para além da porta. Ele
caminha e, bem perto da porta, sente que pisou em algo, involuntariamente se
abaixa e pega o gibi que Abílio estava lendo. Logo em seguida, entram no
banheiro o inspetor e o diretor da escola. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Saiam todos! Vão para suas salas! – diz o diretor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Vocês ouviram, meninos! Saiam, agora! – complementa o inspetor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os
meninos saem e eles se aproximam da cabine. O diretor olha para o inspetor com
tristeza, saca um celular, digita um número e aguarda atendimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
sala de aula ostenta um silêncio tão assustador quanto incomum. As crianças
estão em choque pelo acontecido. Bruno está cabisbaixo, atrás da carteira, como
se olhasse para o chão. Uma orientadora, pesarosa e com os olhos injetados,
chega à porta e chama a atenção da turma. Ele levanta a cabeça, assustado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Atenção, turma! Infelizmente, nosso aluno Abílio sofreu um acidente. Ele... –
ela hesita – ainda estamos apurando o que aconteceu, mas vamos liberá-los mais
cedo hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Uma
aluna levanta-se e pergunta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Ele morreu mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Ele... sim... infelizmente sim. Ele está com Deus agora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Outra
aluna levanta-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Que que aconteceu?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Gente, ainda não sabemos... achamos que foi o coração, mas não temos certeza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ela
limpa os olhos com a mão direita, recompõe-se e começa a entregar a cada um dos
alunos uma folha de papel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Isto é um informativo aos responsáveis de vocês. Tragam de volta assinado por
um deles, ok?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
abaixa a cabeça novamente. Não está olhando para o chão, mas, sim, para o gibi
que segura com as duas mãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
está saindo do colégio. Para, no portão, olha para o gibi em suas mãos e seus
olhos marejam. Passa pelo portão e começa a caminhar na rua. Atrás dele, uma
ambulância do corpo de bombeiros está chegando à escola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
caminha na rua, passa em frente ao Palácio do Catete e chega a uma lanchonete
de uma conhecida rede de <i>fastfood</i>.
Ele para, observa o movimento e resolve entrar. Entra numa das filas. Há muito
falatório e risos. O ambiente é alegre. Ele olha para o gibi e, sem pedir nada,
sai da fila e vai para uma mesa. Senta-se e fica olhando para o gibi. Atrás da
sua mesa, algumas meninas lancham e conversam animadas. Bruno levanta a cabeça,
olhos marejados fitando o nada. Ele respira fundo, levanta e caminha em direção
à saída. Sai da lanchonete e anda pela calçada, quando se dá conta, chega à
entrada do seu prédio. Para e olha para cima. Respira fundo, sobe as escadas e
entra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
está parado de frente para a porta do apartamento. Nela, o número 702. Ele
caminha em direção à porta, pega a maçaneta e gira. Ao entrar, encontra seus
pais discutindo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Não dá! Assim, não dá! Larga do meu pé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Não posso! Daqui a pouco vão cortar a luz! Isto é vergonhoso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Eu estou desempregado, porra! Ainda não caiu a ficha, não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pai?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
menino chega perto do pai e entrega o bilhete da escola. Mal ele lê, explode em
gritos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Foi você não foi?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Eu... eu...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
É claro que foi!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
mãe, protetora, pergunta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
O que houve?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
pai entrega o informativo à mãe. Ela começa a ler, mas ele não a espera
terminar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Olha aí o que houve! É por isso que ligaram chamando a gente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Não o acuse sem saber.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Sem saber? Sem saber? O colégio nos chamou para ir lá pra quê? É claro que foi
ele. Ele vive se metendo em confusão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Ainda assim...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Ainda assim é o caralho! Toda vez que tem um problema, esse moleque tá
envolvido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
mãe termina de ler o bilhete, leva a mão à boca e, diz, assustada:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
O menino... o menino...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pois é, o garoto morreu.... provavelmente
por causa de uma brincadeira de mau gosto como as que o seu filho vive
aprontando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
não aguenta mais e explode:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Você não sabe de nada! Não está nem aí para saber de nada! Não enche o saco!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
pai dá um tapa em seu rosto e grita:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Eu tô cansado disso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
mãe, indignada, retruca: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Disso o quê?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Disso... disso... desta vida... o que que eu tô fazendo aqui...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Por que não vai embora então?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
discussão volta a ser entre os dois, como se o garoto não estivesse ali. Bruno sente-se
um nada, uma coisa insignificante. Corre para o quarto e bate a porta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bruno
senta em sua cama, com olhar sentido. Ele pega o gibi de Abílio e vê em suas
mãos uma edição antiga e bem usada da revista do Superman. Bruno abre a revista
e começa a folheá-la. Nota que Abílio, em algumas páginas, fazia anotações:
abaixo da figura de cada personagem, escrevia um nome. Lois Lane tinha o nome
de Ângela sob seus pés; Lex Luthor, o nome de Vitor. Na última página, em que o
Superman está dizendo a Jimmy Olsen que este é o seu melhor amigo, o nome
Abílio está escrito sob os pés de Jimmy, e o nome Bruno sob as botas vermelhas
do Superman. Bruno fecha a revista e abaixa a cabeça. Tenta lutar contra a
vontade de chorar. Levanta a cabeça, chorando, um choro contido e triste que se
transforma em uma expressão de dor seguida de raiva. E então o choro torna-se
uma torrente. Ele se levanta e olha para as portas da varanda. Pega o bilhete informativo
da escola, uma caneta e escreve algo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os
pais de Bruno ainda estão discutindo quando escutam um som surdo de impacto
vindo de fora e um alarme de carro disparando. Eles se assustam e param de
discutir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
O que foi isso? – pergunta a mãe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
interfone toca. O tempo para. O interfone insiste. Pai e mãe parecem estátuas.
O rosto dela começa a ir do susto ao desespero. A urgência cresce e o tempo
volta a andar. Ela corre para o quarto, o marido a segue. Percebem que Bruno
não está lá dentro. Olham para as portas abertas da varanda. O pai senta na
cama completamente derrotado. A mãe corre para a varanda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
mãe debruça-se no parapeito, olha para baixo e grita. Ao seu lado, no
parapeito, resistindo ao vento, uma folha de papel sob uma pedra e sobre um
gibi. Neste papel, escrito em letras trêmulas, o texto: “Abílio, eu não soube
voar. Me desculpa.”. A pedra, por fim, não resiste ao vento e a folha voa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;">FIM</span></div>
</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-49075453341641367382013-01-30T12:26:00.000-02:002013-01-30T12:26:12.577-02:00DEPOIMENTOS: 5. Tito<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A proximidade dos quarenta anos tem me deixado nostálgico, buscando lembranças dos “bons tempos”. Aqueles em que não me preocupava com as contas a pagar, em que me sentia invencível e eterno e em que o mundo era muito mais simples: sexo, drogas e rock and roll, mesmo que minhas drogas fossem o álcool e a nicotina do hoje maldito cigarro. Eu era feliz e não sabia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Com a nostalgia, não sei o porquê, veio a autoavaliação. Descobri-me meu maior crítico (“Se for falar mal de mim, chame-me! Sei coisas terríveis a meu respeito.”)! As verdades que descobri de mim mesmo deixam-me envergonhado e triste. Com isso, vem uma solidão enorme, um vazio maior ainda, uma necessidade incomensurável de mudanças e a estúpida constatação de que não tenho a menor ideia de como mudar coisa alguma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Hoje, acordei desanimado. Uma dor no ombro direito que me incomoda há dias, mas que resolveu se fazer mais presente nessa madrugada e me acompanhar durante o dia. Entrei no táxi para ir para o trabalho e, ao ligar o tablet, escutei: “Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.”, da música “Roda Viva”, do tricolor Chico Buarque. Sorri, um sorriso besta, e pensei comigo mesmo há quanto tempo venho me sentindo assim. Nem sei mais dizer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A psicóloga do meu filho diz-me que tenho que valorizar menos as coisas ruins e devo encontrar aquilo que me faz feliz. Mulher inteligente. Gosto dela e gosto de conversar com ela, mas não consigo fazer o que diz e que, da maneira que fala, parece tão fácil. Nessas horas, sinto-me burro, incapaz e impotente. Queria ser tão capaz e tão inteligente quanto as pessoas acham que eu sou. Aliás, sempre penso que estou desapontando os outros por conta disso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quarenta anos e, ao olhar para trás, não vejo nada que preste além dos meus filhos. O que fiz durante esse tempo? O que construí? O que realizei? O que é digno de nota e de orgulho? Sinto que minha vida é uma imensa perda de tempo, que tudo que eu fiz e faço vale nada e que não represento diferença alguma. Sei que algumas pessoas gostam de mim e que outras me amam. Sei disso. O que sinto é que não faria falta em suas vidas, a menor diferença se estivesse ali ou não. Mesmo para meus filhos, que amo mais que tudo e todos, não sei se sou realmente necessário, se sou uma figura paterna relevante ou apenas um provedor de recursos. Sei que não faz sentido, mas, mais uma vez, é como me sinto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não são apenas os filhos. O que represento para meus pais? Para meus irmãos? Para meus parentes? Para meus amigos, próximos e distantes? Para as mulheres que passaram pela minha vida? Será que essas pessoas lembram-se de mim por coisas boas ou apenas pelas muitas falhas? Será que se lembram com carinho ou com ódio? Com simpatia ou rancor? Fui machucado pelo caminho, mas tenho minhas dúvidas se não magoei muito mais que sofri. Por que diabos sinto tanta culpa?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Desde que me separei, há dois anos e meio, foram inúmeros relacionamentos, em sua grande maioria, fúteis e vazios. Na minha ânsia de “voltar ao mundo”, como se estar casado fosse uma prisão – que não é –, machuquei muita gente que não merecia. Pessoas boas que magoei, não intencionalmente, mas que se machucaram mesmo assim. Também encontrei algumas que me decepcionaram, mas que, sendo sincero, não me magoaram porque, na verdade, eu não me importava com elas. Foram apenas pessoas com as quais dormi, mesmo que eu tenha tentado me convencer que me relacionava ou namorava.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não sei se é essa incapacidade de sentir algo que tem me feito sentir como tenho me sentido. Essa sensação de coração vazio, quebrado e inutilizado. Acredito que sim, mas também creio estar errado. A verdade é que eu não sei. Só tenho dúvidas, nenhuma certeza além daquela com a qual nasci: um dia terei realmente partido, morrido. Apenas não sei quando, mas também não faço a menor questão de saber.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O que eu faço para ganhar a vida é honesto, mas é algo que detesto fazer, ainda mais com determinadas pessoas que tornam tudo mais difícil com suas picuinhas e seus egos inflados. É, porém, o que me dá sustento e me permite dar um mínimo de educação e proteção de saúde aos meus filhos. Também é, infelizmente, o que me prende. Não posso me dedicar ao que gosto, que acredito que me dará um futuro melhor, porque preciso do pouco dinheiro que o detestável garante. Assim, vou me consumindo nesse inferno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Roda viva, roda gigante”. Como o brinquedo do parque, roda, roda, mas não sai do lugar. É como remar contra a maré. Estou cansado. Não desisti, mas estou cansado. Tanto que não tenho conseguido fazer nem aquilo que gosto: escrever, criar histórias, literatura e cinema. Olhei para a tela e resolvi digitar o que saísse da mente. Resultado: consigo escrever, mas não o que me importa, apenas este desabafo que mais parece coisa de um maníaco depressivo e suicida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Depois de quarenta anos, com a convicção que, pela média, tenho aproximadamente mais quarenta, só resta um caminho a seguir. Buscar forças em mim mesmo para mudar o panorama, para tentar de novo, para preencher os espaços vazios, para criar, para fazer diferença, para deixar, pelo menos, uma pequena marca, para não apenas passar pela vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sou feito de cacos, mas não estou quebrado. Sou uma leva de cacos, juntados num monte. Pequenos pedaços variados de mim mesmo. Com pensamentos conflitantes, algumas vezes aleatórios, outras, contundentes. Só sei que meus eus são inúmeros, mais que trezentos, e nunca bastam. Hei de seguir acreditando, tendo esperança em mim mesmo e crendo com todas as forças que amar não é o mesmo que sofrer, que amei muito, que amarei de novo, que realizarei meus sonhos e que o coração não ficará vazio para sempre. Que venham mais quarenta anos, pois é tempo de me reinventar!</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-50114283481702694762013-01-30T12:07:00.002-02:002013-01-30T12:12:23.135-02:00Jogo<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A
gente chega a um ponto na vida em que percebe que ela é nada do que a gente
imaginava. Ela ensina que o que aprendemos é pouco e que esse pouco, quase
sempre, é relativo. São tantas variáveis, tantas maneiras de se interpretar.
Como diriam os mais jovens, a vida <i>trolla</i>
a gente, sem dó, piedade ou compaixão. A vida é impessoal e não está nem aí.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ziu_n3ZoOxe_XwfDMyzVAVvmK85DSDZZRDGDmDNAVRm0K0OMuSmxgQRfzTUtmV3BR_LeYYP8iEgtUQiM2FR7NCrhjuPcTeytlApDgdvuHP99L9O25nb0c8N_z6GzF6mAKy_1hUdLmDw/s1600/moveis_casulo_01-1024x640.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ziu_n3ZoOxe_XwfDMyzVAVvmK85DSDZZRDGDmDNAVRm0K0OMuSmxgQRfzTUtmV3BR_LeYYP8iEgtUQiM2FR7NCrhjuPcTeytlApDgdvuHP99L9O25nb0c8N_z6GzF6mAKy_1hUdLmDw/s1600/moveis_casulo_01-1024x640.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Ziu_n3ZoOxe_XwfDMyzVAVvmK85DSDZZRDGDmDNAVRm0K0OMuSmxgQRfzTUtmV3BR_LeYYP8iEgtUQiM2FR7NCrhjuPcTeytlApDgdvuHP99L9O25nb0c8N_z6GzF6mAKy_1hUdLmDw/s320/moveis_casulo_01-1024x640.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">As
decepções são tantas. Os segredos e as vergonhas acumulam-se. Guardamos tudo dentro
de nós a ponto de nos fazer mal. Não confiamos em mais ninguém para
confidenciar ou mesmo desabafar. Temos medo de ser julgados, independente de
haver ou não um veredito justo. Não queremos julgamento, queremos compreensão,
apoio e permuta de experiências.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Os
tombos foram tantos. As cicatrizes, profundas e feias, são eternos avisos de “perigo”,
“não confie”, “você se decepcionará de novo”, “essa pessoa vai te sacanear” e
por aí vai. Fica difícil, quase impossível, abrir-se de novo. Resultado: você
se convence de que fica melhor sozinho. Mas a solidão chega e, por mais que
você não queira admitir, sente falta de um alguém que possa ouvir e falar sem falsos
pudores, que se importe com você e não com as coisas que fez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraRBRt9jz4YYzsrB3Mm26vB1MrrrKddl-M8pqFY00abEAAJAj0uZiPjroj2fpnlZQ7lEjM-nQOLnQ3cNQUysHzOCMDQ_xyuMiHuXBfUJYA1cJV9Ih2p4b4iwLGGVqzZ9NUdfpLf0tXrU/s1600/8698418-luck-in-love-or-a-game-of-love-dice-with-petals-symbolize-love-me-love-me-not.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraRBRt9jz4YYzsrB3Mm26vB1MrrrKddl-M8pqFY00abEAAJAj0uZiPjroj2fpnlZQ7lEjM-nQOLnQ3cNQUysHzOCMDQ_xyuMiHuXBfUJYA1cJV9Ih2p4b4iwLGGVqzZ9NUdfpLf0tXrU/s200/8698418-luck-in-love-or-a-game-of-love-dice-with-petals-symbolize-love-me-love-me-not.jpg" width="131" /></span></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O
problema é que toda essa segurança, toda essa proteção, toda essa desconfiança,
todo esse receio, todo esse medo, essa merda de casulo em que você se enfia,
deixa-o cego para quando a pessoa aparece. Ela vem e você não a percebe ou não
acredita. O bom é que a pessoa nunca vai embora, nunca desiste. Ela não
insiste, não pressiona. Às vezes se afasta, mas está ali, esperando ser notada.
Ela sabe que tudo depende de você.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há
um porém. Ela também é igual a você. Precisa das mesmas coisas. Sente-se
sozinha e não gosta disso. Também tem dúvidas. Aí, você a vê com alguém e pensa
que ela é volúvel, que não o quer de verdade e você se decepciona, mas não por
causa dela, decepciona-se por causa das experiências passadas que o levam a
julgar da maneira que não queria ser julgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Alguns
conseguem criar um casulo e afastar todos e tudo. Ficam totalmente sozinhos,
mesmo se machucando no processo. Outros não conseguem ficar sozinhos e pulam de
relacionamento em relacionamento na vã esperança de encontrar aquela pessoa,
que ela sabe quem é, mas que demora tanto que a enche de incertezas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNLYdkFIPp66Pfj06bMDS3r6ILUF59uOJuajBWZbCpyiec1FJGjRekzCAfBpXK4JaJZ15cStmkfJL-P3wkmmMfI7XEKFP-76v2vKOrO1OP-vkvVNQlBTADR2kJvvYMx9fQV8xiZEC9arc/s1600/love+dice.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNLYdkFIPp66Pfj06bMDS3r6ILUF59uOJuajBWZbCpyiec1FJGjRekzCAfBpXK4JaJZ15cStmkfJL-P3wkmmMfI7XEKFP-76v2vKOrO1OP-vkvVNQlBTADR2kJvvYMx9fQV8xiZEC9arc/s200/love+dice.jpg" width="200" /></span></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">De
incertezas em incertezas, vamos vivendo, deixando “a vida nos levar” ou nos <i>trollar</i>. Sabendo, entretanto, que só
depende de nós qualquer passo. Fechar-se em um casulo é uma segurança relativa,
pois a consequência é passar pela vida e não a viver. É necessário arriscar-se,
não se ganha na loteria sem jogar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A
vida é o jogo, o amor é o risco e ser feliz é o prêmio. Muitas vezes, nessa
loteria, faremos alguns pontos ou ponto nenhum. Em alguns momentos, ficaremos a
um ponto da premiação máxima. Mas, com muita insistência e alguma ventura,
podemos tirar a sorte grande. É necessário arriscar. Vamos jogar!</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-62637213161157505722011-09-18T00:58:00.000-03:002011-09-18T01:07:13.027-03:00Fazendo algo<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="text-align: left; width: 1px;" valign="top"><tbody>
<tr><td colspan="2"></td><td width="5"></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.cronicascariocas.com.br/imagens/governo_cronicascariocas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt="Governo x povo" border="0" height="222" src="http://www.cronicascariocas.com.br/imagens/governo_cronicascariocas.jpg" width="292" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">É difícil entender o estado das coisas. Como deixamos chegar ao ponto em que estão e, mais importante ainda, como não tomamos atitude alguma? São impostos e mais impostos. Recordes de arrecadação atrás de recordes. E o que temos em contrapartida? Saúde? Debilitada! Educação? Deficiente! Estradas? Esburacadas! Segurança? Privada! A pública está na privada. Temos, sim, pardais e pardais espalhados por aí para o Estado arrecadar um pouquinho mais; tadinho! Quando cancelaram a CPMF, aumentaram diversos impostos. Agora, estão falando em criar um novo, igual à CPMF, mas com outro nome, para ajudar a saúde (creio que já vi este filme). Não escutei, todavia, coisa alguma sobre baixar os outros.</span></div>
<div class="texto-capa" style="color: black; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; text-align: justify; text-decoration: none; text-transform: none;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="texto-capa" style="color: black; font-style: normal; font-variant: normal; line-height: normal; text-align: justify; text-decoration: none; text-transform: none;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nós temos é que pagar, além dos impostos e taxas, tudo aquilo que o Estado deveria dar-nos pelo que pagamos. Planos de saúde exorbitantes, colégios particulares, segurança (quem pode) e o conserto periódico do carro que se dana todo por causa dos buracos aonde quer que se vá. Fora as multas que, volta e meia, aparecem. Alguém consegue dirigir a quarenta quilômetros por hora se não for para passar por uma lombada eletrônica? É ou não é palhaçada? Já observou como ônibus, vans e kombis fazem o que querem e o guardinha parece que não vê? Experimente esquecer-se de colocar o cinto ou parar o carro onde não deve.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O pior de tudo é observar como os nossos políticos votam, inescrupulosamente, seus absurdos aumentos, de salário ou de benefícios, enquanto o sindicato vota dissídios de categoria ínfimos, de quatro por cento, para nosso pobre salário. Olha que, este ano, ainda foi “isso tudo”; no ano passado, o aumento foi de três e pouco por cento. Enquanto isso, a lata de leite em pó que custava quatro reais e trinta centavos há pouco menos de um ano, custa, hoje, seis reais e oitenta centavos, NA PROMOÇÃO! E a energia? E a gasolina? E o gás? E a água? E o aluguel? Melhor parar por aqui. Quero escrever ainda, chorando, não dá!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nosso maior problema, hoje, chama-se falta de ideologia. Temos inúmeros partidos, mas nenhum com uma ideologia definida, pelo menos não na prática. Seus afiliados votam não porque acreditam no que estão votando, mas porque precisam de votos para os seus projetos. Uma verdadeira <em>meinha</em> política: <em>eu voto a favor do seu se você votar a favor do meu</em>; <em>eu consigo livrá-lo da sua CPI se você livrar meu companheiro da dele</em>; e por aí vai. Os mesmos sujeitos que acusam, por conta da moral e dos bons costumes, são aqueles que costuram acordos para livrar os acusados. E assim, vamos vivendo, escândalo após escândalo, pizza após pizza.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aí, vem um amigo meu, que prezo muito, e diz: <em>Há motivos para reclamar? Sim, mas também há motivos maiores para dar a sua participação e não ficar só se lamentando.</em> <em>Um País é construído com a participação de todos. Ter orgulho de si mesmo já é um bom começo. Se não há perspectivas, lute para que elas existam. Não seja o rato que morre afogado no balde de leite</em>. Discurso bonito, cheio de filosofia. É muito bacana a idéia de lutar pelo que acha certo e de participar, mas, então, vem, com força, a pergunta: participar de quê? Daquelas passeatas no centro da cidade que protestam com sorrisinho no rosto? Das orações pedindo ajuda divina? Ser um político também? Candidate-se a um cargo público e não se prostitua e verá quando será eleito e poderá lutar por alguma coisa. Que tal abandonarmos nossos empregos e fazermos uma marcha até Brasília para exigir mudanças?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dizem que um dos motivos da transferência da capital, do litoral para o interior do país, foi a Segurança Nacional: a capital no litoral estava vulnerável a ataques estrangeiros. Lembra de algum? Outro motivo seria afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares. Qual motivo parece mais lógico? Lá, não há pressão popular, é tudo festa.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você pode dizer que já fizemos o <em>impeachment</em> de um presidente. Pergunto: fizemos? Ou fomos levados a fazer? Não faço defesa do Presidente Collor, muito menos digo que ele era santo. O que argumento é: será que conseguiríamos o <em>impeachment</em> se não houvesse interesses dos outros representantes da classe política? Temos visto inúmeros escândalos, tão grandes ou maiores que aquele, mas nada acontece. O quarto poder procura falar sobre o Caso Isabella ou sobre os travestis do Ronaldo. Nada de caras-pintadas como na época do “<em>Fora Collor!”</em>. Por quê?</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Escutamos avisos de que devemos escolher bem, que temos que aprender a votar e que somos responsáveis pelos nossos representantes. Não quero esta culpa. Não sou eu quem escolhe as opções e, por mais que eu vote em branco ou nulo, não faz diferença. Não quando os milhões de miseráveis deste país votam por causa das migalhas que recebem: as bolsas e vales isso ou aquilo. Fica assim, então: os miseráveis, com suas bolsas-família, vale-leite, vale-refeição a um real, vale-remédio, pagode, cerveja e churrasquinho na comunidade e na laje, votando nos mesmos políticos de sempre, que, por sua vez, jogam as migalhas para os miseráveis e nos achatam com impostos e mais impostos para pagar as migalhas e as nababescas vidas que levam.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qual a solução, então? Sinceramente, não vejo! Nenhuma que não venha de uma tomada de poder. Não, não estou falando de golpe militar, até porque, não creio que seja do interesse das forças armadas fazerem qualquer tipo de movimento neste sentido. Quando falo de tomada de poder, falo em tomada de poder civil. Meu problema é que não acredito que, do jeito que os congressistas amarraram o sistema, consigamos mudanças com "a força do voto". Ou há uma tomada de poder ou pode esquecer. Não há perspectiva de mudança, nem de melhora. O problema é que as leis foram montadas de um jeito que torna impossível essa utopia.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aquele mesmo amigo lembrou-me, então, da fábula que fala sobre o gato e os ratos, aquela em que um rato tem a brilhante idéia de colocarem um guizo no gato. Assim, todas as vezes que o gato se aproximasse, os ratos saberiam pelo toque do guizo posto no pescoço. Entretanto, a voz da discórdia tinha que aparecer e perguntar: "Quem vai colocar o guizo no gato?". E ele continuou: <em>Temos idéias, vontade e certeza do que queremos, mas quem será o nosso porta-voz diante das mazelas que presenciamos? Quem vai colocar o guizo no gato?</em> É uma boa pergunta. Quem? Não sei. Mas, se conseguirmos fazer as pessoas começarem a perguntar, já será um grande começo!</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-62871924044886340652011-06-26T15:58:00.001-03:002011-07-21T20:24:18.850-03:00Intercurso<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Rômulo mora no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro. Ele, seus pais, seu irmão mais velho e sua irmã caçula. Enfrentam as dificuldades comuns a uma família de classe média, mas são felizes e não passam necessidade. O pai possui um pequeno restaurante no bairro e a mãe é uma boleira de mão cheia, daquelas que não consegue dar conta de todas as encomendas que aparecem. Investem nos filhos com uma educação que, se não é a melhor, é acima da média.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">São frequentadores assíduos da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em frente à Praça Edmundo Rego, bem pertinho de casa. Uma família de católicos praticantes que seguem os mandamentos e que recebem os sacramentos. Não são ortodoxos, mas fervorosos. Uma fé verdadeira e inabalável. Não têm dúvidas que tudo o que construíram, e o que ainda construirão, é por meio da graça divina.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Rômulo é o segundo filho da família Pontes. Recém-saído da puberdade, um rapaz alto e de ombros largos. Não é o tipo musculoso, mas forte, aquele tipo que se costuma chamar parrudo. É um rapaz tímido, introvertido e respeitador. Ele é um símbolo de virtude. O que, aliás, é uma coisa muito difícil, visto que vive em guerra com os próprios hormônios. Seus maiores companheiros são os livros e o computador. Ler e escrever são o mundo dele. É comum encontrar o jovem no seu quarto lendo ou digitando o teclado do seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">notebook</i>.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Luz do quarto apagada, mas o abajur no criado mudo ligado. Rômulo cochila com o livro “Insônia”, de Stephen King, aberto sobre seu peito. Sem perceber, é claro, a ironia nisso. A respiração normal dá lugar a uma ofegante, os olhos mexem-se continuamente, cada vez mais rápido, por sob as pálpebras fechadas. O suor começa a brotar em sua testa. Como se explodisse, acorda catapultando o corpo para frente. Olha para os lados, situando-se. Começa a se acalmar, pega o livro que caiu no chão, joga-o na cama e pega o celular na cabeceira na cama. Duas da manhã. De repente, a energia é cortada. Não enxerga um ponto de luz sequer, nem mesmo pela janela. A única luminosidade vem do tênue luar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ele pensou em voltar a dormir, mas o barulho de vidro se despedaçando chamou sua atenção e ele decidiu verificar o que tinha acontecido. Ligou o aplicativo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">flashlight</i> do celular e saiu do seu quarto. Chamou por seus pais e não houve resposta. Chamou seu irmão e nada. O quarto dos pais estava vazio. O do irmão também. O quarto da irmã estava com a porta fechada. Tentou abrir e não conseguiu. Escutou o choro dela e se preocupou. Pediu que ela abrisse a porta, mas não foi atendido. O choro ficou mais alto. Ele começou a forçar a fechadura, chamava pela irmã, parecia querer arrancar a porta do lugar, mas não adiantava. Começou a dar trancos com o ombro na porta, mas ela não cedia. E então ele escutou a menina gritar. Ele deu espaço da porta e se jogou em direção a ela. De nada adiantou. O grito cessou e um silêncio sepulcral seguiu-se. Ele chorou desesperado e encostou a testa na porta. Ela abriu como se estivesse apenas encostada. Entrou no quarto, procurou, procurou e não encontrou vivalma.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Saiu do quarto da irmã, passou pelo banheiro, que estava aberto e desocupado, e foi para as escadas. Descendo devagar, arriscava chamar a família, mas não recebia resposta alguma. O nervosismo e o medo vieram em profusão. Não entendia o que estava acontecendo. Onde estariam todos? As escadas acabavam em um corredor. À esquerda, copa e cozinha. À direita, banheiro social e sala de estar. O nervosismo era tal que a boca estava seca. Decidiu beber água. Passou pela sala de jantar e chegou à cozinha. Um estalo de vidro partindo. Iluminou o chão e viu cacos do que deveria ser um copo. Pegou um copo e foi à geladeira. Abriu-a e pegou uma garrafa a esmo. Encheu o copo. Ao beber, sentiu a textura e o gosto de sangue. Instintivamente, cuspiu e largou o copo, que se espatifou no chão. Iluminou o chão com o celular, mas só viu vidro e água.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O aparelho em sua mão emitiu um sinal sonoro que indica que a bateria estava acabando. Procurou velas para não ficar na escuridão. Achou uma no armário da cozinha. Pegou um pires, acendeu a vela, derreteu um pouco a parte de baixo e fixou no pequeno prato. Ao levantar a cabeça, viu uma moça parada no corredor, pouco antes da entrada da cozinha. Não conseguiu esboçar uma reação, a beleza da menina era estonteante. Longos cabelos pretos que caíam sobre ombros nus. Ela usava algo como um corpete escuro e uma saia, também escura, que delineava seu corpo. Parecia saída de um dos vídeos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hentai</i> que mantinha escondidos no seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">lap top</i>. No tremeluzir da vela, as sombras deram a impressão de que havia asas nas costas dela. Um estrondo de trovão desviou a atenção de Rômulo por um momento, que olhou para a janela atrás dele. Quando voltou o olhar para frente, a moça sumia, correndo na escuridão no final do corredor.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">– Espera! – mas ela não esperou.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Ele desatou a correr atrás dela. A vela em cima da mesa tremeluziu e apagou. Ao chegar à sala, ele escorregou e caiu de costas no chão. Algo úmido e pegajoso em toda sua volta. Um relâmpago e percebeu que estava em meio a muito sangue. Outro clarão e viu seus pais, pálidos e ensanguentados, à sua esquerda. Outro clarão e viu seu irmão, do mesmo jeito, à direita. Mais um relâmpago e viu sua irmã, sua pequena irmãzinha, olhando-o de cima, em pé atrás da sua cabeça. Sua pele alva demais, seus lábios negros como o entorno dos seus olhos e estes, sem íris e sem pupilas, apenas esclera. Ela levantou o braço e apontou a porta da rua. Nela, pintada com sangue, uma cruz irregular e de cabeça para baixo. Mais um relampear e ele se viu sozinho, deitado em chão limpo e a rua aparecendo pela porta aberta.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Levantou, ainda sem entender o que estava acontecendo, mas decidiu correr para a rua. Nada em casa fazia sentido mesmo. Ventava forte, o céu estava negro. Raios rasgavam o céu, seguidos dos ensurdecedores trovões. A exemplo de casa, não viu uma pessoa sequer. Pensou se seria possível que todos tivessem sido arrebatados e apenas ele tivesse sido deixado para trás. Será que aquilo era o início do apocalipse bíblico? Avistou então a bela garota, que estava em sua casa, ao longe, no final da rua. Mal a viu e ela começou a correr em direção oposta à dele. Sem saber o que fazer, decidiu ir atrás dela. Em sua disparada, acabou chegando à Praça Edmundo Rego. A praça estava como fica nos finais de semana: os acessos a carros, fechados; as barraquinhas de produtos artesanais; os carrinhos e as motos elétricas que são alugadas para as crianças brincarem; as charretes; os carrinhos de pipoqueiro; as bicicletas; etc., mas sem quaisquer pessoas ou bichos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Do outro lado da praça, em frente à igreja, a garota olhava para ele. O cabelo esvoaçava ao sabor do vento. Ele continua tendo a impressão de ver asas atrás dela. O vento ficou mais forte, derrubando as bicicletas que ainda estavam em pé, virando barraquinhas, carrinhos e motos elétricas e empurrando os carrinhos de pipoqueiro para os lados. De repente, um raio atingiu a árvore próxima a ele, partindo-a. Um pedaço caiu por cima de um carro explodindo os vidros, fazendo um enorme estrondo e disparando o alarme do veículo. Ao olhar de novo para a igreja, a garota havia sumido, mas conseguiu observar a porta se fechando. Correu, com dificuldade, quase caindo algumas vezes, para a igreja. A grade da frente estava aberta, subiu o pequeno lance de escadas e tentou a porta da casa divina.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Rômulo entrou, mas não passou do nártex, pois não enxergava nada à sua frente. A escuridão era densa, quase palpável. A única luz vinha da porta aberta. Ele tentou voltar, mas mesmo tendo dado poucos passos ao entrar, não conseguia alcançar a porta, que lentamente se fechava. A porta bateu ao mesmo tempo em que trovejou forte. Não dava para saber ao certo se o enorme som era da porta fechando ou de um dos trovões que insistiam lá fora. Não fazia diferença agora, o silêncio era tão absoluto quanto a escuridão. O medo dominou-o de vez. Com ele, veio o desespero e a nauseante sensação de impotência. Caiu de joelhos ao chão, colocou as mãos no rosto, arqueou o corpo e começou a chorar copiosamente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">– Deus, ajude-me! – Suplicou.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> O som de um grande porta movendo-se tirou-o do estupor. Ao olhar para frente, a nave da igreja estava toda iluminada, mas era totalmente diferente da que ele se lembrava. Portas gigantescas descortinavam um caminho em meio à escuridão à sua volta. Levantou-se desconfiado, mas reuniu coragem para passar pela porta. Percebeu que a iluminação era oriunda de grandes velas distribuídas ao longo do corredor. Ao caminhar em direção ao altar, observou que arcos separavam a nave principal das colaterais. Sob cada arco, havia uma cruz e em cada uma delas havia alguém crucificado. Na verdade, corpos mumificados. Não havia sangue. Era como se cada corpo tivesse sido pregado na cruz depois de totalmente ressecado. Era simplesmente apavorante. Ele tentava não olhar, mas não conseguia. Andava devagar, olhando para todos os lados com medo de que alguém ou algo tentasse pegá-lo. Os bancos ao longo da nave estavam repletos de pessoas sentadas trajando mantos negros, que pareciam não se importar ou achar normal ter crucificados à sua volta. Eles rezavam uma ladainha ininteligível. Ao levantarem, Rômulo percebeu que os fiéis eram nada mais que esqueletos vestidos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Ao chegar ao transepto, a visão era um misto de beleza, assombro e terror. A abside era toda trabalhada, magnífica. No centro dela, uma enorme cruz com o Cristo crucificado e, de cada lado dele, uma cruz com uma mulher nua crucificada ainda com vida. No presbitério, nada inanimado, apenas a linda garota que Rômulo perseguia desde sua cozinha. Ela sorria e era uma imagem convidativa e apaixonante, fazia-o esquecer toda a loucura que vivera até ali. Seu coração acelerou e os hormônios faziam seu corpo latejar. Ele não se conteve e caminhou até ela. A garota emanava um calor reconfortante e exalava um cheiro intoxicante, era pura magia. Rômulo estava louco por ela. Eles se abraçaram e se beijaram com volúpia. Deitaram-se, ele de costas, ela por cima. A saia não deixava que se visse coisa alguma, mas era óbvio que estavam com os corpos unidos como a natureza concebeu que um homem e uma mulher deveriam se conectar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">– Qual o seu nome? – conseguiu perguntar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">– Lilith – ela respondeu arrancando-lhe a camisa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Rômulo soltou o colete da garota enquanto se movimentavam lenta e sensualmente. Ele não percebia, ou não queria perceber, mas eram observados pelas mulheres crucificadas, que sorriam maliciosamente. Lágrimas de sangue escorriam dos olhos do pétreo Cristo. A ladainha dos mortos aumentou o volume. Subitamente, enormes asas de couro abriram-se nas costas da menina, enquanto ela arqueava o corpo para trás sobre o corpo do entregue jovem, que a achava ainda mais linda. A respiração tornou-se ofegante prenunciando o momento do êxtase. A ladainha, a respiração ofegante e os gemidos do casal misturavam-se. Os olhos da menina estavam diferentes, não havia íris ou pupilas, eram apenas escleras negras. Foi a última imagem que viu, pois fechou os olhos no momento do prazer sublime e tudo virou escuridão... e silêncio.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A polícia não sabia com o que estava lidando. Não havia sinal de vandalismo ou mesmo de invasão à Igreja. Havia apenas um corpo em frente ao altar. Mas não era apenas um corpo, era um jovem mumificado que, em vez de estar coberto por faixas mortuárias de algodão ou linho, estava completamente nu. Nada indicava quem era o rapaz ou como havia chegado ali. Fiéis lotavam a igreja tentando saber o que acontecia ou tentando ver a múmia. Para completar a estranheza da situação, havia uma palavra entalhada em sua testa: súcubo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfZT5_CfEWMaE2GLB58VqD0limTSpxOX2dhBzGxGyswwzmENhbT6YXMQd-UhO7DdD59lc0aioaSpMo_lkKvUxW3ionWlMxurgpRJHJa7Lk6jl8J2eO_glpP1UishsnODeq4ghuBZyJ8WA/s1600/lilith.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfZT5_CfEWMaE2GLB58VqD0limTSpxOX2dhBzGxGyswwzmENhbT6YXMQd-UhO7DdD59lc0aioaSpMo_lkKvUxW3ionWlMxurgpRJHJa7Lk6jl8J2eO_glpP1UishsnODeq4ghuBZyJ8WA/s320/lilith.jpg" width="213" /></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">– O que quer dizer essa palavra? – perguntou um dos policiais, visivelmente impressionado com o defunto à sua frente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">– Dizem as lendas que é um demônio mulher que invade o sonho dos homens para se alimentar da energia vital deles por meio de uma conjunção carnal – respondeu o pároco da Igreja.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Os policiais olharam-se com ceticismo e certo ar de riso, mas o padre logo emendou:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">– É claro que isso só pode ser fruto da imaginação fértil e doentia do criminoso.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px;"> A família Pontes passou pela porta da Igreja e caminhou em direção à aglomeração para descobrir o que estava acontecendo e se tinha a ver com o sumiço do filho. A caçula percebeu uma garota de longos cabelos pretos, usando um corpete escuro e uma saia, também escura, parada na porta. Elas se olharam por um breve momento. A súcubo sorriu, virou-se lentamente e foi embora.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-48187723597343623522011-06-10T12:52:00.001-03:002011-06-10T12:54:30.729-03:00Um Violinista no Telhado<div style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span"></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Galera, assisti ontem e achei ótimo! Um espetáculo maravilhoso, com um elenco afiado e um cenário fantástico. </span><span style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span">A cena do sonho do personagem de Mayer é empolgante! </span></span></span><span style="font-size: small;">Sem dúvida, uma noite inesquecível! </span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho, o espetáculo é o primeiro musical de José Mayer</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNbJ4L4u2obIPfGOIXmH3Zok0Anzenl9UR4nBYuiDtsBTDhwEi98e5mijIahMqzVbSk1Na5InrpI7gvVL_A4NsBOjT0_f0_T-DfTbtQllH1c8Kj2Gu5twhacqLOJkhWEic3UKVd2R2Ok/s1600/violinista_thumb.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNbJ4L4u2obIPfGOIXmH3Zok0Anzenl9UR4nBYuiDtsBTDhwEi98e5mijIahMqzVbSk1Na5InrpI7gvVL_A4NsBOjT0_f0_T-DfTbtQllH1c8Kj2Gu5twhacqLOJkhWEic3UKVd2R2Ok/s400/violinista_thumb.gif" width="322" /></a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><br />
O título da mais nova produção musical de Charles Möeller e Claudio Botelho, ‘Um Violinista no Telhado’, é também a expressão que melhor define a vida de seu protagonista. Pai de cinco filhas, o rústico Tevye é o leiteiro de um vilarejo judeu encravado na Rússia Czarista.nbsp; Sempre em conflito para sobreviver e honrar as tradições religiosas, ele enfrenta problemas tanto dentro – as filhas se rebelam contra os casamentos arranjados – quanto fora de casa, em uma época que ataques russos (os chamados pogroms) expulsariam milhões de judeus da região.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Baseado nos tradicionais contos judaicos de Sholom Aleichem, ‘Um Violinista no Telhado’ estreou na Broadway em 1964, com música de Jerry Bock e Sheldon Harnick e uma celebrada coreografia de Jerome Robbins. Tornou-se imediatamente um clássico, sendo o primeiro musical da história do teatro americano a ficar em cartaz por mais de sete anos. Quase meio século depois, o musical ganha nova versão brasileira a partir de 20 de maio, no palco do Oi Casa Grande. Fruto de uma parceria entre a Aventura Entretenimento e a Conteúdo Teatral, a superprodução reúne elenco de 43 atores liderado por José Mayer, que faz sua estreia no teatro musical.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Embalados pelo recente sucesso de ‘Hair’ e ‘Gypsy’ no ano passado, Möeller, Botelho e a Aventura se uniram à produtora paulista Conteúdo Teatral para apostar neste clássico do teatro musical americano. O projeto já é avaliado como a maior produção realizada pelo grupo. Além do numeroso elenco, o espetáculo reúne 17 músicos regidos pelo maestro Marcelo Castro, cerca de 160 figurinos assinados por Marcelo Pies – que acaba de ganhar o Prêmio Shell por ‘Hair’ –, nove trocas de cenário, a cargo de Rogério Falcão, e a recriação coreográfica original de Jerome Robbins, feita por Janice Botelho. A grandiosidade é apenas um dos desafios encontrados ao se montar este que é considerado o ‘Rei Lear’ dos musicais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Além da complexidade de produção, a célebre peça de Shakespeare também encontra paralelos no enredo de ‘Um Violinista no Telhado’. Assim como Lear, Tevye (José Mayer) entra em conflito com três filhas, Tzeitel (Rachel Rennhack), Hodel (Malu Rodrigues) e Chava (Julia Bernat), que desafiam a tradição judaica, ao rejeitar os casamentos arranjados e adotar comportamentos que desviam do estabelecido. Ao lado da esposa Golda, vivida por Soraya Ravenle, ele tenta dar conta dos conflitos familiares enquanto enfrenta a hostilidade de grupos russos orientados pelas diretrizes anti-semitas do Czar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">O Grupo Bradesco Seguros é o principal patrocinador do espetáculo ‘Um Violinista no Telhado’. A iniciativa faz parte do Circuito Cultural Bradesco Seguros, que apresenta todos os anos um calendário diversificado de eventos artísticos com peças de grande sucesso, musicais, concertos de música e exposições.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_xxYqq4XWaPkN9M1uzyXlt_0Hen-DZhVS4TFp128J-jjvrJsmLu-yjlZ_Em8GmYeH84KvE3xVGmUdKbaswljfl39VP8upsBHPckQE2yQZQZI7fomRtjhHdkc5uXMDxkFNcPuy4Qxbh6M/s1600/jose-mayer-um-violinista-no-telhado-25-05-2011-size-598.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_xxYqq4XWaPkN9M1uzyXlt_0Hen-DZhVS4TFp128J-jjvrJsmLu-yjlZ_Em8GmYeH84KvE3xVGmUdKbaswljfl39VP8upsBHPckQE2yQZQZI7fomRtjhHdkc5uXMDxkFNcPuy4Qxbh6M/s320/jose-mayer-um-violinista-no-telhado-25-05-2011-size-598.jpg" width="320" /></a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><br />
O desafio de Mayer</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Sem nunca perder a leveza – como um violinista –, Tevye lida à sua maneira com estes conflitos. Entre bem-humoradas conversas com Deus e com a esposa, ele busca conciliar as tradições ancestrais com a realidade de suas filhas e do local onde vive. Prova de fogo para qualquer ator, o personagem exige um intérprete carismático, que equilibre técnica vocal e comunicação com a plateia. Charles Möeller e Claudio Botelho logo pensaram em José Mayer para o desafio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">O ator, por sua vez, já acalentava o sonho de fazer um musical há pelo menos três anos, quando começou a freqüentar aulas de canto com regularidade. Em seu último trabalho nos palcos, ‘Um Boêmio no Céu’ (2007), Mayer já entoava algumas canções de Catulo da Paixão Cearense. Agora ele se prepara para dar vida a números famosos, como ‘If I Were a Rich Man’ (‘Se eu fosse Rico’), que fizeram a fama de vários intérpretes mundo afora.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Como Tevye original da Broadway, o grande comediante Zero Mostel recebeu o Tony de Melhor Ator de Musical. Recentemente remontado na broadway, o musical teve Alfred Molina como Tevye, o que rendeu ao ator uma indicação ao prêmio Tony de Melhor Ator em 2004.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Claudio Botelho, autor da versão brasileira e supervisor musical desta montagem, confirma que ‘o papel de Tevye exige uma das maiores entregas vocais de personagens masculinos entre os musicais da Broadway. As canções dele se alternam entre temas judaicos suaves e bem-humorados (‘If I Were a Rich Man’), passando por fortes e dramáticos solilóquios e chegando ao extremo lirismo num emocionante dueto com a esposa Golda (‘Do you Love me?’). Se há mesmo um Rei Lear entre os papeis masculinos dentro do teatro musical, este é Tevye’.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Ao lado de Mayer, a veteraníssima de musicais Soraya Ravenle também se prepara para uma estreia. ‘Um Violinista no Telhado’ será seu primeiro musical internacional. Estrela de sucessos brasileiros como ‘Ópera do Malandro’ (2003), ‘Sassaricando’ (2007), ‘Dolores’ (1999) e ‘South American Way’ (2001), ela fará o primeiro trabalho interpretando versões em português para os grandes momentos cantados de seu personagem, ‘Do you Love Me?’ e ‘Sunrise, Sunset’.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Paz, amor e tradição</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Mayer e Ravenle, ou melhor, Tevye e Golda, vivem em Anatevka, uma fictícia aldeia judaica no interior da Rússia no início do século passado. Em seu entorno, habitam moradores típicos, como o rabino (José Steinberg), a casamenteira (Ada Chaseliov), o açougueiro (Dudu Sandroni), o mendigo (Leo Wainer) e o forasteiro (Nicola Lama), que chega para modificar alguns costumes seculares destes personagens. Entre rezas e festas tradicionais, shabats e casamentos, a trama de ‘Um Violinista no Telhado’ se desenrola e serve de vitrine para os costumes judeus.<br />
‘É muito interessante abordar o universo dos judeus bem antes do nazismo, quando já eram um povo expatriado. O que os mantém juntos é a tradição. Eles poderiam ter desaparecido, mas não aconteceu por causa, fundamentalmente, de um amor maior à família, à tradição e aos rituais. É muito bonito falar disso depois de um espetáculo que é um ritual, como o ‘Hair’’, analisa Charles Möeller.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Assim como em todos os últimos espetáculos de Möeller e Botelho, todo o elenco foi escolhido por testes, em concorridas audições cuja variedade de papeis – e inscritos – chamava a atenção. ‘É com certeza o nosso maior e mais variado elenco. Ele vai, literalmente dos 8 aos 80 anos’, conta Möeller. Entre crianças, jovens e adultos, o musical também marca o retorno de Marya Bravo (‘7 – O Musical’, ‘Lado a Lado com Sondheim’) aos trabalhos da dupla e o reencontro de André Loddi, Julia Bernat e Malu Rodrigues, jovem trio revelado em ‘O Despertar da Primavera’ (2009).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><br />
Dando vida a Anatevka</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">A aparente harmonia em que vive todo o povo de Anatevka oculta um cenário externo nada amistoso. Era a época dos conhecidos Pogroms, ataques em massa com clara finalidade de expulsão de judeus do território russo. ‘Não procurei tratar os russos como vilões, nem como mocinhos, não queria idealizar nada. O fato é que existia uma polícia secreta russa, que insuflava os ataques. O pogrom era incitado pela polícia, mas não era feito por ela. O povo judeu era uma espécie de bode expiatório para a população miserável não olhar para a riqueza do Czar’, analisa Möeller.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Anatevka funciona como um arquétipo de todas as pequenas aldeias judaicas da Europa Central no início do século passado. Para representá-la, o cenógrafo Rogério Falcão (‘A Noviça Rebelde’, ‘O Despertar da Primavera’, ‘Hair’) criou uma estrutura básica, em tom de madeira, com as casas da aldeia nas laterais, que saem de cena quando a ação se transfere para o interior.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">‘Como o elenco é muito numeroso, tivemos a preocupação em deixar um bom espaço livre para a circulação dos atores e para as coreografias’, conta Rogério. Assim como ele, o figurinista Marcelo Pies precisou aumentar sua equipe para confeccionar os 160 figurinos de época, ricos em detalhes e com um elaborado trabalho de envelhecimento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">O maior desafio da dupla foi o número em que Tevye relata um sonho, que contará com efeitos nunca usados em palcos brasileiros. A cena tem discreta inspiração em ‘A Noiva Cadáver’, de Tim Burton, e vai trazer os atores com figurinos de mortos-vivos e máscaras produzidas especialmente para a montagem. A iluminação de Paulo César Medeiros e o visagismo, a cargo de Beto Carramanhos (‘7 – O Musical’, ‘Gypsy’) completarão o clima fantasmagórico do momento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><br />
Décadas de sucesso</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Toda a equipe criativa do musical contou com a consultoria de especialistas em cultura judaica, para não deixar nenhum detalhe escapar. Rogério chegou a ter que projetar novamente alguns elementos cenográficos para garantir a fidelidade ao universo ali retratado. O elenco participou, inclusive, de um workshop em que palestrantes como Michel Gherman, mestre em História Judaica pela Universidade Hebraica de Jerusalém, e o ator e pesquisador Claudio Erlichman deram um panorama histórico e mostraram toda a relevância que a obra possui dentro e fora da comunidade judaica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Considerado um dos grandes clássicos da Broadway, ‘Um Violinista no Telhado’ tem uma longeva trajetória ao redor do mundo. Na época de sua estreia, em 1964, bateu todos os recordes de permanência, ficou quase oito anos em cartaz e arrebatou dez indicações ao Tony, vencendo em nove categorias. A montagem londrina de 1967 viria a consagrar o ator israelense Topol como Tevye, personagem que ele viveu também no filme (‘Fiddler on the Roof’, 1971) e até hoje segue em turnê pelos Estados Unidos. No mesmo ano de lançamento do longa-metragem, estreou a primeira versão brasileira do musical, protagonizada por Oswaldo Loureiro e Ida Gomes.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><br />
UM VIOLINISTA NO TELHADO</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">UM ESPETÁCULO DE Charles Möeller enbsp;Claudio Botelho</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Baseado em histórias de Sholem Aleichem, sob permissão especial de Arnold Perl</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">TEXTO<br />
Joseph Stein</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">LETRAS<br />
Sheldon Harnick</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">MÚSICA<br />
Jerry Bock</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">VERSÃO BRASILEIRA<br />
Claudio Botelho</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">DIREÇÃO<br />
Charles Möeller<br />
<br />
ELENCO<br />
<br />
José Mayer – Tevye<br />
Soraya Ravenle – Golda<br />
<br />
Rachel Rennhack – Tzeitel<br />
Malu Rodrigues – Hodel<br />
Julia Bernat – Chava<br />
Ada Chaseliov – Yente<br />
Dudu Sandroni – Lazar Wolf<br />
Marya Bravo – Fruma Sarah<br />
Nicola Lama – Perchik<br />
André Loddi – Motel<br />
Cirilo Luna – Fyedka<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
Kelzy Ecard – Shandel<br />
<br />
Com Arthur Marques, Augusto Arcanjo, Beto Vandesteen, Carlos Sanmartin, Cássio Pandolfi, Cristiana Pompeo, Darwin Del Fabro, Emmanuel Pasqualini, Fabio Porto, Giulia Nadruz, Guilherme Lazary, Jitman Vibranovski, José Steinberg, Julia Porto, Karin Dreyer, Léo Wainer, Lucas Drummond, Ricca Barros, Rodrigo Cirne, Sergio Stern, Tomás Quaresma, Wallace Ramires e Yashar Zambuzzi.<br />
E as crianças Hannah Zeitone, Jonas Queiroz, Rachel Bonfante, Sofia Viamonte e Tié de Kühl e Machado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">DIREÇÃO MUSICAL<br />
Marcelo Castro<br />
COREOGRAFIA ORIGINAL<br />
Jerome Robbins<br />
RECRIAÇÃO COREOGRÁFICA<br />
Janice Botelho<br />
CENÁRIO<br />
Rogério Falcão<br />
FIGURINOS<br />
Marcelo Pies<br />
ILUMINAÇÃO<br />
Paulo Cesar Medeiros<br />
DESIGN DE SOM<br />
Marcelo Claret<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
VISAGISMO<br />
Beto Carramanhos<br />
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA<br />
Tina Salles<br />
CASTING<br />
Marcela Altberg<br />
PRODUÇÃO EXECUTIVA<br />
Aniela Jordan e Luiz Calainho<br />
<br />
<br />
SERVIÇO<br />
<br />
Estreia dia 20 de maio<br />
Temporada de 20 de maio a 18 de setembro<br />
<br />
Teatro Oi Casa Grande<br />
Av. Afrânio de Mello Franco, 290 – Leblon.<br />
Tel:nbsp; (21) 2511- 0800<br />
<br />
Quintas e sextas, às 21h. Sábados, às 17h30 e 21h30. Domingos, às 19h.<br />
<br />
Preços:<br />
<br />
Quintas e sextas<br />
Camarote R$ 120<br />
Platéia Vip R$ 120<br />
Platéia Setor 1 R$ 100<br />
Balcão Setor 2 R$ 80<br />
Balcão Setor 3 R$ 40<br />
<br />
Sábados e domingos<br />
Camarote R$ 150<br />
Platéia Vip R$ 150<br />
Platéia Setor 1 R$ 120<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
Balcão Setor 2 R$ 100<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
Balcão Setor 3 R$ 60<br />
<br />
Horários da Bilheteria:<br />
Terça e quarta das 15h às 20h, quinta e sexta 15h às 21h, sábados 12h às 21h30, domingos 12h às 19h.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
Ingressos pela Internet:<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5873545005442517025&postID=4818772359734362352" style="text-decoration: none;">www.ingresso.com<br />
<br />
A</a><span class="Apple-converted-space"> </span>bilheteria aceita todos os cartões de crédito e de débito<br />
<br />
Acesso para deficientes físicos e poltronas para obesos<br />
<br />
Capacidade do teatro: 926 lugares<br />
Duração do espetáculo: 130 minutos (com intervalo de 15 minutos)<br />
Classificação etária: 5 anos</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-15545372087819291242011-04-03T11:24:00.003-03:002014-12-17T11:00:13.057-02:00Lembranças<table border="0" cellpadding="5" cellspacing="0" style="width: 639px;"><tbody>
<tr><td><h2 style="color: #d90202; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
</h2>
</td></tr>
<tr><td><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O menino olhava para o pai com devoção e tristeza no olhar. Seu herói estava sentado no meio-fio ao seu lado, cabisbaixo, todo sujo da tinta que o urubu de espuma preso no boné soltava, com um semblante indescritível para ele, mas que emanava uma decepção perene. Seu pai exalava angústia, oriunda de uma mistura de raiva e frustração. Tudo o que o garoto sentia era um profundo amor e a certeza do caminho a seguir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Corria o ano de 1995 e ele havia completado dez anos. Seu pai prometera levá-lo ao Maracanã pela primeira vez para ver o seu clube de coração jogar. Entretanto, o garoto não nutria o mesmo sentimento que seu genitor. Não que torcesse por outro, apenas não era tão ligado a futebol assim. Era Flamengo por simpatia, para alegrar o pai. Não tinha certeza se o presente era para ele mesmo, mas ficava feliz por curtir momentos assim com o coroa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" src="http://www.magianeles.com.br/arquivos/2356061.jpg" style="height: 406px; width: 636px;" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não era qualquer jogo: era um <strong>Fla-Flu</strong>! O clássico mais elegante e contagiante de todo o globo. Mais: era final de campeonato estadual no ano do centenário de criação do Maior do Mundo. Não era bem uma final, mas o último jogo do octogonal decisivo e os dois clubes eram, coincidentemente, os únicos com chances de levarem o título. Seu pai estava empolgado e com razão: o Mais Querido precisava de apenas um empate para se sagrar campeão e contava com o ataque dos sonhos - Sávio, Romário e Edmundo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saíram de casa vestidos com o Manto Sagrado, bandeira na mão e sorrisos no rosto. Felizes por estarem juntos. O pai orgulhoso por levar o seu rebento para torcer com ele e por compartilhar sua paixão. A certeza era de um dia inesquecível, um dia de emoção, glória e alegria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deixaram o carro em frente ao prédio de um amigo nas imediações da Praça Vanhargem. Caminhariam de lá. Seu pai tinha dois grupos de amigos: um de rubro-negros e outro de <em>tricoletes</em>, como chamava. Foram andando em direção ao Maraca e combinaram de se encontrar no mesmo prédio na volta para comemorar na <em>Universidade do Chopp</em>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em frente ao estádio, um homem vendia um boné com um urubu de espuma em cima. Seu pai queria comprar dois, mas (Graças a Deus!) era grande. O coroa colocou o apetrecho e entraram no estádio. Quando adentraram a área das arquibancadas, a visão era grandiosa. Algo que não dá para imaginar assistindo pela televisão. A energia no ar era quase palpável e eletrizava.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O anel principal estava dividido ao meio por uma corda azul controlada pela polícia. Aos poucos, a corda foi caminhando para o lado, pois os representantes da <strong>Nação Rubro Negra</strong> não paravam de chegar. Não demorou muito e dois terços do anel estavam de vermelho e preto. Os <em>tricoletes </em>ficaram reduzidos em espaço, mas não estavam tão apertados como a imensa massa rubro-negra. Eram mais de cento e vinte mil pessoas fazendo uma enorme festa, mesmo debaixo da chuva que caía.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jogo começou e a alegria não durou muito. A sorte parecia sorrir para o <em>florminense</em>. Abriram o placar aos trinta minutos e fizeram o segundo aos quarenta e dois. A imensa Nação estava calada durante o intervalo. Os <em>tricoletes</em> cantavam e faziam uma enorme festa. Amigos chamavam seu pai para ir embora, mas ele não saía do lugar e todos ficaram. A tinta pingava do urubu por causa da chuva e o sujava todo. Ele não ligava, estava confiante de um segundo tempo melhor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jogo recomeçou, o tempo passava e a apreensão aumentava. Eis que, aos vinte e seis minutos, Romário marcou para o <strong>Flamengo</strong>. Na hora de buscar a bola na rede, Sorlei, do Flu, e Marquinhos, do Fla, desentenderam-se e foram expulsos. A galera acordou e começou a incentivar o time. Aos trinta e dois minutos, Fabinho empatou a partida. O desespero mudou de lado. Os <em>tricoletes</em> encolhem-se e se calam. Para piorar a situação deles, Lira foi expulso por causa de uma tesoura. A Nação já comemorava e os torcedores do<em> florminense</em> começaram a ir embora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que parecia impossível, porém, aconteceu. Aos cinquenta e dois minutos da segunda etapa, um gol de barriga desmoronou o sonho de milhares de cidadãos rubro-negros. Um momento, um lance, que mudou tudo na história daquele dia. Ainda assim, o que o menino não deixou de perceber foi que a torcida campeã era minúscula, já que poucos ficaram para ver o famigerado gol. Não tinha comparação com a imensa <strong>Nação</strong> que não arredava pé. Naquele momento, o que era simpatia e agrado ao pai, virou amor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao saírem, caminharam em direção à Praça Vanhargem para encontrar os amigos. Lá chegando, sentaram-se no meio-fio para esperar. Ele apenas observava o pai. Tudo o que o garoto sentia era um profundo amor e a certeza do caminho a seguir. Um profundo amor pelo pai, pelo Flamengo e pela Nação. Levantou-se e deu um abraço apertado no pai, arrancando-lhe um sorriso. Os amigos chegaram cantando vitória e trepidando, mas nada abalava a felicidade dos dois. Foi realmente um dia inesquecível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" src="http://www.magianeles.com.br/arquivos/7148740.jpg" style="height: 500px; width: 636px;" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, o menino é um homem, pai também. Ele lembrou toda essa passagem de sua vida enquanto vestia o <strong>Manto Sagrado</strong> no corpo de seu herói e o cobria com uma bandeira. Decidiu que não choraria de tristeza pela perda, mas, como naquele dia de 1995, celebraria a união, a energia, a vida e o amor. Tinha certeza que ainda teria muitas alegrias e vitórias em sua passagem terrena, como o Flamengo teve e terá depois daquela derrota. Tudo o que ele mais queria era conseguir ensinar seu filho a amar como o pai dele o ensinou: com dedicação e desprendimento. Tudo se resume a <strong>Raça</strong>, <strong>Amor</strong>, <strong>Paixão</strong> e <strong>Magia</strong>!</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-66501959268315807852011-01-25T14:39:00.002-02:002011-01-25T14:39:20.962-02:00“Lixo Extraordinário” é indicado ao Oscar<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic;">Documentário mostra o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores de Jardim Gramacho (RJ), um dos maiores aterros sanitários do mundo</span></span></i><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"></span></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">O longa-metragem<span> </span><i><span style="font-style: italic;">Lixo Extraordinário</span></i>, que tem direção conjunta dos brasileiros João Jardim e Karen Harley e da britânica Lucy Walker, foi indicado ao Oscar de melhor documentário. O filme, produzido pela brasileira O2 Filmes e a inglesa Almega Projects, já ganhou cerca de 20 prêmios em festivais importantes como Sundance e Berlim. Está em cartaz no Brasil desde sexta, 21 de janeiro.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Os diretores e produtores brasileiros comemoram: “A indicação da Academia joga luz sobre o universo dos c atadores e o trabalho de arte feito com material reciclável. A mistura do olhar estrangeiro com o olhar brasileiro deu força para o filme”, afirma João Jardim, co-diretor. “A indicação ao Oscar dará mais visibilidade à causa dos catadores, veio na hora certa já que o aterro de Jardim Gramacho será fechado em 2012”, conta Karen Harley, co-diretora.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">A produtora executiva do filme, Andrea Barata Ribeiro, ressalta a importância dessa indicação para o Brasil: “É o reconhecimento do cinema nacional, mostra que estamos no caminho certo. A co-produção teve papel fundamental, permitiu juntar esforços para a realização do filme”, afirma Andrea.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-style: italic;">Lixo Extraordinário<span> </span></span></span></i><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">mostra o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">M ais informações no site:<span><span style="color: blue;"><span style="color: blue;"> </span></span></span><span style="color: blue;"><span style="color: blue;"><a href="http://www.lixoextraordinario.net/" target="_blank">www.lixoextraordinario.<wbr></wbr>net</a></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold; letter-spacing: 5pt;">FICHA TÉCNICA</span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Direção:<span> </span></span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Lucy Walker,</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Codireção:</span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">João Jardim</span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">, Karen Harley</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Produção:<span> </span></span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Angus Aynsley, Hank Levine</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Coprodução:<span> </span></span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Peter Martin</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Produção Executiva:<span> </span></span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Fernando Meirelles, Miel de Botton Aynsley, Andrea Barata Ribeiro, Jac kie de Botton</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Música:<span> </span></span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Moby</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Edição:</span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Pedro Kos</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Direção de Fotografia:<span> </span></span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Dudu Miranda</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Codireção de Fotografia:<span> </span></span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Heloisa Passos, Aa ron Phillips</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Mixagem de Som:</span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Aloysio Compasso, José Lozeiro</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Duração</span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">: 99 minutos</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Formato:</span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">RAIN</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Som:</span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">&nbs p;</span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Dolby Digital 5.1</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Janela:</span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">1:85</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Ano de produção</span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">: 2009</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Classificação Etária:</span></span></b><span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"> </span></span></span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">Livre</span></span></div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">Orçamento</span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">: US$ 1,5 milhões</span></span></div><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 12pt; font-weight: bold;">Patrocínio</span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;">: BB Seguro Auto, Ourocap, Eletrobrás</span></span><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Viabilizado pela Lei do Incentivo ao Audiovisual (Art. 1º A)</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; font-weight: bold;">PRÊMIOS E PARTICIPAÇÕES EM FESTIVAIS INTERNACIONAIS</span></span></b><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">SUNDANCE – Janeiro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Público de Melhor Documentá rio Internacional</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">FESTIVAL DE BERLIM - Fevereiro 2010 </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio da Anistia Inte rnacional (AI)</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Público de Melhor Documentário – Mostra Panorama</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">FESTIVAL TRUE/ FALSE (EUA) – Março 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Seleção oficial</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 11pt;"> </span></span><span lang="PT-BR"> </span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">FULL FRAME DOCUMENTARY FESTIVAL (EUA) - Abril 2010 </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Público de Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">DALLAS INTERNACIONAL FILM FESTIVAL (EUA) - Março 2010 </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio Target Film Maker - Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">HOT DOCS (CANADA) - Maio 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Entre os 10 favoritos do público</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">PROVINCETOWN INTERNATIONAL FILM FESTIVAL (EUA) - Junho 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio HBO do Público - Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">SEATTLE</span></span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial;"> FILM FESTIVAL (EUA) - Junho 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio Golden Space Nee dle – Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">MAUI FILM FESTIVAL (EUA) - Junho 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Público de Melhor Documentário Internacional</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">FESTIVAL DE PAULÍNIA (SP) - Julho 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Públic o de Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio Especial do Júri</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">DURBAN INTERNATIONAL FILM FESTIVAL – Agosto 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio de Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Público de Melhor Filme</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio da Anistia Internacional (AI)</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">FESTIVAL DO RIO – Setembro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Première Brasil Hors Concours</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">ECOFOCUS FILM FESTIVA L – Outubro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Público de Melhor Longa-Metragem Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">TRINIDAD E TOBAGO FILM FESTIVAL – Outub ro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">P rêmio do Público de Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">FLAGSTAFF</span></span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial;"> MOUNTAIN</span></span><span style="font-family: Arial;"><span style="font-family: Arial;"> FILM FESTIVAL – Outubro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Juri</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> </span></span><span lang="PT-BR"> </span><span style="font-family: Arial;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">VANCOUVER INTERNATIONAL FILM FESTIVAL – Outubro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Rogers People's Choice Award</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">MOSTRA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO INTERNACIONAL – Novembro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio Itamaraty de Melhor Documentário</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">AMAZONAS FILM FESTIVAL - Novembro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio Especial do Júri</span></span></div><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">INTERNATIONAL DOCUMENTARY F ILM FESTIVAL AMSTERDAM – Novembro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Prêmio do Público</span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span lang="PT-BR" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">STOCKHOLM FILM FESTIVAL – Novembro 2010</span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Silver Audience Award</span></span></div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">INTERNATIONAL DOCUMENTARY ASSOCIATION’S AWARDS – Novembro 2010</span></span><br />
<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Pare Lorentz Award</span></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-56989326973349747192011-01-25T12:38:00.000-02:002011-01-25T12:38:58.895-02:00Trailler ECOS - Ao Anoitecer<iframe src="http://www.youtube.com/embed/v_S_R5PD6sI?fs=1" allowfullscreen="" width="480" frameborder="0" height="295"></iframe>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-82762996888845414142011-01-10T18:05:00.000-02:002011-01-10T18:05:23.776-02:00Vem aí o novo Magia Rubro Negra!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdl63K22GOIvskakLT6fISGpNpXNft-EgVr56Ho0Dfm9scZwPXFgrkJaejsSGuevwT0BRTHow-chgkhkClJufuIR02whGwrMtNh5yh8H7V9TAAq9-YBjQwOSd7yXlMA8VN7Wqww6yy3Kc/s1600/223177624.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdl63K22GOIvskakLT6fISGpNpXNft-EgVr56Ho0Dfm9scZwPXFgrkJaejsSGuevwT0BRTHow-chgkhkClJufuIR02whGwrMtNh5yh8H7V9TAAq9-YBjQwOSd7yXlMA8VN7Wqww6yy3Kc/s640/223177624.jpg" width="476" /></a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-88163623966103893122011-01-03T14:13:00.000-02:002011-01-03T14:13:56.353-02:00NOVAS DATAS DE LANÇAMENTO 2011 Paramount Pictures Brasil (fonte oficial)Para a galera ficar ligada: <br />
<br />
JAN 07- ENTRANDO NUMA FRIA MAIOR AINDA COM A FAMÍLIA (Little Fockers)<br />
<br />
JAN 14- A MORTE E VIDA DE CHARLIE (Charlie St. Cloud)<br />
<br />
JAN 28- DEIXE-ME ENTRAR (Let Me In)<br />
<br />
JAN 28- UM LUGAR QUALQUER (Somewhere)<br />
<br />
FEB 11 - BRAVURA INDÔMITA (True Grit)<br />
<br />
FEV 25 - SEXO SEM COMPROMISSO (No Strings Attached)<br />
<br />
MAR 04 - RANGO (Rango)<br />
<br />
MAR 04 - RAUL SEIXAS: O INÍCIO, O FIM E O MEIO<br />
<br />
MAR 18 - UMA MANHÃ GLORIOSA (Morning Glory)<br />
<br />
MAR 25 - JUSTIN BIEBER: NEVER SAY NEVER (3D) (Justin Bieber: Never Say Never)<br />
<br />
MAR 25 - VIPS<br />
<br />
ABR 01 - O DILEMA (The Dilemma)<br />
<br />
ABR 15 - OS AGENTES DO DESTINO (The Adjustment Bureau)<br />
<br />
ABR 21 - HOP - REBELDE SEM PÁSCOA (HOP)<br />
<br />
ABR 29 - THOR (3D) (Thor)<br />
<br />
MAI 06 - VELOZES CINCO (Fast Five)<br />
<br />
MAI 13 - JULIA'S EYES (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
JUN 10 - KUNG FU PANDA 2 (3D) (Kung Fu Panda 2)<br />
<br />
JUN 24 - TAKE ME HOME TONIGHT (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
JUL 01 - TRANSFORMERS 3 (3D) (Transformers 3)<br />
<br />
JUL 29 - CAPITÃO AMÉRICA: O PRIMEIRO VINGADOR (3D) (Captain America: The First Avenger) <br />
<br />
AGO 12 - COWBOYS & ALIENS (Cowboys & Aliens)<br />
<br />
AGO 12 - THE CHANGE-UP (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
AGO 26 - YOUR HIGHNESS (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
SET 02 - O HOMEM DO FUTURO<br />
<br />
SET 09 - SUPER 8 (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
SET 09 - BRIDESMAIDS (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
SET 23 - THE EAGLE (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
SET 30 - PAUL (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
OUT 07 - JOHNNY ENGLISH REBORN (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
OUT 14 - FOOTLOOSE (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
OUT 21 - PARANORMAL ACTIVITY 3 (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
OUT 28 - INTRUDERS (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
DEZ 02 - THE THING (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
DEZ 09 - GATO DE BOTAS (3D) (Puss In Boots)<br />
<br />
DEZ 16 - TOWER HEIST (Ainda Sem Título Em Português)<br />
<br />
DEZ 30 - MISSION: IMPOSSIBLE GHOST PROTOCOL (Ainda Sem Título Em Português)Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-17157314407396177702010-12-14T11:34:00.000-02:002010-12-14T11:34:32.033-02:00Apenas um ano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHD2_pMFioebJPqsnWvP40FNiXlIltENxPSEId2tphilgteRSZ5XLSKmYJeHol-VFzVx4PxigGtZDPD6nC-5Cu7-FdZYS0EC0gjPOQCn1CuZsuEyCRHbNJza0SSkS-fOmXcvsX3SpvxXk/s1600/flamengo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHD2_pMFioebJPqsnWvP40FNiXlIltENxPSEId2tphilgteRSZ5XLSKmYJeHol-VFzVx4PxigGtZDPD6nC-5Cu7-FdZYS0EC0gjPOQCn1CuZsuEyCRHbNJza0SSkS-fOmXcvsX3SpvxXk/s320/flamengo.jpg" width="320" /></a></div><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:DontVertAlignCellWithSp/> <w:DontBreakConstrainedForcedTables/> <w:DontVertAlignInTxbx/> <w:Word11KerningPairs/> <w:CachedColBalance/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Então é isso: 2010 acabou. Pelo menos no que se refere a futebol. Não foi um ano bom para o Mengão, mas não dá para esperar que todos os anos de uma vida sejam bons. A verdade é que estamos mal-acostumados com títulos em todas as temporadas. Foram quatro anos seguidos levantando pelo menos uma taça, de 2006 a 2009, incluindo aí um tri-campeonato estadual, uma Copa do Brasil e um Campeonato Brasileiro.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É claro que é sempre bom ganhar e eu também quero sempre mais, mas não dá para chorar ou achar que o mundo acabou porque passamos 2010 em branco. O negócio é levantar a cabeça e preparar para 2011. Não estou passando a mão na cabeça ou livrando a cara de alguém, sejam jogadores, comissão técnica, diretores ou presidência. Mas meu Flamengo é muito maior que um ano ruim. São anos e anos de glórias passadas e, com certeza, futuras.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vamos vestir nosso Manto Sagrado como sempre. Sair à rua com nossas cores e nosso orgulho. Não somos torcedores de time pequeno que escondem a camisa quando passam por momentos difíceis. Aliás, não somos torcedores e nem temos camisa. Somos cidadãos cujo Manto Sagrado é baluarte de nossa imensa Nação. Recuso-me a ficar triste e cabisbaixo. EU SOU FLAMENGO!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os arco-irianos podem nos chamar de orgulhosos e marrentos. Não ligo. No que tange a esta paixão, sou mesmo! Meu clube é o maior, o mais querido e absolutamente nenhum outro chega sequer perto da sua grandeza. Deixem as lágrimas para quem ganha títulos esporadicamente e, mesmo assim, quando ganha. A quem não sabe o que é ser rubro-negro. A quem nos tem inveja, medo e respeito.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sou feliz, sou guerreiro, sou, acima de tudo, rubro-negro. Orgulhoso, marrento, apaixonado e convicto. Muitas alegrias hão de despontar nos anos vindouros, assim como nos idos. Nada me tira esta certeza. Então, chorar para quê? Eu quero, e vou, cantar ao mundo inteiro, sem medo de ser feliz, a alegria de ser rubro-negro. EU SOU FLAMENGO. Isso, por si só, é motivo para sorrir.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Magia Neles!!!</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-34506451762477701212010-09-23T12:04:00.004-03:002010-09-23T12:04:58.525-03:00UMA NOITE EM 67 É O DOCUMENTÁRIO MAIS VISTO DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS<div style="color: #cccccc; text-align: justify;">“Uma Noite em 67” , dos diretores Renato Terra e Ricardo Calil, ultrapassou a marca dos 75 mil espectadores, segundo o Filme B, e já é o documentário brasileiro mais visto dos últimos 5 anos. Desde 2005, com “Vinicius”, um documentário nacional não atingia esse público. O filme relembra a final do lendário Festival da Record de 1967, que mudou o rumo da MPB e contou com a participação dos jovens artistas da época Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. Entre as músicas apresentadas na noite histórica estavam “Roda Viva”, “Ponteio”, “Alegria, Alegria”e “Domingo no Parque”. O documentário estreou dia 30 de julho e continua em cartaz. O circuito completo de salas e horários em que o filme está em cartaz está disponível no site <a href="http://www.umanoiteem67.com.br/" target="_blank">www.umanoiteem67.com.br</a> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-40090831994936915202010-09-21T15:07:00.000-03:002010-09-21T15:07:32.017-03:00Real Gabinete apresenta exposição sobre a República Portuguesa no Brasil<div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">O <b>Real Gabinete Português de Leitura</b> apresenta, a partir da segunda quinzena do mês de setembro, a exposição <b>“Imagens da República Portuguesa no Brasil (1910-1922)”</b>, reunindo as principais cenas estampadas nas publicações brasileiras <i>O Malho</i> e <i>Revista da Semana</i>, que tiveram grande influência na vida social, política e literária das três primeiras décadas do século XX.</span></span></div><div style="font-family: inherit;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: 115%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Renomados fotógrafos e artistas do traço cômico da época da República ganham destaque na mostra, que privilegia dois momentos, em especial, em que os governos português e brasileiro foram alvo de críticas nas páginas da imprensa nacional: a Proclamação da República em Portugal, que aconteceu em 05 de novembro de 1910, coincidindo com visita oficial do presidente Marechal Hermes ao país; e o ano de 1922, em que se comemorava o centenário da independência brasileira, exatamente quando Brasil e Portugal decidiram estreitar suas relações.</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: 115%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">O <b>Real Gabinete</b> fica na Rua Luís de Camões, 30 – Centro. O horário de visitação é das 09h às 18h, de segunda a sexta-feira. Para mais informações: (21) 2221-2960 ou (21) 2221-3138.</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><u><span>Serviço:</span></u></b></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span>Exposição “Imagens da República Portuguesa no Brasil (1910-1922)”, </span></b></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span>Abertura:<i> </i></span></b><span>13 de setembro</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span>Horário: </span></b><span>Segunda à sexta: 9 às 18h</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span>Entrada: </span></b><span>livre</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span>Local:</span></b><span> Real Gabinete Português de Leitura</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span>Endereço:</span></b><span> Rua Luís de Camões, 30 - Centro – RJ</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b><span>Telefones:</span></b><span> (21) 2221 3138 e 2221 2960</span></span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span><a href="http://www.realgabinete.com.br/" target="_blank">www.realgabinete.com.br</a></span></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-55322870419472693552010-09-21T10:38:00.000-03:002010-09-21T10:38:07.636-03:00NAOTEMNEMNOME<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"> <span>NAOTEMNEMNOME</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span>Um espetáculo em que o espectador é co-autor da peça</span></div><div> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidcmII_BRi3hZ78Wuf8ajpRyIkbtFEIqDyjd6MDFI4v5T3jn6F4Fk_Yr1IDR67dawzM7gu8UrX5ssZwOh7Nu0Y5C6mwDVULKJmTdcRkWtBuMeb3p9KnK5uwIK3DVmNyTndBuyh6KRHXj0/s1600/outras+%282%29.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span>Perguntas sem respostas. Todo mundo tem. Sobre as angústias da vida, do amor e da morte. Sentimentos inexplicáveis que não têm nem nome. Esse é o mote da peça NAOTEMNEMNOME, uma criação conjunta de duas novas cias. de teatro – Inutilezas e Pangéia, com dramaturgia de Diego de Angeli e Emanuel Aragão que também assina a direção, com estreia marcada para o dia 11 de setembro na Sala Multiuso do Espaço SESC.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidcmII_BRi3hZ78Wuf8ajpRyIkbtFEIqDyjd6MDFI4v5T3jn6F4Fk_Yr1IDR67dawzM7gu8UrX5ssZwOh7Nu0Y5C6mwDVULKJmTdcRkWtBuMeb3p9KnK5uwIK3DVmNyTndBuyh6KRHXj0/s320/outras+%282%29.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 12pt;"></span></b><span style="font-size: 12pt;"><a href="http://www.naotemnemnome.com.br/" target="_blank"><b><span>www.naotemnemnome.com.br</span></b></a></span></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span>Assim como as perguntas da vida que não têm respostas, a peça também não é propriamente uma peça. É uma experiência cênica pouco comum que promete instigar o espectador. O espetáculo propõe a participação efetiva e um comprometimento real do público com a dramaturgia.<span> </span></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span>NAOTEMNEMNOME foi concebido em duas partes distintas, um espetáculo em dois momentos, em dois encontros.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span>As terças, quartas e quintas feiras das 15h30m ás 19h o diretor e dramaturgo Emanuel Aragão estará no teatro para um encontro individual com cada espectador. A ideia proposta é um verdadeiro encontro entre os dois.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
<span></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05hrvlB0UW8_qQ8bDbAEdLRj7MXgQhezN9hu6Kg6W_MibNHi3-rCn0iEPxE_poBArqJQmVX66p2PN8HNGcNje_1bbD7bLG1ay2tyho6NzZQPmgCs6n06yPVyo7OYThTvNLkuMZFCdhlI/s320/outras.JPG" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 12pt;"></span></b><span style="font-size: 12pt;"><a href="http://www.naotemnemnome.com.br/" target="_blank"><b><span>www.naotemnemnome.com.br</span></b></a></span></td></tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05hrvlB0UW8_qQ8bDbAEdLRj7MXgQhezN9hu6Kg6W_MibNHi3-rCn0iEPxE_poBArqJQmVX66p2PN8HNGcNje_1bbD7bLG1ay2tyho6NzZQPmgCs6n06yPVyo7OYThTvNLkuMZFCdhlI/s1600/outras.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span>Essa conversa prévia será colocada em cena de sexta a domingo no segundo encontro, agora entre todo o público e os atores.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span><span> </span>Instigante. Talvez o público receba em cena respostas para suas próprias perguntas. Talvez não.<span> </span>“O que importa é o comprometimento do espectador. Eu não tenho a menor ideia se isso vai dar certo. O “naotemnemnome” funcionar ou não depende de milhares de coisas. Depende do que aconteceu durante o processo de ensaio, do que acontece no dia, dos atores, dos espectadores, do tempo, do que acontece na cidade, se chove ou não, depende dos encontros acontecerem. Não tem como nem por que saber se vai dar certo, na verdade. E essa é a razão de ser do trabalho. Não tem como saber “, diz o diretor Emanuel Aragão. </span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span>Os dois encontros acontecem separadamente e tem uma existência independente. Pode-se escolher ir a apenas um dos dois encontros, porém a maior riqueza do espetáculo acontece com a junção dos dois.</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span>O primeiro encontro acontece durante a semana e para o espectador encontrar o dramaturgo é só comparecer no Espaço SESC de Terça a Quinta entre 15h e 19h. A duração é de aproximadamente 30 minutos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
<span></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span>O segundo encontro acontece de sexta a sábado ás 20h e domingo ás 19h com duração aproximada de 130 minutos. </span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="color: #cc0000;">Serviço:</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="color: #cc0000;"> </span></b><b><span>Espaço SESC - Sala Multiuso </span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>10 a</span></b><b><span> 26 de Setembro</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Os primeiros encontros terão início em 7 de Setembro</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Espetáculo em dois momentos:</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Primeiro encontro: Terça a Quinta, 15h e 19h</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Duração: 30 minutos</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Segundo encontro (apresentação da peça): Sexta e Sábado, 20h e Domingo, 19h</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Duração: 2 horas</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Tel.: (21) 2547- 0156</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Vendas antecipadas, de terça a domingo, 15h às 19h</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span><a href="http://www.sescrio.org.br/" target="_blank"><b><span>www.sescrio.org.br</span></b></a></span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Classificação etária: 16 anos</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>R$ 10 (inteira) / R$ 5 (estudantes e idosos) / R$ 2,50 (comerciários)</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>capacidade de público: 15 pessoas</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span></span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>FICHA TÉCNICA:</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Daniel Kristensen - Atuação e Assistência de Produção</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Diego de Angeli - Dramaturgia</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Emanuel Aragão - Direção e Dramaturgia </span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Liliane Rovaris - Atuação e Produção</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Maria Clara Horta - Atuação</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Ramon de Angeli - Atuação</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Rossini Viana Jr. - Atuação e Produção</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Aurora dos Campos - Cenário</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Cláudia Elias - Fotografia </span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Fernando Britto - Programação Visual</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Tarsila Takahashi - Figurino</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Tomás Ribas - Iluminação</span></b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span>Cia das Inutilezas e Pangéia Cia. de Teatro - Realização</span></b></div><div style="text-align: justify;"> <b><span style="font-size: 12pt;">Mais informações no site: </span></b><span style="font-size: 12pt;"><a href="http://www.naotemnemnome.com.br/" target="_blank"><b><span>www.naotemnemnome.com.br</span></b></a></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-91713866523631108722010-09-21T10:32:00.001-03:002010-09-21T15:30:12.896-03:00Documentário sobre a vida de Ayrton Senna será lançado no Brasil em 12 de novembro<div style="text-align: justify;">A Universal Pictures, distribuída no Brasil pela Paramount Pictures Brasil, confirmou para 12 de novembro o lançamento do documentário sobre a vida de Ayrton Senna no país. SENNA é uma produção Working Title em associação com Midfield Films. A direção é de Asif Kapadia, o roteiro escrito por Manish Pandey e a produção de James Gay-Rees, Tim Bevan e Eric Fellner. </div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTX1v8G_uGUdLX7x5rKCxx4gyd5Mh0Q8HJ6RCLLZ6O7xcCHGv_OvlDfJGm58VEHBijeCFmLNCnVI6ELZKNCvByxsFXgr_4YUl9yyLJf3Rf60vOk0WoxFUIyaLWc_0tGoxRXQoJujoEJUs/s320/91BE_120.jpg_cmyk.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Universal Pictures</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O documentário mostra a notável história de Senna, pontuando suas realizações nas pistas e fora delas, sua busca por perfeição e o status de mito que ele alcançou. SENNA abrange os anos da lenda do automobilismo como piloto de F1, desde sua temporada de estreia em 1984 até sua morte precoce uma década depois. Muito mais que um filme para fãs da F1, a produção expõe uma história extraordinária de maneira inigualável, evitando o uso de muitas técnicas padrões de documentários e favorecendo uma abordagem mais cinematográfica, que faz uso total de filmagens espetaculares, boa parte inédita, tirada dos arquivos da F1.</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik6UzCxg5rb4DovXy-ru2-mGeKY2vHvzjqILYuD5WolarMc1fcb4F7TNAMXSvg17s66fUnmu4dS5D2_4hufMZsvGOKID3NCiQclhbjoE234fWNcuV8trDDSV87SDf3VeYug87QWiYJfo0/s320/88CA_023.jpg_cmyk.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Universal Pictures</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">SENNA foi realizado com completa cooperação da família de Ayrton Senna, que concedeu permissão para que esse fosse o primeiro filme-documentário sobre a vida do piloto; e com apoio tanto da Fórmula Um, que deu permissão à equipe para usar filmagens inéditas, quanto do Instituto Ayrton Senna, organização não-governamental criada em 1994, que oferece educação de qualidade a milhões de crianças e jovens brasileiros.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-38063446514642283052010-08-30T10:58:00.000-03:002010-08-30T10:58:25.721-03:00Desperança<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="margin-left: 0px; margin-right: 0px; text-align: left; width: 1px;" valign="top"><tbody>
<tr><td class="texto-capa" colspan="2"><br />
</td> <td width="5"><br />
</td> </tr>
</tbody></table><div> </div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="329" src="http://www.cronicascariocas.com.br/imagens/desperanca.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="350" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arte: Francci Lunguinho</td></tr>
</tbody></table><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Ele estava deitado em sua cama lendo um livro quando, sem aparente motivo algum, sentiu uma profunda angústia. É certo que sua vida financeira não andava bem das pernas e que o trabalho, além de estressante, não lhe aprazia. Porém, nunca fora de reclamar dessa situação e muito menos de se compadecer dela. Não era afeito a autopiedade. De qualquer forma, o sentimento veio com força e a vontade era de chorar copiosamente.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Começou a pensar nos motivos de se sentir assim e sua mente começou a visitar, de maneira desordenada, vários momentos de sua vida. Mulheres que magoou e descartou ao longo do caminho; amigos que por um motivo ou por outro decepcionou; as coisas ruins que disse em momentos de descontrole àqueles que amava e ainda ama, mas acabou afastando-se por orgulho ou vergonha; as escolhas que fez e que se mostraram equivocadas, levando-o para longe de seus sonhos; os conselhos solenemente ignorados e que se provaram sábios; e mais.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Concluiu que a angústia originava-se de arrependimentos, de culpas e da sensação de tempo perdido. Como se sempre tivesse escolhido errado e que houvesse desperdiçado todas as chances que teve de se realizar e de ser feliz. Uma dor começou a martelar sua cabeça e decidiu caminhar pela casa. Olhou para seus livros, seus CDs, seus DVDs, suas traquitanas eletrônicas que tanto gostava, suas coleções de carrinhos, motos e bonecos, o lar que resumia a sua vida. Não conseguiu enxergar sentido em nada daquilo.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Pegou um cigarro e foi para a varanda. Nunca fumava dentro de casa, pois não gostava do cheiro que o seu vício deixava. Enquanto tragava e soltava a fumaça, olhava para a rua, para o céu estrelado, para a lua brilhante e se sentiu pequeno como nunca antes. Quase quatro décadas nesta terra e não sobrava uma coisa qualquer que se aproveitasse de sua vida. Nada para ser lembrado. Nenhum feito que merecesse registro e posteridade. Sentiu-se um inútil, um fracassado, um embuste.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Aos poucos, a angústia começou a dar lugar à revolta. Começou a culpar os outros pelos seus erros, pelas suas escolhas e pelas suas frustrações. O examinador que não lhe deu nota suficiente, o irmão que não lhe emprestou o dinheiro que precisava, o amigo que lhe virou as costas por causa de uma mulher, a namorada que o largou por causa das outras, até mesmo os pais que não lhe deram uma posição social melhor. Eram pensamentos tolos e logo os descartou para abraçar a culpa que veio ainda mais forte.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Ele voltou para dentro de casa, foi até a estante e pegou uma das garrafas de uísque que nunca bebia, pegou um copo e o encheu. Colocou a garrafa e o copo sobre a mesa. Foi até seu quarto, pegou o estojo em que guardava sua Beretta 9mm, sua arma dos tempos de oficial do Exército. Forrou a mesa com um pano e pegou o material de limpeza. Entre um gole e outro de bebida, desmontou a pistola com extrema facilidade, quase que mecanicamente.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Peças sobre o pano dispostas da mesma maneira que aprendeu quando do serviço militar. Encheu o copo de novo e começou a limpar as peças. Era quase uma terapia que o ajudava a pensar melhor. Enquanto remontava a arma, chegou a uma solução. Poderia não ser a melhor, mas era a única que fazia sentido. Seu pertence favorito estava montado, carregado e reluzente.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Levantou, encheu o copo de novo e o levou, junto com o maço de cigarros e a pistola, para a varanda. Acendeu o cigarro e o fumou lentamente, bebericando a bebida envelhecida e destilada de grãos. Não sentia prazer algum nisso. Jogou a guimba na rua e depositou o copo e o maço no beiral. Ato contínuo, pegou a arma, encostou na têmpora direita e disparou.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">O corpo jogado no chão da varanda vazava uma grande quantidade de sangue e, com ele, em seu vermelho escuro, todos os sonhos, toda a angústia, todas as frustrações, toda a culpa, todas as escolhas, todos os erros, todos os fracassos, toda a revolta, todos os pensamentos tolos e cada um dos anos das suas quase quatro décadas de vida.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="texto-capa" style="text-align: justify;">Há algo mais efêmero?</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-9370061079372754112010-08-09T10:49:00.002-03:002010-08-09T10:49:40.927-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" mce_href="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-10677" height="121" mce_src="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" src="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" title="banner_2010_fabricio1" width="420" /></a></div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Domingo, Dia dos Pais. Reunião de família. Filhos, afilhada (que é uma filha), irmãos, pais, tia e sobrinhas. Três gerações reunidas para um almoço farto e delicioso, com direito a vinho branco e tudo. Para completar, um pote de Häagen-Dazs de doce de leite no sofá. Tudo perfeito para o início do jogo. Mas, que jogo?</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Uma pelada sonolenta que, misturada à lombeira - resultado do almoço regado -, fez-me batalhar durante duas horas com meus olhos que insistiam em se fechar. Parece ctrl-c + ctrl-v, mas foram erros de passe e lançamento em profusão, nenhuma jogada ensaiada, cobranças de falta bisonhas e a nítida e clara impressão, para não dizer certeza, de que além de precisarmos de atacantes e um meia, precisamos também de um técnico.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Sei que a equipe tem suas limitações, mas nada explica que joguemos sem técnica, sem tática e, muito menos, sem vontade e raça. Kleberson, mais uma vez, foi de uma inutilidade tremenda. Aliás, Borja e Val Baiano também. Pet não estava em um bom dia. Aí, como fazer gol? Como diz a máxima, quem não faz, leva. Levamos e voltamos para casa com outra derrota. Estamos descendo ladeira abaixo na tabela e sem esperança de melhora. E tem gente que põe a culpa na camisa de ontem.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Já viram a pança do Renato Abreu? O urubu-rei está totalmente fora de forma. E o que esperar do Leandro Amaral, que não joga há mais de ano? São boas contratações? Creio que sim, mas não são imediatas, não são aquelas que já chegam jogando, aquelas que precisamos neste momento.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Já estamos na décima posição, há quatro jogos sem vencer e há três sem marcar um golzinho que seja. Se continuar neste ritmo, não preciso nem falar no fantasma que vai começar a nos rondar e assombrar, não é? ACORDA, MENGÃO!!!</div><b>MAGIA NELES!!!<br />
EQUIPE</b> Magia Rubro Negra<br />
<a href="mailto:fabricio@magiarubronegra.com.br" mce_href="mailto:fabricio@magiarubronegra.com.br" target="_self">fabricio@magiarubronegra.com.br</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-69654802828436486612010-08-02T20:28:00.000-03:002010-08-02T20:28:40.033-03:00Favorito? Onde? – Por Fabrício Mohaupt<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" mce_href="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-10677" height="121" mce_src="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" src="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" title="banner_2010_fabricio1" width="420" /></a></div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br mce_bogus="1" /></div><div> </div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Esta história de favoritismo é uma balela. Ainda mais em um clássico regional como este. A rivalidade fala mais alto, a torcida cobra e os brios são provocados. Bobagem acreditar que um time é favorito apenas por causa de uns nomes contratados. Filipe Chinelinho? Zé Boteco? Isso é para meter medo? O craque dos caras foi o goleiro! A mãe dele foi a pessoa mais xingada no planeta ontem.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Difícil é jogar sem ataque e com um Kleberson errando passes e lançamentos a torto e a direito. Fica quase impossível. Mesmo com o Léo Moura e o Juan reencontrando o futebol. Meu irmão comentou comigo que o Penta Campeão Mundial está fazendo de propósito. Será? Não sei. Sei é que ele não vem jogando algo que preste há algum tempo. Jogadores que merecem destaque: o Willians, por ser o incansável lutador que é, e o Lomba, seguro, mesmo sendo pouco exigido.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">A verdade é que o jogo foi fraco, de dar sono. Só deu emoção depois dos 41 minutos do segundo tempo. Fora isso, alguns lances bonitinhos (que, como minha irmã sempre diz, é o feio arrumadinho) e esporádicos. Os vascocoínos tiveram mais volume de jogo, mas se alguém esteve mais perto de ganhar foi o Mengão. Não há o que discutir.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">O Prass fez uma sequência milagrosa ao defender três vezes seguidas em um lance só e ao espalmar a cobrança de falta do Pet no finalzinho. Foram as quatro bolas mais perigosas do jogo, sem dúvida alguma. Ainda assim, é muito pouco para o Mais Querido. Não dá para ficar jogando a bolinha de ontem em um campeonato como o Brasileirão. Era para ter crucificado os caras na própria cruz.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">O tal do Borja lembra-me o Obina, só que ainda sem os golos de sorte, mas tão atrapalhado quanto. Quem já me conhece sabe o quanto gosto do Obina, não é? Precisamos de alguém com qualidade para jogar ao lado do Pet e de atacantes que consigam, pelo menos, atacar. Torço para que o Borja queime minha língua e para que o Val Baiano reencontre sua forma física e consiga meter os golos que precisamos. Porém, torço ainda mais para que deixem o Galinho contratar bons artilheiros matadores.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Para encerrar, não me levem a mal, mas desde quando aquela trupe da colina pode ser favorita contra o Mengão? Mesmo que jogássemos com onze Borjas, ainda seria mais meu Flamengo. Eles tremem ao verem este Manto. E isto me foi dito por um ilustre vascocoíno, ex-vice de futebol de lá, que ouviu de seus jogadores que jogar contra a nossa Nação é algo totalmente diferente para eles. Há um medo perene.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Favoritismo? Deles? Ora, faça-me o favor!</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> <b>MAGIA NELES!!!</b><br />
<b> EQUIPE</b> Magia Rubro Negra<br />
<a href="mailto:fabricio@magiarubronegra.com.br" mce_href="mailto:fabricio@magiarubronegra.com.br" target="_self">fabricio@magiarubronegra.com.br</a></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5873545005442517025.post-49554597329472086352010-08-01T06:25:00.000-03:002010-08-01T06:25:22.047-03:00Simetria<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" mce_href="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-10677" height="121" mce_src="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" src="http://magiarubronegra.files.wordpress.com/2010/06/banner_2010_fabricio11.jpg" title="banner_2010_fabricio1" width="420" /></a></div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br mce_bogus="1" /></div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Vou contar uma coisa que pouca gente sabe e só vou contar porque a figura principal da história é o maior ídolo esportivo que eu tenho, ao lado apenas de Ayrton Senna. Para mim, não existe Pelé e, muito menos, Maradona, quando se fala em futebol. Estou, porém, adiantando-me. Vamos do início.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">A história começa em mil, novecentos e setenta e tal. Eu, um menino novinho, com um pai vascaíno que nunca ligou para futebol e do qual recebi as paixões pelo cinema e pelos quadrinhos – mas isso é outra história. Apareceu, então, meu tio Peck, um pernambucano da pacata e distinta cidade de Panelas, no interiorzão de Pernambuco, que veio para o Rio e se tornou um apaixonado torcedor do Botafogo. Eu e meus irmãos éramos vidrados neste tio, o mais novo dos vinte e seis filhos do meu avô materno. Um dos caras mais bacanas que conheci e o tio mais presente.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Além dele, uma amiga de trabalho da minha mãe, a Dra. Márcia, a botafoguense mais fanática que já vi (afinal, torcedor fanático do alvinegro é raro) e a primeira mulher que eu conheci a discutir futebol de igual para igual com o mais entendido dos entendidos do esporte bretão, fez de tudo, junto com ele, para me transformar em um torcedor do time do estádio “Vazião”.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">O fato é que quase conseguiram. Levaram-me a jogos, cantavam-me hinos e me faziam torcer pelo time deles. Não esperavam, porém, que eu fosse resgatado de destino tão cruel e sofredor. O Salvador veio de Quintino e foi ele, com uma ligeira ajuda do Capacete, que fez de mim o mais que apaixonado CIDADÃO RUBRO-NEGRO. O Galinho, meu ídolo maior do futebol (e o de muita e muita gente), fisgou o meu coração para o FLAMENGO.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">O que me impressiona é que não dá para dissociar a imagem do Zico da imagem do Flamengo. Elas se confundem. SEMPRE!!! São simétricas. Não há quem tenha a mesma interação. O único que chega próximo é o Mestre Junior. Não existe presidente, diretor, técnico ou jogador com a mesma identificação. Representante maior de uma imensa Nação!</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Devo a este cara todas as emoções que tive ao longo dessas três décadas de amor rubro-negro. Um cara que sempre suou sangue vermelho e preto. Que nunca se disse de outro time, mesmo quando trabalhou para tantos outros depois. Um cara que respira Flamengo, mesmo estando do outro lado do mundo.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">A primeira coisa que fiz quando cheguei ao Magia foi ir ao encontro que o Moraes promoveu com o nosso ídolo. Pessoas, tremi na base quando o Justino e o Holanda pediram-me para fazer este “serviço”. “Você topa?”, perguntaram. “É claro!”, respondi. Larguei o escritório e saí correndo para o encontro, sem conseguir arranjar uma câmera fotográfica.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">Lá, vi o Galinho receber mais de cinquenta pessoas com um sorriso estampado no rosto durante horas. Assinou tudo o que colocaram na mão dele: camisas, bonés, revistas, livros, faixas e uma infinidade de coisas. Tirou inúmeras fotos e atendeu cada um dos seus fãs. Um rapaz de quase dois metros de altura veio da Bahia para este encontro. Quando viu o Galinho, começou a chorar. Quando viu, Zico deu um tapinha no ombro dele e disse: “Tá chorando por quê, cara? Isso aqui é Flamengo, é só alegria.”. Galera, a gente estava no CFZ e ele disse que aquilo ali era Flamengo. Se eu já o admirava, imaginem a partir daquele momento.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">É O cara da história do mais querido. Um homem honrado que sempre transbordou confiança e inteligência por onde passou. O que ele fizer pelo clube, assino embaixo. Por mais que digam coisas contra ele e inventem crises que não existem. Confio plenamente nele e sigo esperançoso de um futuro melhor para a nossa Nação.</div><div mce_style="text-align: justify;" style="text-align: justify;"><br />
</div><b>MAGIA NELES!!!<br />
EQUIPE</b> Magia Rubro Negra<br />
<a href="mailto:fabricio@magiarubronegra.com.br" mce_href="mailto:fabricio@magiarubronegra.com.br" target="_self">fabricio@magiarubronegra.com.br</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04074780517692648900noreply@blogger.com0