O psicoterapeuta disse que sou hiperativo. A criação deste blog surgiu pouco depois de ser assim diagnosticado. Segundo o site especialista Hiperatividade (que já existia antes do meu blog, mas eu não sabia!), os portadores deste distúrbio são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". Mas garante que "criativo, trabalhador, energético, caloroso, inventivo, leal, sensível, confiante, divertido, observador, prático" são adjetivos que descrevem muito melhor essas pessoas. Eu, particularmente, creio que sou uma mistura disso tudo aí. Cheio de muitas idéias, muitos sonhos e muitos projetos. Muita vontade e muito trabalho. Muitas vertentes e muitas atividades. Sou editor-adjunto do Crônicas Cariocas. Não deixem de visitar minhas colunas: Cinematógrafo; Crônicas; Poesias; e HQs. Ah! Visitem o Magia Rubro Negra , site de apaixonados pelo Mengão, para o qual tive o prazer de ser convidado a fazer parte da especial equipe!!!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Magia no Recreio

É impressionante como um dia que começou como qualquer outro e que não prometia nada de diferente pode mudar de repente. Posso dizer que, graças ao Magia Rubro-Negra, meu dia de ontem foi mágico. Explico: acordei cedo e fui trabalhar normalmente. Aquele trabalho muito “divertido”, trancado dentro de um escritório sem janelas, fazendo toda aquela burocracia de sempre. Eis que, sem menos esperar, recebo uma ligação que mudaria meu dia da água para o vinho.
Quem estava do outro lado da linha era Fábio Justtino. Ele veio com um convite inusitado. Confesso que pensei que fosse trote ou, como chamamos hoje, uma pegadinha. Dizia ele que um grupo de pessoas iria ao CFZ encontrar o Zico e perguntou se eu poderia ir. Como eu poderia negar este “sacrifício” ao meu amigo? Encontrar o maior ídolo esportivo que eu já tive? O cara que é o motivo de eu ser Flamengo? Tipo de “sacrifício” que a gente faz com um sorriso enorme no rosto, feliz como a criança que eu era quando o via jogar.
O negócio era o seguinte: eu tinha que estar, às quinze horas, no posto 12, no Leblon, para encontrar um tal de Moraes. Perguntei como faria isso e ele respondeu meio que com um sorriso de incredulidade: “ora, é só ver um grupo de flamenguistas reunido”.
Saí correndo do centro da cidade e fui para o Leblon. Dito e feito. Um grupo de flamenguistas começava a se formar. Como não podia deixar de ser, todos animados e ansiosos em encontrar o ídolo, o eterno galinho. Foi quando eu conheci o tal Moraes. O cara é uma lenda viva também. Francisco Albertino Moraes é um torcedor das antigas, um dos líderes da Raça Rubro-Negra, que acompanhou o Flamengo em suas viagens, de 1973 a 1993, para todos os lugares do mundo, do Iraque à Líbia, passando pelo Zaire, Arábia Saudita, Kuwait, Japão, Trinidade e Tobago, Marrocos, Bahrein, Gabão, Argélia, Angola, África do Sul, Tunísia, USA, praticamente todos os países da Europa, da América do Sul e Central. Suas aventuras estão no seu site: História de Torcedor. Na seção Opinião, ele também falou sobre o dia de ontem, não deixem de conferir.
Moraes organizou os carros e seguimos viagem. Peguei carona com um novo amigo, Pedro, torcedor apaixonado como eu. Também conosco, um primo do Pedro, que pegamos no caminho, e um casal de baianos, mãe e filho, representantes da torcida FlaBahia, que vieram ao Rio apenas para este encontro. O filho, um pequeno rapaz bem maior que eu; e olha que eu tenho um metro e oitenta e três.
Bom, chegamos ao CFZ e o Moraes começou a organizar o grupo. Éramos, aproximadamente, quarenta pessoas. Ganhamos, cada um de nós, o livro Zico Conta Sua História e fomos encontrar o ídolo. Ele nos recebeu com um sorriso no rosto e uma simpatia gigantesca. O pequeno gigante baiano não segurou a emoção e chorou por estar realizando seu grande sonho de conhecer o Zico. Prontamente, o galinho disse: “Que é isso, cara? O Flamengo é alegria, não precisa chorar não!”. Mas também não perdoa; apareceu por lá um repórter das antigas e Zico mandou a seguinte letra: “Esse aqui é Botafogo, sofreu muito comigo!”.
Zico não é ídolo à toa. Sua qualidade e habilidade, como jogador de futebol, são inegáveis e inquestionáveis, bem como seu profissionalismo. Mas isso não é tudo. Ele é de um carinho enorme com toda a sua torcida. Chegamos e ele cumprimentou cada pessoa, apertou mãos, distribuiu abraços e beijos. Autografou tudo o que pediram que autografasse, bonés, fotos, pôsteres, revistas, livros, camisas e mais camisas, inclusive duas de dois garotos tricolores que apareceram por lá. Tirou centenas de fotos com todos os que estavam presentes. Em momento algum, demonstrou cansaço, desgosto, enfado ou irritação. Pelo contrário, esbanjou simpatia e atenção. Foram duas horas de pura magia ao lado de um ídolo inesquecível. Vale lembrar que a FlaTV estava por lá e registrou o encontro.
Ser Flamengo é algo indescritível. Ainda estou com um sorriso largo no rosto. Essa emoção nenhum arcoiriano sente igual. É uma paixão que eleva o coração rubro-negro, fazendo pulsar ainda mais forte. Não somos torcedores, somos cidadãos da nação rubro-negra. E o galinho personifica todo esse amor que sentimos, ainda hoje; basta observar os olhos dos meninos que treinavam no CFZ e, após o treino, vieram, também, buscar autógrafos do craque em seus uniformes e chuteiras.
Foi uma tarde inesquecível, mágica. Um presente inesperado que ganhei e que vou levar comigo o resto da minha vida. Em suma, ser Flamengo e ter um ídolo como Zico é a expressão maior da felicidade!

Caspian ou Cáspite?


Fui assistir ao novo As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian. A minha resenha já está publicada na minha coluna Cinematógrafo, no Crônicas Cariocas. Posso adiantar uma coisa: não estou animado para ver de novo, mas prometi a meu filho que o levaria.

domingo, 25 de maio de 2008

Programa de Casal!

Hoje, 25 de maio de 2008, eu e minha mulher completamos onze anos sob o mesmo teto. Ela disse que me levaria para um passeio, então. Mandei minha sinusite plantar coquinho e saí assim mesmo. Deixamos as crianças na casa da avó, pegamos a moto e saímos da Ilha em direção à Barra. Fomos ao Downtown, fazer um programa que adoramos: assistir a um filminho no Cinemark e jantar no Tosaka, um bom rodízio de comida japonesa (acho que vou cobrar a propaganda). Escolhemos um filme que não é um dos blockbusters do momento e não nos arrependemos.

Efeito Dominó foi o filme escolhido. A sinopse: inspirado em um fato real extraordinário, conta a história de um roubo ousado e sem solução, que aconteceu há mais de 35 anos em Londres. O filme, um suspense extremamente provocativo, dirigido por Roger Donaldson e estrelado por Jason Statham e Saffron Burrows, faz uma combinação estonteante de intriga, escândalo e perigo. Seus produtores o descrevem como “uma surpreendente história de assassinato, sexo e corrupção que não foi contada”. Em setembro de 1971, construíram um túnel para dentro da caixa-forte de um banco na Baker Street de Londres e roubaram cofres de dinheiro e jóias no valor de milhões e milhões de libras. Nada foi recuperado. Ninguém jamais foi preso. O roubo esteve nas manchetes por alguns dias e depois desapareceu – resultado da obstrução da mesma à imprensa pelo governo do Reino Unido. O filme revela o que estava escondido naqueles cofres. A história envolve assassinato, corrupção e um escândalo sexual com ligações com a Família Real – uma história na qual os ladrões eram os envolvidos mais inocentes. Jason Statham ("Adrenalina") estrela como Terry, o vendedor de carros com um passado desertor, e Saffron Burrows ("Enigma") é Martine, a modelo de sucesso da antiga vizinhança dele que acende sua velha chama e instiga os seus amigos a realizarem o roubo ao banco. "Efeito Dominó" foi filmado ao longo de 10 semanas nas locações em Londres, no Ealing Studios, base da produção, e em Pinewood, onde a parte externa do banco e a esquina da Baker Street com a Marylebone Road foram construídas na área externa do estúdio. Algumas cenas adicionais foram filmadas na Austrália.

Segue o trailer do filme:

Queríamos uma diversão despretensiosa e nada melhor que um filme com o astro de Carga Explosiva e Adrenalina. Enganamo-nos, porém. O filme é bem mais que um assalto a banco regado a testosterona. Efeito Dominó diz-se baseado em fatos reais. Um assalto a banco, cujo cofre que guarda objetos pessoais e valiosos não declarados foi o alvo. O caso foi falado durante dois dias seguidos e, de repente, ninguém mais tocou no assunto, nem para dizer se os bandidos foram pegos ou se escaparam. Os roteiristas pegaram este caso, os boatos sobre ele e criaram uma teoria da conspiração bem interessante. Não vou falar detalhes, mas o fruto do roubo acaba por envolver e complicar gente graúda: máfia, polícia, alta sociedade, políticos e até a família real.

O filme tem uma trama complexa, cheia de idas e vindas, mas em momento algum ficamos confusos ou desorientados. Torcemos pelos assaltantes não só pela simpatia que o roteiro cria, mas, principalmente, porque eles são os menos bandidos na história toda. É um filme bem legal e, para nós, foi uma grata surpresa, pois não esperávamos tanto. Recomendo.

Para completar, antes do filme, vimos o trailer de Hancock, filme de super-herói de Will Smith. Um super-herói em decadência, alcoólatra, mulherengo e desacreditado. O trailer é bem legal e promete um filme interessante. A premissa é bacana: "Ele vai salvar o mundo queira você ou não". Assistam ao trailer e vejam as situações em que ele se coloca, em especial a da prisão. É de matar de rir.


Saímos do cinema contentes e fomos jantar. Meu Deus, como comemos! Foi um festival de sashimis, sushis, makimonos, harumakis, espetinhos e yakisobas. Tudo muito gostoso e bem feito. Se me perguntassem há alguns anos se eu comeria comida japonesa, diria não sem nem pestanejar. Como as coisas mudam, não? Culpa e mérito da minha irmã, que me apresentou a esta maravilhosa culinária.

Como o que é bom, geralmente, dura pouco, tivemos que ir embora. Buscamos as crianças e viemos para casa, que é, afinal, o motivo de toda a nossa comemoração. Pena que ainda estou tomando antibiótico, caso contrário, abriria uma garrafa de vinho. Onze anos sob o mesmo teto não é para qualquer um, não é mesmo? Parabéns à minha esposa por ser tão perseverante! Não é mole aturar este cara aqui. Eu a amo muito!

sábado, 24 de maio de 2008

Ajustando!

A derrota para o América do México não foi só vergonhosa, foi uma bordoada que desmontou o time do Flamengo, que não apresentou ainda, sob o comando de Caio Jr., um padrão de jogo. Hoje, ele decidiu jogar com o Marcinho como meia de ligação. O que significa que ele ainda está buscando a sua formação ideal. É a terceira rodada e ainda não se sabe qual o time que disputará o campeonato. Pelo jeito, ainda não será este, visto que o primeiro tempo foi aquém do mínimo necessário. Ele começou com Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim, Juan, Jaílton, Cristian, Toró, Marcinho, Diego Tardelli e Souza. Parece melhor, mas com Jaílton e Toró, o meio-campo não vinga.

O Flamengo não ameaçou no primeiro tempo. Acabou por sofrer o gol, muito bonito por sinal, e por complicar o seu lado. Entretanto, para o segundo tempo, Caio Jr. lançou Jônatas no lugar de Jaílton e ele entrou com estrela. Em dez minutos, o rubro-negro fez dois gols e virou o jogo. No primeiro, após cobrança de falta do Juan para cabeçada do Fábio Luciano e excelente defesa do Renan, Marcinho, oportunista, aproveitou o rebote e colocou no fundo da rede. No segundo, ótima jogada de Diego Tardelli que só foi parado pelo pênalti que o goleiro fez, mas que nem precisou ser marcado porque a bola sobrou para Souza fazer o seu gol depois de nove jogos sem marcar. Torço para que ele faça disso uma rotina.

Começou, então, um jogo lá e cá. Renato Augusto entrou no lugar do Marcinho, mas não esteve bem, creio que precisa de ritmo. O time criava mais jogadas com o substituído. Aos 20, Souza sentiu o calcanhar e pediu para sair. Obina entrou em seu lugar para delírio da torcida no Maracanã. Aliás, nunca entendi porque a torcida gosta tanto dele; tem estrela, faz seus gols, mas não sabe jogar, viram o drible da vaca que ele tentou dar? Acabou atropelando o marcador. Aos 26, um dos melhores lances do jogo. Nilmar entrou sozinho na área, fez a finta no Bruno e tocou para o gol. Leonardo Moura não desistiu e tirou a bola, incrivelmente, em cima da linha. Pensei que a bola não pudesse ser salva e vibrei com a raça do Léo como se ele houvesse feito um golaço.

A partir daí, o Inter começou uma pressão enorme e o Fla defendeu-se como pôde, tentando jogar no contra-ataque. Houve um lance em que o Jônatas poderia ter lançado o Tardelli, mas prendeu a bola, o que, aliás, é comum este jogador fazer. O que o Tardelli reclamou não foi mole. Preocupa este tipo de situação. Será que o Jônatas tem problemas de relacionamento com os companheiros? Espero que não, pois é muito mais jogador que Jaílton e prefiro vê-lo entre os titulares. Aliás, gostaria de ver como funcionaria o meio-campo com Jônatas, Cristian, Kleberson e Marcinho.

Como eu disse lá em cima, creio que, no próximo jogo, o time não será o mesmo de novo. Caio Jr. está quebrando a cabeça para montar a equipe, mas, pelo menos, tem conseguido bons resultados: são sete pontos em nove. O Flamengo dorme líder do campeonato. Vejamos o que o futuro reserva-nos.

Saudações rubro-negras!!!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Livro Secreto

Ontem, por conta da minha crise de sinusite, passei o dia todo deitado. Aproveitei para ver filmes. Assisti a três: As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa; A Lenda do Tesouro Perdido - O Livro dos Segredos; e 30 Dias de Noite. O primeiro, revi a pedido do meu filho, que ainda não tinha visto. Foi bom, porque farei a cabine de imprensa do novo, As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian, na próxima segunda e é sempre bom estar com o original na cabeça. O segundo e o terceiro são os lançamentos da semana nas locadoras. Sobre 30 Dias de Noite, minha amiga e madrinha, Erika Liporaci, falou em seu blog, Artes & Subversão, e eu não tenho nada a acrescentar, ela foi perfeita em sua avaliação. Diverte, mas não satisfaz.
Sobrou, para comentar, a segunda aventura do caçador de tesouros Benjamin Franklin Gates, vivido por Nicolas Cage. Não é um bom momento para falar sobre este filme, tendo acabado de assistir ao novo Indiana, mas fazer o quê? Na verdade, este segundo filme é melhor que o predecessor. Diverte mais e, apesar de ainda falho, o roteiro é muito superior ao do primeiro.
Ben Gates está famoso, dando suas palestras. Eis que, numa delas, jogam o nome de um ancestral seu na lama, acusando-o de ser o principal conspirador do assassinato de Abraham Lincoln. Começa então uma corrida para restabelecer a honra familiar e, claro, uma corrida em busca de um tesouro há muito perdido.
Há boas cenas, boas piadas, bons efeitos, mas há problemas em relação às informações pouco trabalhadas e truncadas, que não comprometem o resultado da película por causa das cenas de ação e de humor.
Não sai da minha cabeça, porém, que tentaram criar um personagem amálgama de dois outros: Indiana Jones e Robert Langdon, principal personagem dos romances Anjos e Demônios e O Código da Vinci de Dan Brown.
O filme diverte e atende a essa função, que é a principal. Podem fazer a pipoca no forno de microondas e sentar para assistir. Não vai rolar tipo algum de aversão ao filme. É um bom passatempo. Digamos que, de zero a dez, A Lenda do Tesouro Perdido - O Livro dos Segredos merece uma nota sete.
Segue o trailer, para dar aquela prévia a quem for locar:

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Nostalgia atual!


Fui assistir ao novo Indiana Jones e saí maravilhado da sala de cinema. Não há fã da série que não goste deste. Duvido! A minha resenha já está publicada na minha Cinematógrafo, no Crônicas Cariocas, bem como a da minha madrinha, Erika Liporaci, na coluna Luz & Sombras. Posso adiantar uma coisa: estou maluco para ver de novo!

domingo, 18 de maio de 2008

Maratona de Indiana

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal estréia, mundialmente, no dia 22 de maio de 2008. Daqui a menos de uma semana. Aproveitei, então, este final de semana, para rever os três primeiros filmes: Caçadores da Arca Perdida, de 1981; Indiana Jones e o Templo da Perdição, de 1984; e Indiana Jones e a Última Cruzada, de 1989.

Quando o primeiro foi lançado, eu tinha apenas 9 anos. Indiana fez parte da minha infância, da minha adolescência e da minha pós-adolescência. Época muito importante da minha vida e de lembranças marcantes, como o próprio Indiana. Meu pai é fã de cinema e me levava para ver estes filmes. Eu adorava! Isso, por si só, já seria inspiração suficiente para estar ansioso com o novo filme do arqueólogo aventureiro. Entretanto, estou louco para ver como quase vinte anos entre um filme e outro podem afetar a mitologia deste herói.

Não é só no mundo real que se passaram dezenove anos. Os três primeiros filmes foram ambientados nos anos 30 do século passado. O terceiro, em 1938. O novo é ambientado em 1957, precisos dezenove anos. Isto quer dizer que o personagem envelheceu como o ator. A ameaça não é mais o nazismo, mas o avanço vermelho. Vejam a sinopse oficial:

A nova aventura começa no deserto em 1957 - o auge da Guerra Fria. Indy (Harrison Ford) e seu ajudante Mac (Ray Winstone) escaparam por pouco de um encontro com nefastos agentes soviéticos em um campo de pouso remoto.
Agora, o Professor Jones voltou à sua casa na Universidade Marshall – apenas para descobrir que as coisas foram de mal a pior. Seu amigo e reitor da escola (Jim Broadbent) explica que as ações recentes de Indy o tornaram alvo de suspeita e que o governo está pressionando a universidade para que o demita. Ao deixar a cidade, Indiana conhece o rebelde jovem Mutt (Shia LaBeouf), que tem enorme desprezo pelo arqueólogo, mas também uma proposta: Se ele ajudar Mutt em uma missão com razões extremamente pessoais, Indy pode deparar-se com um dos maiores achados arqueológicos de todos os tempos: A Caveira de Cristal de Akator, um lendário objeto de fascinação, superstição e medo.
Mas conforme Indy e Mutt partem para os cantos mais remotos do Peru - terra de tumbas ancestrais, exploradores esquecidos e uma suposta cidade de ouro - eles rapidamente percebem que não estão sozinhos em sua jornada. Agentes soviéticos também estão em busca do artefato, entre eles a fria e devastadoramente bela Irina Spalko (Cate Blanchett), cujo esquadrão de elite está cruzando o globo atrás da Caveira de Cristal, que eles acreditam que ajudará o império soviético a dominar o mundo.
Indy e Mutt precisam encontrar uma maneira de enganar os soviéticos, seguir a impenetrável trilha de mistério, enfrentar inimigos e amigos de moral questionável e, acima de tudo, impedir que a poderosa Caveira de Cristal, caia nas mãos erradas.

Não preciso dizer que estou louco para fazer a cabine de imprensa do filme, não é? Assim que a fizer, publicarei, no Crônicas Cariocas, minhas impressões sobre o filme.

Ponto da sorte!

Ainda é cedo para criticar o trabalho de Caio Jr., mas, com certeza, eu esperava mais. Onde estão as mudanças? Por que insistir com Toró, Jaílton e Ibson? Por que tirar o Kléberson para colocar o Renato Augusto? Por que tirar o Tardelli para colocar o Cristian? De que adianta colocar o Maxi faltando menos de cinco minutos e no lugar do Marcinho? Aliás, Renato Augusto e Cristian deveriam ser titulares.

O jogo foi disputado, mas o Grêmio foi muito, mas muito mais efetivo que o Flamengo. Só não fez gol porque encontrou um Bruno em tarde inspiradíssima e, por duas vezes, a trave. Fora o pênalti que o juiz não marcou. O Flamengo? Bem, o Flamengo defendeu-se bem, conseguiu um pontinho importante para manter a média de dois pontos por jogo, mas não poderia ter ganhado porque, para ganhar jogo, precisa fazer gols e para fazer gols, precisa chutar a gol. Três ou quatro chutes durante noventa minutos é muito pouco. O Grêmio chutou umas vinte vezes.

É notória a carência do Flamengo de um meia armador e de um centroavante. Um meio campo formado por volantes não cria coisa alguma, ainda mais com um Ibson que não é nem sombra do jogador do brasileiro passado e que continua errando mais que acertando. Ficou claro, também, que o Marcinho é melhor pela direita que pela esquerda.

Caio Jr. está devendo à torcida. Não perdeu, mas chegou bem perto. Não venceu e nem correu o risco de vencer. Aos 15 do segundo tempo, o time já demonstrava estar satisfeito com o resultado. O ponto positivo foi que a equipe demonstrou algumas jogadas diferentes, mas só. Muito pouco. É necessário muito mais. O trabalho ainda está no início, é verdade, mas houve uma semana de treinamento para mostrar tão pouco. Haverá mais uma semana para o próximo jogo. Tomara que seja suficiente para apresentar mais.

Saudações Rubro-Negras!!!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian - Trailer

Dia 30 de maio, estreará o novo capítulo da série As Crônicas de Nárnia. Segue a sinopse:

Os personagens da eterna fantasia de C.S. Lewis ganham vida novamente neste novo capítulo da série. Os irmãos Pevensie são magicamente transportados outra vez da Inglaterra ao mundo de Nárnia, onde uma emocionante e perigosa aventura e um teste ainda maior de coragem e do destino aguarda-os.

Um ano depois dos incríveis acontecimentos de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, os reis e rainhas de Nárnia vêem-se de volta ao longínquo e maravilhoso reino e descobrem que mais de 1.300 anos narnianos passaram-se. Durante sua ausência, a Era de Ouro de Nárnia foi extinta, Nárnia foi conquistada pelos Telmarines e agora está sob o domínio do maligno rei Miraz, que governa impiedoso a terra.

As quatro crianças logo encontram um novo e intrigante personagem: o herdeiro legítimo do trono de Nárnia, o jovem Príncipe Caspian, que foi forçado a ficar escondido enquanto seu tio Miraz planeja matá-lo para dar o trono a seu filho recém-nascido. Com a ajuda de um gentil duende, de um corajoso rato falante chamado Reepicheep, de um texugo chamado Trufflehunter e do Duende Negro, Nikabrik, os narnianos, liderados pelos poderosos cavaleiros Peter e Caspian, embarcam em uma fantástica jornada para encontrar Aslam, retirar Nárnia do domínio tirânico de Miraz e restaurar a magia e a glória da terra.

Outra vez dirigido pelo veterano Andrew Adamson, o roteiro é de Andrew Adamson e Christopher Markus & Stephen McFeely e a produção é de Mark Johnson, Andrew Adamson e Philip Steuer. O filme reúne o elenco original e a equipe criativa responsáveis pelo sucesso do primeiro filme da série.

Segue o trailer:

quinta-feira, 15 de maio de 2008

I am legend

Ontem, passei pela locadora e vi que Eu Sou a Lenda havia sido, finalmente, lançado em DVD. Já havia assistido a ele no cinema, mas não resisti e aluguei. Gostei muito desse filme. Filmes sobre o fim da civilização não são novidades, mas a premissa de uma suposta cura para o câncer ser o que leva a humanidade à extinção é ótima. É sair do êxtase e chegar à mais profunda decepção.

O filme conta a história de Robert Neville (Smith), um cientista brilhante, que, apesar disso, não conseguiu impedir o avanço de um terrível vírus impossível de ser detido, incurável e criado pelo homem. De alguma forma imune, Neville é agora o último ser humano que sobrevive na cidade de Nova York, e talvez no mundo. Por três anos, tem enviado mensagens de rádio diariamente, desesperado para encontrar outros sobreviventes que possam estar em algum lugar. Mas ele não está sozinho. Vítimas mutantes da praga, quase vampiros, os Infectados espreitam nas sombras observando cada passo de Neville, esperando que cometa um erro fatal. Talvez a melhor, e única, esperança da humanidade, ele é motivado somente por uma missão: achar um meio de reverter os efeitos do vírus usando seu próprio sangue imune. Mas sabe que está em desvantagem... e rapidamente ficando sem tempo.

A sinopse acima traz um filme de um ator só e ele não compromete, pelo contrário, fiquei muito feliz com a atuação de Will. Ele emprestou ao personagem características ótimas. Neville é inconformado, obstinado e, acima de tudo, sofrido. Sua luta não é só contra o vírus, mas também contra a insanidade que ameaça levá-lo. Essa ameaça, que surge por conta de tudo pelo que passou e pela solidão em que se encontra há tanto tempo, paira sobre ele como uma nuvem negra de desenho animado. As melhores cenas do filme são exatamente as que demonstram este confronto mental. As cenas de ação são apenas uma borda de pizza caprichada.
A cena dele com a cadela, sua única companheira viva, no laboratório, é de comover qualquer um e é um trabalho maravilhoso. Uma das que mais gosto é aquela em que, no alto de seu desespero, pára o carro e a câmera continua pela longa estrada mostrando seu carro parado lá longe; esta cena dimensiona toda a extensão de sua solidão. As conversas com os manequins e a dependência que ele demonstra da civilização e de se sentir em sociedade são sacadas geniais. E, quando finalmente encontra alguém, não sabe mais como lidar com isso.

O filme perde em força justamente quando se transforma em mais um filme de ação, mas nada que estrague o que até então foi apresentado. Não mesmo. O diretor, Francis Lawrence, que até então havia apenas assinado o morno Constantine, surpreendeu e apresentou um filme muito bom, que merece ser visto e revisto.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Lucio Mauro Filho e o Panda Po em Cannes.

O ator Lucio Mauro Filho assinou com a DreamWorks Animation um contrato de dublagem que o torna a voz oficial do urso panda Po, astro da próxima animação da DWA, KUNG FU PANDA. Esta semana, Lucio participará dos eventos do filme no 61º Festival de Cannes, na França. O ator conhecerá e entrevistará Jack Black, que dá vida ao panda Po na versão original do filme, além de estar também com todo o elenco de vozes e diretores, participar da exibição oficial do filme, do tapete vermelho e da festa exclusiva na praia Carlton, após a sessão. KUNG FU PANDA será lançado no Brasil em 4 de julho.

Lucio Mauro Filho está muito animado com a dublagem e com a participação em Cannes. Isto porque ele é um grande fã do ator Jack Black e, principalmente, por ser a primeira vez que um ator brasileiro dublando filmes da DreamWorks irá participar de um evento destes no festival e interagir diretamente com o elenco original e diretores da animação. O encontro com Jack Black e a participação de Lucio no Festival de Cannes serão parte de um programa especial What's On que também mostrará o processo de dublagem e irá ao ar no canal a cabo Universal Channel, no final deste mês. Em sua versão original, KUNG FU PANDA conta com as vozes de Jack Black, Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Jackie Shan, Lucy Liu, Seth Rogen, David Cross e Ian McShane. Jack Black lidera o elenco como o panda Po, o animal mais tranqüilo do Vale da Paz. Dustin Hoffmann fará a voz de Shifu, o mestre de kung fu certinho e durão que recebeu a tarefa de transformar o indisciplinado Po em um lutador de kung fu. Jackie Chan empresta sua voz ao Mestre Macaco, Angelina Jolie será a Mestra Tigresa, Lucy Liu dará vida à Mestra Víbora, Seth Rogen será o Mestre Louva-Deus e David Cross, o Mestre Garça. Juntos eles formarão o grupo dos Cinco Furiosos, experientes mestres do kung fu que irão ajudar Po em sua jornada. Por fim, Ian McShane será a voz do vilão Tai Lung, um feroz e poderoso leopardo da neve, que escapa da prisão e pretende usar suas habilidades de kung fu para destruir o Vale da Paz.
As fotos são cortesia da Paramount.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Casablanca

Estou em casa, de cama, por conta de uma gripe medonha. Resolvi, então, aproveitar o momento para rever um grande clássico do cinema: Casablanca.

O filme conta a história de amor vivida por Rick Blaine e por Ilsa Lund. Um gigantesco amor cujo maior adversário é uma grande causa, a resistência ao nazismo. Após viverem um inesquecível romance em Paris, eles se separam de maneira abrupta. Só voltam a se encontrar na cidade de Casablanca, no Marrocos, penúltimo ponto na rota de fuga à América. Os refugiados que ali residiam necessitavam de um visto (Letter of transit) para Portugal, e apenas em Lisboa embarcariam em um navio para o Novo Mundo.

O encontro é casual, Ilsa e seu marido, Victor Laszlo, importante líder da resistência tcheca, precisam de dois vistos que foram roubados de mensageiros nazistas e que, coincidentemente, foram parar na mãos de Rick. Rick e Ilsa encontram-se e relembram o passado que tiveram juntos. Momentos marcados pela inesquecível música As Time Goes By.

Casablanca é um dos maiores filmes da história cinematográfica e, por ironia, era considerado por todos os envolvidos uma obra secundária. Uma história muito bem ambientada que quase não se percebe que quase todo o filme foi feito em estúdio e não no Marrocos. Interpretações memoráveis de Humphrey Bogart, com o seu cínico, mas carismático Rick; e de Ingrid Bergman, com a sua linda e dividida Ilsa. Aliás, como era linda esta atriz!

Um dos personagens que mais gosto é o corrupto Capitão Renault, vivido pelo ator Claude Rains, que conseguiu uma indicação ao Oscar por causa deste papel na categoria melhor ator coadjuvante. Ele mesmo se diz sem escrúpulos e só conhece uma pessoa com menos que ele: Rick.

Casablanca foi indicado também nas categorias de melhor ator (Humphrey Bogart), melhor fotografia, melhor edição, melhor trilha sonora – comédia/musical, melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro, tendo vencido as três últimas.

A grande força do filme está nos seus diálogos, muitos deles inesquecíveis. "Estou de olho em você, garota.", “Toque, Sam. Toque As Time Goes By." e “De todos os bares de todas as cidades do mundo todo, ela entra no meu.” são algumas das mais memoráveis.

Casablanca é o tipo de filme que qualquer um que se diga cinéfilo deve ter em sua história de leitura cinematográfica. É obrigatório assistir a este filme, de preferência, mais de uma vez. É como vinho, fica melhor as time goes by.

domingo, 11 de maio de 2008

Presentes!

Por conta de uma lata que um torcedor rubro-negro atirou a campo no campeonato passado, na partida contra o Grêmio, em 21 de outubro, o Flamengo foi punido pelo Superior Tribunal da Justiça Desportiva (STJD), que, porém, aceitou que o time da Gávea não cumprisse a punição no último jogo da equipe no Maracanã pelo Brasileirão de 2007, contra o Atlético-PR, em 25 de novembro, na penúltima rodada da competição. Assim sendo, a punição ficou para o jogo de abertura do Brasileirão deste ano. Aliás, uma punição para lá de besta, uma vez que é impossível para qualquer clube impedir este tipo de ato de um torcedor mal-educado, que é o que mais tem por aí. Não adianta dizer que o fulano vai pensar duas vezes antes de fazer de novo, já que provavelmente vai prejudicar sua equipe, uma vez que uma coisa dessas não passa pela cabecinha de um tipo desses. Só quem se prejudica é o clube, mais ninguém.

Mas, o que era para ser uma punição, dadas as circunstâncias do momento vivido pelo clube, com a eliminação inesperada da Libertadores, acabou tornando-se um presente. O Flamengo pôde jogar sem a pressão que a torcida faria a cada erro do time e não foram poucos. Maior presente ainda foi o Santos que veio jogar neste domingo, Dia das Mães. Um time recheado de garotos, bem desentrosado, que, apesar de boas promessas, precisa de muito amadurecimento.

C
aio Jr., técnico estreante do Flamengo, para não desprestigiar o time que começou jogando a fatídica partida contra o América do México e, também, não os deixar com a moral ainda mais baixa, lançou o mesmo time. Porém, com um posicionamento diferente: em vez de Jaílton, Kléberson, Ibson e Toró, o que vimos foi Jaílton, Toró, Kléberson e Ibson. Melhorou um pouco, mas, ainda assim, é duro ver Jaílton e Toró jogando. Mais duro ainda é ver como o Ibson, jogador que gosto tanto, continua errando tanto. Só acertou duas coisas neste jogo, o bonito chute do segundo gol e uma boa jogada no segundo tempo em que finalizou rente à trave. E o Souza, o atacante que não faz gol? Acertou uma cabeçada no travessão no primeiro minuto e só!

O primeiro gol saiu após um lançamento de Ronaldo Angelim para Juan, que, com um toque na bola, deixou Marcinho de cara para o gol. Ele não perdoou e, com um petardo, fez um bonito gol. Mais bonito foi o seu lance no segundo gol, em que, após receber passe de Kléberson, tocou de calcanhar para deixar Ibson livre para acertar bonito chute no ângulo do goleiro santista.

O segundo tempo trouxe mudanças: o técnico Emerson Leão sacou Hudson e Paulo Henrique e colocou Vítor Júnior e Moraes; mas, ainda assim, o Santos pouco ameaçava. O Flamengo tocava bola, satisfeito com o resultado. Caio Jr., sem novidade na escalação do time, também foi sem novidade nas alterações, a não ser a ordem. Tirou Souza e colocou Tardelli, que, num lance parecido com o do gol da final da Taça Guanabara, aos 25, acertou a trave. Também tirou Kléberson, que acertou um lindo chute muito bem defendido pelo Douglas, e colocou Cristian (Por que o Kléberson?) e, depois, sacou Ibson para entrada de Obina.

O
terceiro gol saiu aos 29, num bom lance de Leonardo Moura que centrou para Juan, o melhor em campo, chutar mal, em cima do goleiro. Por sorte, a bola passou e entrou. Prêmio para o pequeno guerreiro Juan.

Aos 45, Bruno derrubou Moraes na área e a penalidade foi apontada pelo árbitro. Aos 46, o mesmo Moraes cobrou bem e colocou a bola no seu lado direito enquanto o Bruno foi para o outro lado. 3 a 1, resultado que deixa o Flamengo na primeira colocação do certame.

Há muito trabalho a ser feito ainda. Caio Jr. terá uma semana pela frente para imprimir seu jeito ao time. Creio que, com a vitória de hoje, isso será um pouco mais fácil. Espero, porém, que as mudanças aconteçam, até porque os presentes de hoje não acontecerão no próximo jogo, dia 18 de maio, contra o Grêmio, no Rio Grande do Sul.

Saudações rubro-negras!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Vexame! Mico!

Estou aqui, sentado em frente ao computador, há uns dez minutos, sem saber o que escrever, tão embasbacado que me sinto. Comentei, hoje de manhã, que este clima de festa incomodava e que o Joel tinha razão em se preocupar com isso. O que era uma festa virou um grande mico, o maior em muito tempo. Um verdadeiro vexame.

O Flamengo começou o jogo bem, apesar daquele meio-campo que eu venho falando há tempos que não gosto: Jaílton, Kléberson, Ibson e Toró. A única diferença foi o Kléberson no lugar do Cristian; até aí, seis por meia dúzia. Meu problema, porém, é sempre com Jaílton e Toró. O Ibson, que perdeu seu futebol não sei onde, mais uma vez, errou tudo. Mesmo assim, o Flamengo dominava o jogo por conta de seus laterais. Mas acabou caindo de produção, sobretudo por conta de um ataque inoperante em que Marcinho omitia-se e Souza, o atacante que não faz gol, isolava bolas e mais bolas, sempre com um sorrisinho no rosto.

Como diz uma máxima do futebol, quem não faz leva e o Flamengo levou o primeiro num lance que só posso considerar estranho. Cabañas chutou uma vez, a bola bateu num jogador do Flamengo e voltou para ele; Cabañas chutou a segunda vez, a bola bateu num jogador do Flamengo, bateu na cara dele e sobrou para ele acertar um chute incrível.

O 1 a 0 não preocupou o Flamengo, que achou que não era temerário o placar e que, com a vantagem que tinha, poderia administrar o jogo. Mas continuou sem fazer o seu gol e, mais uma vez, foi castigado. Aos 38, contra-ataque do América. Esqueda recebeu livre e tocou na saída do Bruno. O que era festa e certeza virou nervosismo e dúvida. O time passou a jogar na base do desespero, mas esbarrava na inoperância do ataque e nos erros de passe que nasceram do nervosismo.

O time voltou para o segundo tempo com Obina no lugar de Klebérson. Confesso que não entendi. Não sou técnico, nem sei jogar bola direito, mas não entendi o porquê de tirar o Klebérson que, do meio-campo, era o único que fazia jogadas com o Juan, e deixar o Ibson ou, mesmo, deixar o Souza. Aos 10, tirou, finalmente, o atacante que não faz gol e, pelo jeito, nem sabe mais chutar e colocou Tardelli. Só que o meio-campo não ajudava. Mesmo assim, o Flamengo continuou dominando o jogo e criando chances. O América ficou na defesa, explorando apenas os contra-ataques e sustentando o seu ferrolho. Em dado momento, a TV mostrou que o Flamengo havia chutado dezenove vezes e o América, apenas seis, mas o placar estava 2 a 0 para eles. Como quem não faz, leva, aos 32, numa cobrança de falta, que desviou na barreira e matou o Bruno, fizeram 3 a 0.

A partir daí, nervosismo puro. Joel resolveu colocar o Renato Augusto, mas no lugar do Jaílton. O Ibson, que jogou absolutamente nada, continuou em campo. O porquê, só o Joel sabe. Aos 39, Juan, bobamente, foi merecidamente expulso. E o que parecia impossível, aconteceu: o Flamengo perdeu por três gols de diferença e foi eliminado. A soberba foi severamente castigada.

Caio Jr. receberia um time em excelente fase, mas acabou ganhando um time em pedaços. Ficou provado que o Flamengo depende muito da estrela de Joel e de Obina. Como nenhuma das duas brilhou hoje, ficou este sabor amargo na boca da torcida.

O mico foi tão grande que apagou todo o brilho da final de domingo, que ocorreu há apenas três dias. Souza e Obina são atacantes bons o suficiente para o Flamengo? Ibson merece um investimento tão grande, quatro milhões de euros, para a sua permanência? Como ficará o meio de campo do Flamengo com Caio Jr.? Será que Toró e Jaílton serão ainda titulares absolutos?

Algumas certezas ficaram: como a ausência do Fábio Luciano é sentida; como o Leonardo, que entrou em seu lugar nessa partida, é lento e perdido na marcação; como o Flamengo depende dos seus laterais; como as jogadas ensaiadas fazem falta; como o rubro-negro precisa de atacantes decentes, atacantes que façam gols; como nem sempre é bom contar com a sorte; e como não existe jogo ganho.

O sonho acabou. Só resta esperar que o Brasileiro traga-nos alegrias. O Flamengo, no entanto, passou da certeza à dúvida em noventa minutos, a torcida está mais uma vez com um pé atrás, para não dizer os dois. Que herança deixou o Joel para o Caio Jr.. Tomara que ele consiga juntar os cacos e organizar o time, caso contrário, o Flamengo, que domingo era considerado um dos candidatos a campeão brasileiro deste ano, lutará novamente contra o fantasma do rebaixamento. Pode parecer exagero meu, mas esta eliminação, do jeito que foi, abala a moral de qualquer time. Oxalá o Caio Jr. consiga administrar esta situação.

Saudações rubro-negras!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Homem de Ferro é Sucesso de Bilheteria no Brasil e no Mundo

O primeiro lançamento da parceria Paramount Pictures e Marvel Entertainment já bateu vários recordes. O filme HOMEM DE FERRO já foi visto por mais de 1,08 milhão de pessoas no Brasil desde a sua estréia, no último dia 30 de abril. O número, alcançado em cinco dias de exibição, já corresponde a maior abertura de 2008 no país. Em termos de bilheteria, no mercado internacional como um todo, o filme já alcançou mais de US$ 200 milhões.

O filme também bateu outros recordes: usando como critério apenas os primeiros filmes das franquias, a abertura de HOMEM DE FERRO é a segunda maior de um filme original da Marvel, ficando atrás apenas do primeiro filme de Homem Aranha. Já entre todos os filmes da Marvel, HOMEM DE FERRO tem a quarta maior abertura em público, ficando atrás apenas dos três filmes do Homem Aranha.

Contabilizando os cinco primeiros dias, este é o lançamento com maior público da Paramount Pictures Brasil. E contabilizando apenas os três dias do fim de semana é a segunda maior abertura na história da Paramount, ficando atrás apenas de Shrek Terceiro e a maior abertura de um filme original lançado pela Paramount.

HOMEM DE FERRO está em cartaz em 556 salas em todo o país, com cópias dubladas e legendadas.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Speed Racer - Crítica e Trailer

Hoje, fui à cabine de imprensa do filme Speed Racer. Para quem não sabe, cabine de imprensa é o nome dado à sessão especial para jornalistas. Assisti ao filme e já fiz meu texto com minhas impressões sobre ele. Querem saber o que achei do filme? Leiam a crítica! É só clicarem aqui.
Aqui vai um petisco para abrir o apetite de vocês. O trailer legendado do filme:


segunda-feira, 5 de maio de 2008

Indiana Jones - Trailer 2

Saiu o novo trailer do filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Show de bola! Dá uma sensação nostálgica maravilhosa, uma vontade de rever todos os outros filmes antes de ir ao cinema assistir a esse. É difícil encontrar alguém que não tenha visto e não tenha curtido os filmes do bom e velho Indy, com seu chapéu e seu chicote, sempre pronto para uma nova aventura. Eu, particularmente, gosto muito do primeiro e terceiro filmes. O segundo é bom, mas não está no mesmo nível dos outros dois. Estou ansioso para ver o quarto. Vai aí um tira-gosto para a galera.

domingo, 4 de maio de 2008

MENGÃO CAMPEÃO!!!

Quinze horas e quarenta e cinco minutos, liguei a televisão para assistirmos ao jogo, eu e meu amigo Flavio, que veio da Tijuca à Ilha, deixando uma televisão de 60 polegadas para nos fazer companhia, a mim e a minha família. Pouco depois, a escalação do jogo. Quase tive um infarto com o meio de campo: Jaílton, Cristian, Toró e Ibson. O jogo começou e o Botafogo ditava o ritmo. Jogo disputado e nervoso, com cotoveladas e entradas duras. O juiz começou a distribuir cartões para não perder o controle e conseguiu mantê-lo. O Flamengo chegou com muito perigo ao gol, mas Ibson furou bisonhamente e perdeu um gol incrível. A partir daí, só Botafogo. Mas foi num lance bobo que o Botafogo fez o seu gol. Falta cobrada e um frango do Bruno com inestimável auxílio do montinho artilheiro. Sei que todo goleiro, mesmo os melhores, tomam seus frangos de vez em quando, mas logo o Bruno? Logo numa decisão? O Botafogo oferecia mais perigo, mas o jogo era bem disputado e a posse de bola dividida. O primeiro tempo ficou neste 1 a 0, ou seja, a decisão era o segundo tempo, que começaria sem vantagens para os dois times, quem fizesse gol levava a taça, se ninguém fizesse, decisão por cobranças de pênalti.

O frango de Bruno

Veio o intervalo e o Joel decidiu mexer. Colocou em campo Obina e Tardelli, não entendi o porquê de tirar o Cristian, mas vibrei com a coragem de tirar o Ibson, que errou tudo o que tentou no jogo. Ainda não sei onde ele esqueceu seu futebol, de repente numa dessas viagens aos vizinhos sul-americanos.

A mexida surtiu efeito, e o xodó iluminado da torcida rubro-negra fez um gol logo aos quatro minutos. Obina pode não ser melhor que Eto’o, mas é um cara de estrela. Fez um gol que trouxe a vantagem novamente ao Flamengo e toda a tranqüilidade que precisava para dominar o jogo no segundo tempo. O Botafogo ficou perdido, mais preocupado em cavar faltas, com jogadores jogando-se ao chão toda hora, e reclamar das marcações do que propriamente jogar futebol. O Flamengo jogou para ser Campeão; o Botafogo, não! Diego Tardelli foi o nome do jogo e provou, mais uma vez, que merece ser titular. Foi o jogo dele, com direito a gol próprio e a passe para outro gol de Obina, quase igual ao gol da primeira partida da final, só que pelo lado esquerdo do ataque. Tardelli fez ainda uma jogada linda em que quase fez gol de cobertura, lance defendido pelo bom goleiro Renan. Outro jogador que merece enorme destaque é o Juan. Sua jogada, no segundo gol, foi maravilhosa e sua partida também.

Os três do Flamengo

Não há desculpas neste jogo, não há desculpas neste ano. Não houve suposto erro de arbitragem que influenciasse o resultado. O Flamengo foi Campeão por competência, com convicção. O resultado foi incontestável e justo. A única coisa que sobra aos alvi-negros é a certeza de que foram excelentes adversários. Bom, se quiserem, podem ficar ainda com o chororô! Quanto ao Flamengo, só festa!

A festa do Campeonato

O último tricampeonato do Flamengo foi com vitórias sempre em cima do Vasco. Será que ano que vem seremos tricampeões com os três campeonatos em cima do Botafogo? Não sou dado a previsões, mas, se isso acontecer, o Bota tomará de vez o lugar do Vasco com o “vice de novo”!!! O Botafogo não consegue livrar-se do estigma de nadar, nadar, nadar e morrer na praia!

Deixando as gozações de lado, o Botafogo foi um grande adversário que, com isso, valoriza ainda mais a conquista do Flamengo. É um time organizado, cheio de jogadas ensaiadas e de bons jogadores. Parabéns ao time de General Severiano por tudo o que apresentaram neste campeonato.

Agora, vocês viram a torcida do Flamengo? Que coisa maravilhosa! Que me perdoem os torcedores arcoirianos, mas ser torcedor do Flamengo é bom demais!!!

The Dark Knight - Trailer

Na última postagem que fiz sobre Batman - O Cavaleiro das Trevas, falei que um novo trailer do filme seria disponibilizado neste domingo, aquele que os participantes do ARG de São Paulo (sigla de Alternate Reality Game) assistiram na última segunda-feira. Pois bem, ele apareceu no site http://www.whysoserious.com/happytrails/, um dos sites da já famosa e bem elaborada campanha viral.
O trailer tem muita ação e algumas surpresas, como uma rápida aparição do promotor Harvey Dent como o vilão Duas-Caras. Divirtam-se!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Homem de Ferro


Galera, por problemas particulares, não fui à cabine de imprensa do filme na segunda-feira passada. Assisti ao filme ontem em uma sala de exibição lotada. Fila para entrar no shopping, perda de tempo enorme para estacionar, fila para entrar na sala (ainda bem que eu já havia comprado o ingresso, porque a fila para isso era gigantesca), fila para comprar o lanche, fila para pagar o estacionamento e congestionamento para sair do shopping. Mas, quer saber? Valeu tudo isso.

A crítica já está publicada na minha coluna Cinematógrafo no Crônicas Cariocas. Se quiser ler, clique aqui. Posso adiantar o seguinte: o filme tem 126 minutos e você sai de lá com a impressão que foi rápido demais e com a sensação de quero mais. A boa notícia é que parece que o segundo filme está sendo planejado para 2010.